

É fácil dizer uma palavra amável e conciliadora, mas às vezes nos custa pronunciá-la.
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"Existem homens que lutam um dia e são bons. Outros lutam um ano, e são melhores. Existem outros ainda que lutam durante muitos anos, são muito melhores. Mas há os que lutam uma vida inteira: estes são os imprescindíveis".
"Existem homens que lutam um dia e são bons. Outros lutam um ano, e são melhores. Existem outros ainda que lutam durante muitos anos, são muito melhores. Mas há os que lutam uma vida inteira: estes são os imprescindíveis".
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Estas palavras de Bertolt Brecht nos convidam a refletir sobre o quanto são necessárias pessoas que todos nós conhecemos; gente que parece não se cansar nunca, que se faz sempre presente, que sempre está acima do ambiente em que vive: seres humanos que agem como um catalizador de tudo que é positivo naqueles que os rodeiam.
Estas palavras de Bertolt Brecht nos convidam a refletir sobre o quanto são necessárias pessoas que todos nós conhecemos; gente que parece não se cansar nunca, que se faz sempre presente, que sempre está acima do ambiente em que vive: seres humanos que agem como um catalizador de tudo que é positivo naqueles que os rodeiam.
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Se pararmos para pensar, há inúmeras pessoas assim, que apresentam naturalmente em suas vidas esta estabilidade emocional e esta maturidade que as tornam acostumadas a promover os demais, passando, elas mesmas, quase despercebidas. Como todos, elas sentem de vez em quando a tentação de deixar de fazer esse trabalho discreto mas eficaz, de que se encarregam, sentem-se às vezes fartas de ter que ouvir, animar, intermediar, conciliar...
Se pararmos para pensar, há inúmeras pessoas assim, que apresentam naturalmente em suas vidas esta estabilidade emocional e esta maturidade que as tornam acostumadas a promover os demais, passando, elas mesmas, quase despercebidas. Como todos, elas sentem de vez em quando a tentação de deixar de fazer esse trabalho discreto mas eficaz, de que se encarregam, sentem-se às vezes fartas de ter que ouvir, animar, intermediar, conciliar...
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Entretanto, essas pessoas que conseguem fazer tudo isso de modo natural, passando a considerar tal esforço como algo de sua rotina diária, são as que conseguem criar e manter um ambiente de trabalho, de otimismo e de bom entendimento entre todos. São tais homens e mulheres, esses, cuja influência muitas vezes passamos a dar valor no dia em que nos faltam, e talvez só então percebamos que seu papel era fundamental, que o clima positivo que criavam ao seu redor provinha do fato de terem se habituado a pensar nos demais, a não se cansar de enxugar as lágrimas de uns e outros, a sugerir, com carinho e lealdade, o que era preciso melhorar, a relaxar a tensão que muitas vezes criadas por simples insignificâncias.
Entretanto, essas pessoas que conseguem fazer tudo isso de modo natural, passando a considerar tal esforço como algo de sua rotina diária, são as que conseguem criar e manter um ambiente de trabalho, de otimismo e de bom entendimento entre todos. São tais homens e mulheres, esses, cuja influência muitas vezes passamos a dar valor no dia em que nos faltam, e talvez só então percebamos que seu papel era fundamental, que o clima positivo que criavam ao seu redor provinha do fato de terem se habituado a pensar nos demais, a não se cansar de enxugar as lágrimas de uns e outros, a sugerir, com carinho e lealdade, o que era preciso melhorar, a relaxar a tensão que muitas vezes criadas por simples insignificâncias.
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Isso me faz lembrar daquele velho filme de Frank Capra, intitulado "Como é belo viver", em que o protagonista se acha desesperado, a ponto de suicidar-se, e um simpático anjo o faz ver como sua vida tinha sido valiosa e o muito que repercutira para o bem de muitíssimas pessoas.Para demonstrá-lo, o anjo concede ao protagonista o privilégio de ver o que teria sucedido na vida de algumas pessoas se ele não tivesse existido e, em conseqüência, não tivesse podido ajudá-las. Graças a isso, ele recupera a alegria de viver, passando a compreender tudo o que uma existência normal pode trazer à vida de tanta gente.
Isso me faz lembrar daquele velho filme de Frank Capra, intitulado "Como é belo viver", em que o protagonista se acha desesperado, a ponto de suicidar-se, e um simpático anjo o faz ver como sua vida tinha sido valiosa e o muito que repercutira para o bem de muitíssimas pessoas.Para demonstrá-lo, o anjo concede ao protagonista o privilégio de ver o que teria sucedido na vida de algumas pessoas se ele não tivesse existido e, em conseqüência, não tivesse podido ajudá-las. Graças a isso, ele recupera a alegria de viver, passando a compreender tudo o que uma existência normal pode trazer à vida de tanta gente.
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Todos nós podemos incorporar esta atitude a nossas vidas. Porque é fácil dizer uma palavra amável e conciliadora, mas às vezes nos custa pronunciá-la. Ora nos detém o cansaço, ora nos distraem outras preocupações, ou é um sentimento de frieza ou de indiferença egoísta o que nos impede.Passamos a vida ao lado de pessoas que conhecemos, porém mal encaramos, sem reparar naquilo que as faz sofrer, e talvez estejam sofrendo precisamente por se sentirem ignoradas ou pouco valorizadas por nós.
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Bastaria uma palavra cordial, um gesto afetuoso, e imediatamente algo despertaria dentro delas: um sinal de atenção e de cortesia pode representar uma lufada de ar fresco no fechamento de uma existência castigada, nesse momento, pela tristeza e pelo desânimo. Muitas vezes o que impede esta boa atitude é a nossa impaciência diante dos defeitos alheios. Pode ser que essas pessoas, que tanto nos impacientam, tenham de fato esses defeitos que tanto nos aborrecem, mas se dermos demasiada atenção a eles, isso acaba gerando em nós uma ansiedade que não ajuda em nada, nem a elas nem a nós mesmos, podendo se tornar algo próximo a uma obsessão. Por outro lado, muitíssimas vezes o que consideramos defeitos são apenas modos diferentes e legítimos de ser.
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Se somos demasiado queixosos, talvez precisemos compensar em fortaleza interior e nos esforçarmos mais, para ser como essas pessoas sobre as quais acabamos de falar (... como essas pessoas, objeto de nossas reflexões).
Se somos demasiado queixosos, talvez precisemos compensar em fortaleza interior e nos esforçarmos mais, para ser como essas pessoas sobre as quais acabamos de falar (... como essas pessoas, objeto de nossas reflexões).


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