Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

domingo, maio 29, 2011

HOMOFOBIA, TEOFOBIA E DEMOCRACIA

NOTÍCIAS PELO MUNDO





Homenagens


OPINIÃO
O Deputado Jean Wyllys, sugeriu que a comunidade gay não vote em Dilma. Deve preferir que vote no Bolsonaro talvez. O que não percebeu o combativo parlamentar é que a Presidenta Dilma agiu na defesa do atualmente raríssimo "caminho do meio", onde o respeito é para todos, e não apenas para um segmento. O segmento dele não vale mais do que o segmento dos outros, em resumo.


No caso, o movimento gay estava se valendo do MEC, e de verbas públicas, para ao invés de fazer um combate à discriminação, usar esta boa idéia como pretexto para apologia da homossexualidade. Ser homossexual é um direito, mas ser heterossexual também o é. O "kit gay", na forma como estava, era uma invasão na forma que cada família tem de educar seus filhos, seguindo seus preceitos e religiões.


Dilma agiu bem, e na prometida "defesa intransigente dos Direitos Humanos", ao não permitir o abuso do "kit gay", indicando a necessidade de o material ser revisto e submetido ao crivo de todos, e não apenas do grupo que o engendrou.
Interromper a apologia do "kit gay" foi gesto de coragem da Dilma, respeitando os direitos humanos dos cristãos, judeus e muçulmanos no Brasil. Maiorias também devem ser respeitadas, também são cidadãs, pagam impostos, trabalham, têm direitos.


Precisamos combater todas as formas de discriminação, mas através de medidas que não ofendam outros brasileiros, como é o caso do "kit gay".

Combater a discriminação é uma coisa, o "kit gay" é outra. Que façamos um material com respeito a todos e ouvindo os diversos segmentos deste país. O "kit gay", assim como querer mudar à força o conceito milenar de casamento, é exagero do ativismo homossexual que, no final das contas, até prejudica a sua causa. Isso afasta os religiosos moderados, que como todos, moderados ou não são afrontados com uma campanha que está se tornando teofobia, heterofobia e tirania às avessas. Isto é um desserviço ao país e até aos homossexuais. Isso faz com que a maioria dos cristãos, de índole pacífica, precise se mobilizar para que seus filhos não sejam objeto de propaganda daquilo em que tem o direito de não crer nem aprovar.

O ativismo gay chama o direito de opinião dos outros de "homofobia", em exagero que lembra Narciso, que acha feio tudo que não é espelho. Do outro lado, erram os religiosos que querem impedir que quem não comunga da mesma opinião tenha o direito de escolher como vai viver a sua vida. Erram os dois lados, repito.

Precisamos criar por lei a união civil, com todos os direitos cabíveis. E precisamos fazer isso sem afrontar os direitos humanos das maiorias. Maioria também é gente! Precisamos combater as discriminações todas, não apenas as contra um grupo. Ou os gays merecem mais atenção que negros, índios, pobres etc.? Não é porque o movimento homossexual é mais articulado que se pode à luz da Constituição Federal vigente, fazer todo um esforço via MEC onde se trabalha contra apenas uma das formas de discriminação. Não é estranho? Por que não lutar contra todas elas? Algum discriminado vale mais do que os outros? Incendiar índios e pobres não é algo a ser coibido? O racismo escondido desse país não deveria ser lembrado também?

Nesse passo, acertou o Senador Marcelo Crivella em propor substitutivo ao PLC 122, protegendo as pessoas não apenas da homofobia, mas também da heterofobia, do machismo e de outros abusos. Não existe sexo ou orientação sexual mais importante que outro (a), mas o projeto original parecia dizer isso, além de desrespeitar o direito de crença e de opinião. O substitutivo proposto por Crivella é tecnicamente superior, ataca o problema e não aumenta a discriminação, merecendo elogios de todos, ao menos de todos os que não são "xiitas" para um lado ou para o outro.

O país é de todos. Não é nem dos religiosos nem do movimento gay. Vamos combater a homofobia, a heterofobia e a teofobia. Já escrevi vários artigos dizendo isso: nenhum dos dois lados pode impor suas crenças e teorias ao outro se valendo da força. Erram os religiosos que procrastinam na edição de leis que preservem direitos, como é o caso da união civil, e erram os ativistas que querem mudar os conceitos históricos, como o do casamento, para atender a seus desejos e ignorando que não se mudam conceitos sem a anuência de todos. Precisamos aprender a caminhar pelo "caminho do meio", da tolerância, do respeito, e a Presidente Dilma acabou de dizer que é por aí que vai. Mostrou que seu compromisso com os direitos humanos atinge a todos os brasileiros, e não apenas a um ou outro grupo.


Parabéns para ela.

Espero que os dois grupos, religiosos e ativistas gays, consigam seguir o mesmo sábio caminho, que a própria Presidente indicou, única solução possível e democrática para se preparar materiais contra a discriminação, algo que interessa a todos.
_____________________________________________________________________________ William Douglas
Juiz Federal - Professor e Escritor





















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Rilvan Stutz - "O Servo com Cristo!"

