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LEIA A BÍBLIA

quinta-feira, março 05, 2009

PESQUISA DETECTA 45 BACTÉRIAS EM CANAIS DENTÁRIOS

CUIDANDO DA SAÚDE
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Daniel Saito, graduado em odontologia pela Unesp/Araraquara, com especialização em endodontia (tratamento de canais) na USP/Bauru, chegou à Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp com o objetivo de identificar as bactérias presentes nos canais dentários, consideradas as vilãs das afecções que ali se desenvolvem e que sempre lhe haviam despertado interesse. O estudo, apresentado em tese de doutorado, o levou a detectar 46 bactérias, das quais quatro novas, e permitiu uma visão bastante abrangente das comunidades bacterianas que habitam os canais dos dentes. O trabalho pode vir a contribuir para um melhor entendimento dos processos microbiológicos envolvidos nas infecções endodônticas.
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Saito explica que algumas espécies de bactérias já foram relatadas como potencialmente patogênicas, ou seja, revelam maior capacidade de originar doenças. O estudo se justifica, diz ele, porque o combate à infecção intra-radicular, através de terapias mais eficientes, depende do conhecimento das bactérias ali presentes. E assume particular importância quando se sabe que a permanência de bactérias após o tratamento ainda é a principal causa de falha na terapia endodôntica. De fato, as bactérias presentes no interior dos canais podem levar à formação de abscessos, destruição do osso em volta do ápice da raiz, perda dentária. Eventualmente, chegam à corrente sangüínea. Neste último caso, bactérias resistentes podem se alojar em diversos órgãos, originando males como a endocardite bacteriana. Entretanto, como se tratam de casos isolados, os estudos desses efeitos nem sempre se mostram conclusivos.
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O pesquisador esclarece, entretanto, que quando se faz um trabalho como esse, não se tem, de início, o objetivo de desenvolver uma abordagem terapêutica imediata. "Propusemo-nos a um estudo puramente investigativo. Neste momento, não se pode dizer que dele surjam novas medidas terapêuticas em curto prazo. O caminho é muito longo até lá, mas a pesquisa constitui um ponto de partida porque identificamos bactérias que ainda não tinham sido reportadas na cavidade bucal. É de se esperar que com o aumento do grupo de amostras possam vir a serem identificadas outras bactérias novas relacionadas com casos de insucesso ou falhas de tratamento em infecções persistentes".




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Dr. Daniel Saito - Membro Shvoong
Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
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