Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

A PALAVRA

EDIFICAÇÃO







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Rede de Divulgação


Até a min
ha chegada, aplica-te à leitura.
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A exortação, ao ensino "Parece-nos até que a Palavra de Deus tem vida própria e que insiste em andar ao nosso lado”, principalmente quando a rejeitamos, desconsideramos e nos sentimos incomodados com a sua voz. Independentemente de como a julgarmos, ela é a fonte da revelação divina para a solução de todos os problemas, e única que põe fim ao problema da alma humana. Ela traz ânimo ao desfalecido, esperança ao desesperado, alívio ao ferido e direção ao perdido...
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Palavra de Deus é o conjunto das Suas promessas e revelações. Diante dela a sabedoria humana é débil, o tempo, apenas um sopro, e a ciência, continente, se rendem e a confirma... Ela é absoluta, completa, poema eterno da Graça que narra o imensurável Amor do Criador pela obra prima das Suas mãos. Amor condensado milagrosamente em Cristo força motriz da Sua vida, morte e ressurreição. Amor sobrenatural que só em Cristo refaz a obra da criação, toda a vez que torna alguém nova criatura habilitando-o, então, a amá-Lo divina e eternamente "in glória".
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Há muitos entre nós, renitentes, teimosos e céticos diante da nova vida que nos propõe a Palavra de Deus. Mas o passaporte, o que faz a diferença, é a fé. E sem fé, diz a Bíblia, é impossível agradar a Deus... Impossível Vê-Lo face a face...
Amém.










Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog " A Serviço do Senhor "
"O Servo com Cristo "
Diácono Rilvan Stutz - Catedral Presbiteriana

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Música é Música!

MENSAGEM







==============================Rede de Divulgação


O que é a música em si mesma? Quais as razões pelas quais algo é considerado música e outro não? Por que o desempenho percussionista de meu filho de três anos não é considerado música, mas o desempenho percussionista de uma tribo inteira o é? Por que Mozart ou Chopin são reputados artistas da música, mas a turma que tenta a sorte nos “Ídolos” merece a sarjeta da indústria fonográfica?
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Quando um músico compõe ou canta, ele cria, imita, inventa ou copia, exprime-se a si mesmo, seus próprios sentimentos, suas paixões ou corporifica valores universais intuitivamente perceptíveis pelo homem? São interrogações que surgem quando apreciamos uma música e cujas respostas não são nada fáceis, mas que, necessariamente, passam pela noção de estéticas.
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Os gregos já refletiam sobre isso. Platão tratou de resolvê-lo no contexto de sua teoria das idéias, fazendo da estética uma espécie de contraprova desta teoria. A arte seria entendida como a imitação da natureza e esta, por sua vez, seria concebida como imitação das idéias. E o objeto da imitação seria a Beleza: em Filebo, Platão descreve a Beleza como um prelúdio sensível do Bem inacessível, o pórtico da casa do Bem. No Banquete, Platão ultrapassa a concepção mimética da arte e formula uma teoria da arte entendida como criação do âmago, um parto (tokos), trazendo à luz aquilo que há muito tempo estava prenhe no Belo.
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Aristóteles concordou com a concepção mimética da arte, mas com a ressalva de que não seria uma mera reprodução, mas uma emulação da natureza, tida como mestra. E ainda ditou os elementos para tornar algo artístico: ordem, simetria e determinação. Até o Renascimento, a visão da arte ainda era aristotélica, com o acréscimo do resplendor, a claridade pela qual a forma concreta participa da beleza transcendente existente na ordem da realidade.
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Vico virou a mesa do conceito: a arte deixa de ser mimética e passa a ser um modo fundamental e original de expressão humana. A trupe dos românticos e idealistas assumiu a fundo o conceito que, de certa forma, sobrevive até hoje. Afirma-se que arte possui uma função autônoma e uma finalidade própria: a arte é uma expressão sensível do belo, dentro daqueles padrões aristotélicos, e transmite a personificação do artista, a intenção particular concretizada na obra acabada.
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Apesar da multiplicidade de suas atividades, o homem é uma unidade essencial. A unidade somente é possível se as inúmeras atividades são ordenadas para um fim último. Mas, dado que o fim último do homem é a plena realização de si mesmo, aqui está seu bem supremo, sua felicidade. E, como compete à moral reconhecer tal fim e estudar os meios de atingi-lo, deriva-se certa subordinação da arte à moral, de natureza indireta. Logo, a arte deve contribuir à obtenção do fim último do homem, objeto primeiro da moral.
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Depois de tanta teoria sobre estética, prefiro a prática sobre a música. Reza a lenda que, em 1928, quando Alban Berg recebeu Gershwin em sua casa, o anfitrião o deleitou com uma de suas composições tocadas por um trio de cordas. Perplexo com o que havia ouvido, Gershwin se dirigiu ao piano, relutantemente, para tocar uma de suas músicas. Ao notar o espírito inseguro do convidado, Berg deu uma resposta, em minha opinião, extraordinária: “Mr. Gershwin, música é música!”.
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Penso que a música é uma das excelências do espírito criador humano. Shakespeare já observou (Muito barulho por nada, II/3) esse fato: umas tripas de carneiro estendidas sobre um pedaço de madeira podem extasiar o homem. É o violino. Com respeito à divergência, é o que penso.









Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog " A Serviço do Senhor "
Diác. Rilvan Stutz " O Servo com Cristo "
Exmo Sr. Juiz André Gonçalves Fernandes

domingo, fevereiro 19, 2012

A VERDADE!

= MENSAGEM






===========================Rede de Divulgação



A unidade da Igreja vem da própria essência da verdade. A verdade é essencialmente una. A sua realidade necessariamente impõe a adesão da nossa inteligência e do nosso coração. Os princípios ontológicos da nossa razão impõem a permanência da unidade da verdade, em qualquer terreno em que ela se situe. Por isso mesmo, a verdade foge ao relativismo e à dependência.
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É ela independente do tempo, do espaço e dos homens. Pois, na realidade, a que se reduziria, se ela devesse submeter-se ao capricho dos homens, às modificações dos momentos históricos ou dos lugares do espaço?
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É por isso que a verdade não é uma criação da inteligência do homem. Os olhos humanos podem divisar astros na amplidão dos espaços, por si sós ou com o auxílio poderoso dos telescópios; não podem, porém, criá-los nos espaços vazios. Também a mente humana traz, em si, a capacidade para apreender a verdade, mas não pode criar a verdade.
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Nem Deus cria a verdade, sendo Êle a verdade eterna, infinita, absoluta. A densidade metafísica do seu ser é a realidade absoluta e, por isso mesmo, a verdade absoluta. Deus manifesta a verdade. Foi por isso que Jesus Cristo não disse: eu sou o pregador da verdade, mas afirmou: "eu sou a verdade". A própria verdade científica que é aquisição humana (não criação do homem, porém mera descoberta do homem), exige essa unidade intangível, sem o que seria impossível a existência da ciência.
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A multiplicidade aparente da verdade científica existe enquanto os homens tateiam o terreno das hipóteses. Quando, porém, eles conseguem romper as camadas movediças das hipóteses e tocar a rocha eterna da verdade, a unidade se impõe com uma...











Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog " A Serviço do Senhor "
Diác. Rilvan Stutz " O Servo com Cristo "

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

QUAIS SÃO AS SUAS PALAVRAS?

MENSAGEM







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“Do fruto da boca o homem comerá o bem, mas o desejo dos pérfidos é a violência.”
Pv 13.2
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Nossas palavras nunca são neutras: são bênçãos ou maldição. Produzem frutos doces ou amargos. São canais de vida ou instrumento de morte. Balsamizam ou ferem. Curam ou matam.
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Aqueles que cultivam uma comunicação saudável dentro de casa semeiam amizade, fortalecem o companheirismo e colhem os abundantes frutos do amor.
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Porém, aqueles que semeiam contendam, desandam a boca para espalhar boatarias e se entregam à maledicência, cultivam espinheiros que vão lhe ferir os pés e lhes amargar a alma.
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As palavras boas têm lucro certo. Produzem dividendos benditos, promovem causas nobres, encorajam os fracos, levantam os abatidos e curam os enfermos. Mas, o apetite dos infiéis alimenta-se da violência. Os pérfidos cultivam o mal no coração e o destilam com a boca.
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O homem mal corre pelas ruas, percorre os campos e destrói vidas por onde passa.
No entanto, aqueles cujos corações foram transformados pela graça de Deus têm lábios que destilam mel que alimenta e deleita.
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Que tipo de fruto você tem colhido com a semeadura de suas palavras? Do fruto da sua boca você tem comido o bem
?










