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quarta-feira, setembro 30, 2009

TELESCÓPIOS FOCALIZAM ESTRANHOS ASTROS NO UNIVERSO

CIÊNCIA

A pesquisa dos muitos astrônomos é rigorosa, demorada, exige muita cautela e normalmente envolve milhões de dólares em equipamentos, satélites e telescópios terrestres e orbitais. Mas isso não impede que algumas das descobertas sejam estranhas e mais pareçam objeto de arte do que propriedade da ciência. E nesse sentido ninguém foi tão artista quando o telescópio espacial Hubble, da Nasa.

O equipamento teve um ano de importantes descobertas, além de trazer aos cientistas imagens impressionantes sobre o espaço. O estudo de uma galáxia fotografada, em fevereiro, por suas câmeras de alta definição trouxe novas pistas sobre a formação da Via Láctea, a galáxia onde fica a Terra.

Algum tempo depois, o Hubble também encontrou uma galáxia muito parecida com a Via Láctea, por causa de sua forma espiral com um eixo em forma de barra. A NGC 1672 possibilitou que os astrônomos criassem a tese de que esse tipo de estrutura dá às galáxias um mecanismo único, que facilita a geração de novas estrelas.

Já em outubro, uma outra descoberta causou surpresa nos cientistas, quando as câmeras do telescópio captaram um par de galáxias, denominadas Arp 87, em processo de interação. Uma das imagens mostrou as estrelas, gases e poeira ao redor da grande galáxia NGC 3808, que tem forma de espiral e um de seus "braços" avançando sobre a galáxia próxima. os formatos das galáxias Arp 87 foram distorcidos pela interação entre ambas.

Astros Estranhos

Nem só de denominações sérias e termos científicos vivem os astrônomos. Às vezes eles se permitem brincar com seus próprios achados. Este ano a mais surpreendente foi a "estrela fumante", astro localizado a seis mil anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário. Segundo uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros e franceses, a RY Sagittarii tem uma parte escura formada por poeira expelida da sua própria superfície, uma teoria chamada "baforada de poeira".

Outra excentricidade dos astrônomos foi descoberta pelo telescópio Hubble. É a galáxia Zwicky 18, que ganhou o apelido de "Dorian Gray" por não ser tão jovem quanto o imaginado anteriormente. No romance de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, um jovem fica obcecado ao se enxergar envelhecendo em frente a um retrato seu. De acordo com o grupo liderado por Alessandra Aloisi, da agência espacial européia (ESA), a galáxia Zwicky 18 parece ser mais velha do que sua própria aparência.

O mesmo Hubble, havia fotografado em fevereiro os últimos instantes de vida de uma estrela que estava morrendo. Segundo os cientistas, a imagem da nebulosa NGC 2440 identificou o que irá acontecer com o Sol daqui a cerca de 5 bilhões de anos. A morte da estrela é antecedida por uma explosão multicolorida que espalha várias camadas de gás, tornando-as brilhantes diante de sua luz ultravioleta. Após a explosão, a estrela ficou bem menor, e branca, com uma temperatura na superfície de mais de 200.000°C.

O estudo sobre o Sol ganhou novas confirmações em 2007 a partir de imagens feitas em raio X pela sonda Hinode, responsável por fazer uma pesquisa detalhada da "estrela quente". As fotos mostraram que o campo magnético do Sol é muito mais turbulento do que os cientistas imaginavam. Pequenos grânulos de gás saem de sua superfície e reagem com o campo magnético da estrela, causando grandes tempestades solares, o que poderia ter efeitos sobre Terra.

Estrela Fumante





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Redação Terra - Ciência
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