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domingo, novembro 06, 2011

O PÃO DA DISCÓRDIA

==EDIFICAÇÃO





==================Rede de Divulgação



Conta-se a história de um casal que estava completando bodas de diamantes, sessenta anos de união. Devido à idade dos velhinhos uma TV local resolveu fazer uma entrevista com o casal para saber o segredo da longevidade do seu casamento. Sem querer permitir que a resposta de um influenciasse o outro, os produtores do programa resolveram entrevistar cada velhinho separadamente para que cada um desse uma resposta espontânea sobre as causas da longevidade do casamento.

Para fugir do óbvio, os dois velhinhos foram instruídos a citar outras qualidades além do amor, pois era óbvio que sem amor o casamento sequer existiria.

O primeiro a ser entrevistado foi o esposo que, perguntado sobre quais seriam as grandes qualidades que ele cultivou e que fizeram com que o seu casamento fosse duradouro, não titubeou e respondeu:

- Não tenho dúvidas, as grandes qualidades são generosidade e dedicação. Por exemplo, eu adoro comer o bico do pão, aquela parte mais durinha, mas desde que casei abri mão deste prazer, eu sempre deixo o bico do pão para a minha esposa. Generosidade e dedicação fizeram com que nosso casamento durasse tanto.

Em seguida a esposa entrou no estúdio para também gravar seu depoimento. A entrevistadora lhe fez a mesma pergunta: “Quais as grandes qualidades que você cultivou para que o seu casamento fosse um sucesso?”. Ela respondeu, também sem pestanejar:

- As qualidades que eu aprendi a cultivar nesses sessenta anos de convivência foram a tolerância e o perdão. Por exemplo, eu odeio o bico do pão, mas o meu marido, egoisticamente, deixa sempre o bico do pão para mim. Para não haver desavença eu me submeto a comer algo que não gosto.

A história é fictícia, mas a nossa parábola encerra lições valiosas para a vida a dois, sejam casais, namorados, noivos, amigos ou família:

1ª. Lição – Relacionamentos duradouros não são sinônimos de relacionamentos felizes, muitas vezes pequenas mágoas vão se acumulando ao longo do tempo de tal forma que não justificam por si só a separação, mas que vão, pelo seu acúmulo, criando um abismo criando uma união baseada em conveniências;

2ª. Lição – Pequenas frustrações podem ser como um grão de areia que sozinho pode não incomodar, mas somando-se a outros tem o potencial de criar uma imensa montanha de ressentimentos. Muitos relacionamentos estão passando pela mesma situação, onde um pensa estar fazendo o certo, mas na realidade está ferindo de morte o outro;

3ª. Lição – Aceitar as coisas sem expor aquilo que lhe magoa é o pior caminho para a resolução de conflitos, pois alimenta ressentimentos e acumula mágoas e pode até ser injusto, o outro pode nem sequer ter consciência do prejuízo que está causando;

4ª. Lição – Amor, perdão, generosidade, dedicação e tolerância são fundamentais para um casamento duradouro, mas um casamento feliz necessita de mais um ingrediente: diálogo. Sem diálogo não há como conhecer o outro, não há como saber o que precisa melhorar. Sem diálogo o casal torna-se uma confraria de estranhos que vivem juntos, mas que, por mais que se esforcem, jamais poderão fazer deste relacionamento uma união feliz.

O casal da nossa história aparentemente tinha tudo para ser feliz, mas sofria por falta de diálogo. Ele se punia privando-se daquilo que lhe trazia prazer porque não teve o cuidado de perguntar à sua esposa do que ela gostava. Ela se submetia a algo que detestava porque não falava para seu esposo sobre o que a incomodava. Ele se julgava generoso e dedicado, ela o achava simplesmente egoísta.

Nos dias de hoje, quando o casal trabalha fora, chega cansado, assiste TV e vai dormir. Pouco tempo sobra para o diálogo e quando acontece fala-se dos filhos, das finanças, da família, mas pouco se conversa sobre o relacionamento a dois, sobre as necessidades de cada um e renovar o compromisso do casal. Deste modo, muitas vezes o relacionamento vai sendo minado aos poucos e a separação pode ocorrer de forma até surpreendente.

Esta reflexão é um convite para o diálogo, quando foi a última vez que vocês conversaram sobre o relacionamento sem que isto significasse uma briga, uma discussão, uma mágoa?

Abra espaço para o diálogo. Este é o primeiro passo para um relacionamento restaurado e feliz.












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Pr. Denilson Torres-M.Fruto do Espírito