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quarta-feira, novembro 05, 2008

QUANDO O NACIONALISMO FALA MAIS ALTO QUE O SACERDÓCIO

NOTÍCIA - OPINIÃO
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A imprensa italiana noticiou que o Papa se nega a visitar Israel devido a uma crítica feita a Pio XII. Por aqui a “Folha Online”, em 18/10/2008, assim veiculou:
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“O papa Bento 16 não visitará Israel enquanto não for suprimida frase sob a foto de Pio 12 no Museu do Holocausto que questiona a conduta do ex-líder da Igreja Católica ante o extermínio de judeus na Europa. A informação foi dada neste sábado pelo padre jesuíta Peter Gumpel, que defende a beatificação de Pio 12”.
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O sacerdócio, aqui entendido, em termos gerais, como condição de “líder religioso”, deveria alçar-se a patamares nobres tais que sobrepujassem egocentrismos de quaisquer índoles.
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E o alemão Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, quando, no conclave de 2005, foi eleito para assumir a posição de pontífice máximo da Igreja Católica Apostólica Romana, atraiu para si o ônus de chefe de estado, de modo que deveria portar-se como um no relacioamento com os demais entes políticos internacionais.
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Aliás, dada a posição que ocupa deveria ser imune às críticas. Mesmo àquelas que contrariem interesses pontuais seja do clero, seja de sentimentos nacionalistas! Enquanto lider religioso nem se fala, até parece ter se esquecido do “Caticismo 1738” da lavra do próprio seguimento religioso que preside:
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“CAT. 1738. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, sobretudo em matéria moral e religiosa. Este direito deve ser reconhecido civilmente e protegido nos limites do bem comum e da ordem pública."
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Ora, Israel é livre para exercer o seu direito de liberdade de expressão, inclusive o de criticar Pio XII que ficou conhecido na História como o “Papa de Hitler”. Já o o porta voz do Vaticano, Gumpel, contrariando o próprio caticismo católico disse:
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"Até que a epígrafe seja eliminada, Bento 16 não pode visitar Israel, pois seria um escândalo para os católicos".
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Para o meu filho Arthur de três anos de idade também é um escândalo quando eu o critico admoestando-o a não chantagear os seus pais por brinquedos.
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A postura do vaticano em relação ao direito de crítica do povo israelense faz letra morta o seu caticismo 1738, jogando na lata do lixo tudo o que apregoa sobre a liberdade de expressão como sendo inerente à dignidade da pessoa humana.

Em sendo assim, Israel vai muito bem sem a visita do papa!



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