Igreja Presbiteriana do Brasil
Shvoong - Tel - Aviv - Jafra - Israel
O Blog " A Serviço do Senhor "
Diác. Rilvan Stutz " O Servo com Cristo "

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

CONSELHO A UM JOVEM PR. SOBRE GRUPO DE LOUVOR

EDIFICAÇÃO






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Blog “Rei dos Reis”

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COMENTÁRIOS NO PORTAL IPB (TEXTO DO REV. NICODEMOS LOPES).
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Deixamos os comentários de lado e recomendo um texto de grande edificação sobre a ordem na Igreja de Cristo.
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ARTIGO: CONSELHO A UM JOVEM PR. SOBRE GRUPO DE LOUVOR
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O Rev. Nicodemos criou esta situação fictícia para mexer com o Povo Presbiteriano. Reparem: Erramos na "Estratégia", "Perdemos a Guerra" "Não tem volta. Desta forma se formou este volume enorme de comentários, mexeu com o pessoal. Por quê? Não há como “voltarmos” a antiga IPB.
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O Supremo sabe da desobediência a "Liturgia Real" Membros mal preparados Pr. Mal intencionados descendo o Púlpito para dançar. A questão se resolverá de "DENTRO PARA FORA", "O Zelo do Pr. na Liturgia". Quem vota no Supremo é os Presbíteros e Pr. A metade é neo e votam a favor do "Gospel malicioso", acabou ficou como estamos!" O Erro de estratégia citado pelo nosso Rev. Nicodemos existe, deixaram passar muito tempo, ficou difícil.
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Amados quando voltarmos os olhos com carinho para a nossa Constituição, Confissão de fé e Liturgia, os atuais prometeram no altar e não cumprem, até Pr. Quando acontecer uma conscientização do Povo mais novo da Igreja Presbiteriana, podem ter a certeza que melhora em muito o comportamento musical Jovem.
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Agora entendo o Rev. Nicodemos, mexeu de forma a encontrar resistência dentro da Igreja e não em votação. O que não conseguiremos mais! " Perdemos a guerra até aqui!" Temos um grande significado para meditarmos neste texto do Nicodemos, precisamos olhar para estudar com carinho por este outro ângulo que coloco, assim poderemos encontrar soluções. Amém.
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Diác. Rilvan Stutz
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MANIFESTO POR UMA BOA IGREJA! "IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL!"
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Há um problema sério quando uma igreja dita cristã se esquece dos seus valores mais profundos em prol da busca incessante de bens terrenos. Vemos mega-templos sendo erguidos, líderes enriquecendo, irmãos que pensam em riquezas como resultado direto de sua fidelidade, tudo isto em detrimento do que realmente vale à pena. A parábola do bom samaritano deveria ser a regra, não a exceção.
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Será que o Senhor não se alegraria muito mais se, ao invés de mega-templos, tivéssemos uma igreja mais acolhedora com os necessitados? Que os riquíssimos pastores fossem menos ricos e mais preocupados em ser voz profética para denunciar o apartheid social e racial que vivemos? O que agradaria mais a Deus? Estamos investindo nossos recursos no lugar errado, isto para mim é fato. Precisamos de uma igreja “boa samaritana”, não uma igreja “laodiceiana”.