Juiz Federal - Rio de Janeiro
William Douglas - Professor e Escritor

sábado, maio 28, 2011

PORQUE NOVOS PRODUTOS DURAM MENOS?

NOTÍCIAS PELO MUNDO







Esta é uma pergunta que ronda nossas mentes, diante de tanto esforço por parte do marketing das empresas, mesmo com tantas informações e ferramentas aplicadas para que produtos e lançamentos durem mais.

Antigamente, aparelhos eletrônicos, como televisão e som tinham vida útil de oito a dez anos. Hoje são substituídos a cada dois ou três anos. A aceitação do conceito de descartabilidade alimenta ainda mais a febre de lançamentos de novos produtos.

Os consumidores estão cada vez mais propensos a experimentar novidades. Em virtude das empresas estarem a todo o momento lançando novas marcas, novos ingredientes, sabores, características ou embalagens diferentes.

Tudo isso porque os clientes estão dispostos a abandonar os produtos que estão usando, se o novo o satisfaça plenamente. Em compensação, também poderão abandonar a nova marca se a promessa não for cumprida.

Entre em um supermercado e faça uma análise de quantos iogurtes são oferecidos. Você provavelmente conseguirá achar mais de 50 tipos diferentes. No Brasil podemos encontrar mais de 400 modelos e marcas de carros. Acha muito? Abra uma revista especializada em automóveis e conte quantos tipos diferentes de carros são oferecidos.

As empresas, em busca por diferenciação, já identificaram e desenvolveram mais e mais segmentos e nichos, o que resultou em um mercado hiperfragmentado. Logo, logo chegaremos ao marketing de produtos personalizados, um a um.
















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Resumos - Artigos e finanças
Prof. Menegatti - Membro Shvoong

quinta-feira, maio 26, 2011

VAMOS A NÍNIVE?

EDIFICAÇÃO





Homenagem
IPB de Gurupi
-Tocantis - M.Grosso


“Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim”. Livro de Jonas. 1 e 2.
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Este convite “VAMOS A NÍNIVE?” Nos faz lembrar a história do Profeta Jonas. Sabemos que cada Cristão tem uma responsabilidade maior com o Senhor dos Exércitos, pregarem a Palavra, levar a Salvação ao nosso próximo. Lembramos de Jonas e ficamos preocupados, temos ido a NÍnive?


A ordem para Jonas e providencial exemplo para os Servos do Senhor nos dias de hoje. O Cristão precisa observar se está dentro deste contexto. Observar com cuidado se está dentro da Vontade maior a Ordem Divina, tanto como aconteceu com o Profeta Jonas, como no “Ide” do nosso Senhor Jesus Cristo. Estaremos negando a ambas as situações ou já estamos viajando para Nínive?


Vivemos vida regalada, fácil ou mesmo humilde não importa, mas como Servos precisamos cumprir o desejo do Senhor, caso contrário nossa vida ficará igual ao Profeta. Muitas vezes deixamos escapar ou relaxamos, o Servo se preocupa com si próprio, esquece que como Cristão tem algo mais a oferecer ao Senhor, se estender em missão, levando o Evangelho aos que não conhecem isto quer dizer: estou pronto para viajar até Nínive! Ou sucumbiremos em alto mar “na boca de um grande peixe?”.

O Profeta pensou que se esconderia do Senhor, planejou ir para a Cidade de Társís uma Cidade longínqua que fica ao Sul da Espanha, Jonas deixou de olhar para o grande poder de Deus que está presente em todos os nossos passos. Deus entregou a missão ao Profeta, podemos dizer que para a época era uma missão difícil, mas o Profeta preferiu fugir, negar a missão. Deus queria o Profeta Jonas um Missionário.

A missão do Profeta diga-se era difícil (embora para Deus nada nos impeça de fazer a Sua Vontade), mas Jonas faltou em sua fé, talvez fosse medo, fugiu. Nínive Capital do Império Assírio, ao nordeste da Palestina, Jonas tinha que pregar contra os pecados daquela cidade que eram grandes e exigiam intervenção Divina. A fuga de Jonas tinha por finalidade, escapar da missão, era incumbência difícil, e, talvez, evitar a conversão e a preservação daquela Nação que seria uma ameaça para Israel. Foi a partir deste momento que se dirigiu para o porto marítimo de Jope, mais acessível à Judá e a Israel. Pensava Jonas de lá ir para lugar bem longe de Nínive outro lugar mais afastado.

Entre todos os acontecimentos durante a fuga, a viagem para bem longe, levou Jonas a restauração, livre do grande peixe, trazido a terra, a voz do agradecimento o levou a promessa de oferecimento de sacrifício, o Profeta fala ao Senhor: “o que votei pagarei. Ao Senhor pertence à Salvação! (parte final do cap.2.v 9). Jonas já reconhecia a obediência, que conserva a comunhão com Deus vale muito mais que a satisfação da vontade própria, da alegria da carne, que inevitavelmente leva à desgraça. O peixe só restaurou Jonas a terra, depois de em seu coração se ter restaurado o desejo de pôr em prática a sua vocação missionária”.

