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quinta-feira, janeiro 14, 2010

A VERDADE SOBRE TERAPIA OCUPACIONAL 1ªPARTE

NOTICIAS PELO MUNDO


A gênese da terapia ocupacional está na cultura. Aos que a ela são apresentados, exige-se sólida base cultural. É importante compreender que, mesmo antes de se tornar profissão, já era assim.
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A humanidade sabe que é verdade que "quem canta seus males espanta" e que "quem trabalha não tem tempo para caraminholas", ou seja, são formas que expressam o caráter preventivo em higiene mental. Na tradição cultural, fazer algo é tomar uma atitude e tentar se antecipar ao problema. É o conhecido "cuidar do espírito", tão em voga entre gregos, troianos e romanos.
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Hoje, na abrangência da cultura teleguiada, a terapia ocupacional é slogan de marketing: "Faça você mesmo sua terapia ocupacional com a lã Ursa Maior" ou "Com este maravilhoso aparelho, suas tardes de terapia ocupacional passarão mais e mais depressa." Hobbies, manias, jogos de vareta, panos, tintas, botões. Vale tudo. Esse tipo de publicidade tem muitos sentidos: seu tempo ocioso não pode ficar tedioso, então faça uma atividade qualquer; para que seu trabalho não ocupe todo o seu tempo, facilite-o com algo lúdico, atraente. É sabido que, ao longo do tempo, o fazer atividades tem contribuído (e muito!) para afastar os maus espíritos, os tormentos da alma, os sentimentos indesejados e as doenças.
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As brincadeiras, os jogos, os passeios, tudo isso facilita a aproximação com os deuses, impregna a alma com o belo, organiza o cotidiano e provoca sentimentos de alegria e de felicidade. A propósito, o primeiro slogan da terapia ocupacional data de 131-200 d.C. e diz: "A ocupação é o grande médico da natureza." O nome do publicitário: Cláudio Galeno e Pérgamo.
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A idéia de transformar trabalho, ocupação e atividades como instrumento profissional-terapêutico nasceu e se desenvolveu nos Estados Unidos. Grupos de profissionais criaram o Comitê de Higiene Mental no início do século movidos, décadas depois pôde-se comprovar, pelo caráter racionalista-iluminista-humanista dos grupos de Pinel. Marcada por esse caráter, em 1917 Eleanor Clark Slagle começou a treinar moças de família, maternais e habilidosas, como "auxiliares de reconstrução" para salvar doentes mentais e traumatizados de guerra. Os médicos eram os instrutores dessas moças e, portanto, orientadores do modelo de prática clínica.
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No Brasil, quase que simultaneamente, médicos assistiam ou orientavam a chamada laborterapia (a exemplo do alemão erman Simon). Tivemos o privilégio de ter novos campos abertos por nomes como Ulisses Pernambucano (PE), Franco da Rocha (SP), Henrique de Oliveira Mattos (SP, primeira tese de doutorado da Faculdade de Medicina da USP sobre laborterapia), Jorge Gonçalves (SP, também com tese de doutorado sobre o tema, na USP), Nise da Silveira (RJ) e, especialmente, o entusiasta, médico e quase terapeuta ocupacional, Luis da Rocha Cerqueira.
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Até 1950, nos Estados Unidos, Europa e Brasil, foram parcialmente os médicos que desenvolveram os estudos e as investigações empíricas que contribuem até hoje para o estabelecimento de teorias da técnica para terapia ocupacional. No Brasil, a partir de 1959, a Dra. Maria Auxiliadora Cursino Ferrari manteve-se, depois de um curso técnico de dois anos, como a precursora, aluna, professora e coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional criado pelo Instituto de Reabilitação do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da USP. "Marici" transformou esse curso em faculdade, abrindo espaço para o futuro curso de pós-graduação da Saúde Pública) (USP)= e para nossas carreiras universitárias.
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Esta apresentação é, antes de tudo, nossa homenagem à coragem e perseverança de "Marici". Ela, agora, sempre mesma, encabeça a linha de frente para a abertura do curso de pós-graduação em Terapia Ocupacional na USP. No final do século, ainda sem pós-graduação, estrito senso, terapeutas ocupacionais continuam sua formação em cursos correlatos. E continuam lutando para ampliar os espaços de aprendizado e atuação.
"CONTINUA"




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