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Incorporamos o culto à personalidade como uma de nossas práticas mais comuns. Cultua-se veladamente o missionário fulano, o bispo cicrano ou o apóstolo beltrano. Temos igrejas e denominações inteiras com “donos” aos quais se deve obediência cega como porta-vozes de Deus, enxergar-lhes os desmandos é o mesmo que se levantar contra o próprio Senhor. O versículo “não toqueis em meus ungidos” é repetido interminavelmente, como um escudo e uma ameaça, enquanto as orientações de Paulo quando diz que “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível” e que “Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo” são totalmente ignoradas.
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Continuamos mais conservadores que o restante da sociedade em relação aos usos e costumes, como se isto caracterizasse uma igreja cristã. Mas o que deveria caracterizar uma igreja cristã é o amor entre seus membros, sua capacidade de servir a todos e sua a voz profética para combater toda a injustiça. Não adianta defender a virgindade e fechar os olhos para os mendigos que muitas vezes estão às portas dos templos sendo gentilmente “convidados” pelos zelosos diáconos a manterem distância. Perdemos muito mais tempo debatendo se a masturbação é ou não pecado e dedicamos infinitamente menos esforço conclamando nossos irmãos a saírem da letargia e ajudar os necessitados. Temos muito mais crentes criticando o homossexualismo do que envolvidos em servir os que nada possuem. Isto é inversão de valores e é por isso que vemos outros grupos se apropriarem de maneira muito mais positiva dos ensinos de Jesus do que nós que nos dizemos seus seguidores e defensores do seu legado.
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Lembremo-nos que quando Jesus chamou os “benditos do Pai” no capítulo 25 de Mateus, ele não se referiu ao tamanho dos templos, ou à riqueza dos líderes, ou à prosperidade dos servos, nem aos milagres, nem às maravilhas, nem mesmo à santidade sexual, mas falou de coisas prosaicas como alimentar o faminto, vestir o nu, e abrigar os que não têm lugar.
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Não estou advogando a pornografia, nem a prostituição, nem nenhuma outra conduta. Apenas digo que estamos investindo esforços demais em certos aspectos e negligenciando o que realmente faz a diferença entre santo e profano.
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Sinceramente, a despeito de todo este crescimento que temos experimentado, eu temo pelo nosso futuro. Minha esperança está em poder motivar mais e mais pessoas a viver um cristianismo verdadeiro, um cristianismo sem pedras nas mãos, um cristianismo em que apenas o Espírito Santo trabalhe para convencer os homens e reconciliá-los com Deus. A nós crentes cabe apenas manter nosso testemunho, e o testemunho que Deus quer não são palavras vãs, nem versículos vomitados, nem mesmo prosperidade. O testemunho que podemos dar é tirar a trave dos nossos olhos e vermos o outro com misericórdia e amor.
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Estamos devendo tanto ao Senhor Jesus Cristo, que não temos como pagar a não ser "Obedecer,Ide,ser uma Igreja Real, Fiel aos seus princípios e não negar obediência a Doutrína. Discutir "Louvor hoje na Igreja é muito pequeno, embora não podemos e, não devemos ferir os nossos princípios constituidos. Vejam que campo enorme deixamos para trás. Pastores assumam a verdadeira Igreja de Cristo, cumpra o seu "JURAMENTO!" O PASSAR DISTO É "PECADO" É FALSO!" NÃO SEJA FALSO! COORDENE O "LOUVOR DE SUA IGREJA COM ORDEM E DECÊNCIA! SEJA PRESBITERIANO SIM!










Igreja Presbiteriana do Brasil
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Diác. Rilvan Stutz " O Servo com Cristo "
Pr.Denilso Torres.Fruto do Espírito

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

EDUCAR NAS VIRTUDES

TEMA-EDUCAÇÃO






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Muito se fala hoje em dia no meio empresarial em qualidade total, em busca da excelência em tudo o que se propõe a fazer. E o tema é tratado como questão de sobrevivência para qualquer empresa que pretenda permanecer no mercado. Penso que esse afã por melhorar continuamente que tem invadido as instituições e pessoas que as compõem são, em geral, boas, e, se bem utilizados, podem de fato contribuir para o progresso da humanidade. Mas há algo que também deveria ser alvo de grandes “investimentos” para um contínuo aprimoramento e que tem caído no esquecimento de muitos: a pessoa humana enquanto tal.
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São freqüentes os cursos sobre de técnicas de vendas e de convencimento ou de aprimoramento profissional, muitos deles abarrotados de pessoas, ainda que se pague um custo elevado por isso. Por outro lado, são não poucas as iniciativas que buscam aprimorar as qualidades humanas das pessoas, cuja procura é demasiado pequena, se comparada com os benefícios que trariam, ainda que muito pouco ou nada se cobre por isso. E o motivo não é difícil de encontrar: as pessoas acreditam e querem melhorar o mundo, mas se esquecem de que, para isso, é preciso antes melhorar a si próprias, e melhorar exatamente enquanto ser humano, nos seus atributos mais essenciais.
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Pode-se conceituar a virtude como um hábito bom, como certa disposição interna e duradoura da pessoa para atuar bem em determinadas situações ou aspectos de sua vida. Não se tratam de atos isolados, mas de certa tendência, que se adquire através de um esforço reiterado em atuar de determinada maneira. Tomemos por exemplo a sinceridade. Pode ocorrer desde a infância certa propensão a mentir, por vários motivos (livrar-se de um apuro, encontrar uma desculpa para não fazer o que não se gosta etc.), de modo que, em certas situações, é custoso dizer a verdade. Porém, se a pessoa vence uma barreira inicial e diz a verdade, ainda que isso aparentemente o prejudique, e o faz uma vez e outra, e reiteradamente pratica o ato bom, chegará um tempo em que lhe será muito custoso mentir e, ao contrário, fácil dizer a verdade em qualquer situação. Pode-se dizer, assim, que adquiriu a virtude da sinceridade.
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E isso ocorre com as outras virtudes, como a generosidade. Quanto a essa, é comum a criança, até certa idade, ser um pouco egoísta, não querer compartilhar suas coisas com os demais. Assim, se ela é ajudada oportunamente, custará vencer-se num primeiro momento a emprestar um brinquedo, por exemplo. Mas na reiteração de atos em que se vencem as resistências naturais, cria-se o hábito e, com ele a virtude.
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O que muitos de nós ignoramos, porém, é que há fases de nossas vidas em que se é mais fácil adquirir determinadas virtudes. Por exemplo, a obediência, que mais tarde se transforma no respeito às normas existentes numa sociedade, pode e deve ser trabalhada já na primeira infância, pois a criança está muito mais receptiva a isso que o adulto. A laboriosidade, a lealdade, o companheirismo, enfim, todas as demais têm suas idades ideais e, em geral, são muito mais fáceis de serem arraigadas na pessoa se trabalhadas desde a infância.
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Para se ter uma idéia da importância de se educar a virtude na hora certa pode fazer uma comparação com o estudo de línguas. Um adulto que se dispõe a aprender um idioma, com esforço e dedicação, o conseguirá. Porém, levará um tempo razoável e dificilmente eliminará por completo o sotaque que terá na nova língua. À criança, ao contrário, podem ser ensinadas várias línguas, e elas as apreenderá com muito mais facilidade e não terá sotaques em nenhuma delas.
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Atendo a isso, os pais e a escola têm grave obrigação de ajudar os filhos e alunos a adquirir as virtudes desde pequenos, pois, do contrário, os anos passam e tudo fica mais difícil, ainda que, nesse terreno, nunca é tarde para começar, mas também nunca é cedo para justificar nada fazer.
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É importante e é urgente que pais e escola, com grande sintonia, tracem um plano inclinado para os filhos e alunos, ponderando cada virtude pode e deve ser bem trabalhada em cada fase de suas vidas.
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E o mais interessante e positivo nisso é que as virtudes nunca estão isoladas. Assim, é estimulante notar que, quando ajudamos uma criança a ser generosa, ao mesmo tempo cresce nela a responsabilidade; quando ela cresce em laboriosidade, cresce também em sinceridade.
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E imaginemos como não será a nossa sociedade no futuro com um trabalho sério e perseverante com nossas crianças nesse sentido. Vale a pena, como diria o poeta, se a alma não é pequena.










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Juiz de Direito Dr.Fábio H.Prado de Toledo