Precisamos viajar até Nínive! Precisamos restaurar nossa voz missionária perante o Senhor! Ele é nosso comandante e espera por milhares e milhares de missionários.

À Vontade é que assim nunca esqueçamos que o Senhor da Glória espera pelos seus! Amém.

















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terça-feira, maio 24, 2011

VITAMINAS DO COMPLEXO B - B A B 12

CUIDANDO DA SAÚDE




======= Homenagem a IPB - Espinheiro - Pernambuco
===== Recife.


As vitaminas do complexo B são oito vitaminas solúveis em água que desempenha papeis importantes no metabolismo celular. No passado achava-se que as vitaminas do complexo B eram uma única vitamina. Posteriormente, pesquisas mostraram que são vitaminas quimicamente distintas que freqüentemente coexistem-nos mesmos alimentos. Suplementos que contêm todas as oito vitaminas são geralmente referidos como complexo B. Suplementos de vitamina B individuais são referidos pelo nome específico de cada vitamina (B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12).

Lista de vitaminas B
* Vitamina B1 (tiamina)
* Vitamina B2 (riboflavina)
* Vitamina B3 (niacina)
* Vitamina B5 (ácido pantatênico)
* Vitamina B6 (piridoxina)
* Vitamina B7 (biotina)
* Vitamina B9 (ácido fólico)
* Vitamina B12 (cobalamina)

Falta e deficiência das vitaminas B
Várias doenças decorrentes de deficiências vitamínicas podem ser resultado de falta de vitaminas B.
Deficiência de vitamina B1 causa beribéri. Sintomas dessa doença do sistema nervoso central incluem perda de peso, distúrbios emocionais, percepção sensorial prejudicada, fraqueza e dor nos membros, períodos de batimento cardíaco irregular e edema. Em casos avançados pode ocorrer insuficiência cardíaca e morte. A deficiência crônica de vitamina B1 também causa a síndrome de Korsakoff, uma psicose irreversível caracterizada por amnésia e confabulação.

A falta de vitamina B12 causa ariboflavinose.

Os sintomas podem incluir rachaduras na boca, alta sensibilidade à luz solar, estomatite angular, inflamação da língua, dermatite seborréia, pseudo-sífilis, faringite, hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local) e edema da faringe ou mucosa oral.

Deficiência de vitamina B3 ou falta de triptofano (aminoácido precursor da serotonina) causa pelagra. Os sintomas incluem agressão, dermatite, insônia, fraqueza, confusão mental e diarréia. Em casos avançados, pelagra pode ocasionar demência e morte. Falta de vitamina B5 pode resulta em parestesia (sensações cutâneas subjetivas), embora isso seja incomum.

Deficiência de vitamina B6 pode ocasionar anemia, depressão, dermatite, hipertensão, retenção de líquidos e níveis elevados de homocisteína, a qual é fator de risco para doenças isquêmicas do coração e outras desordens vasculares.

Falta de vitamina B7 tipicamente não causa sintomas em adultos, porém em crianças pode acarretar prejuízo no crescimento e desordens neurológicas.

Deficiência de vitamina B9 resulta em anemia macrocítica e níveis elevados de homocisteína. A falta de vitamina B9 em mulheres grávidas pode ocasionar defeitos de nascimento no bebê. Suplementação de vitamina B9 é freqüentemente recomendada durante a gravidez. A falta de vitamina B12 pode causar anemia macrocítica, níveis elevados de homocisteína, neuropatia periférica, perda de memória e outra deficiência cognitivas.

Importância das vitaminas B12 para a saúde
As vitaminas B geralmente trabalham juntas para proporcionar vários benefícios à saúde do corpo. Vitaminas b têm demonstrado:
* Apoiar e elevar a taxa de metabolismo.
* Melhorar as funções dos sistemas imunológico e nervoso.
* Manter o tônus muscular e pele saudável.
* Promover o crescimento e divisão celular - incluindo das células sanguíneas vermelhas prevenindo anemia.


Juntas as vitaminas B também ajudam a combater os sintomas e causas do estresse, depressão e doenças cardiovasculares.

Fontes e alimentos ricos em vitaminas B
As vitaminas B são provenientes de várias fontes naturais. Alimentos ricos em vitaminas B incluem banana, lentilha, batata, pimenta, óleo de oliva, peru, fígado e atum. Levedo e melaço são fontes especialmente boas de vitaminas B. Cerveja, devido ao levedo, é uma fonte boa de vitaminas B. As vitaminas B também são muitas vezes adicionadas a bebidas energéticas.
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Diác. Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro




















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Corrida e Saúde - Corpo Perfeito
Copacabana Runners - Variedades

sábado, maio 21, 2011

JAPÃO: QUE LIÇÃO DE VIDA PARA O MUNDO!

NOTÍCIAS PELO MUNDO




Homenagem a IPB em Olaria

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO.




1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.


2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.


4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinação e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.


6 – O SACRIFÍCIO
Cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?


7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.


8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.


9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.


10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.


NENHUM ARRASTÃO, CONTRA O POVO ou PARA ROUBAR O COMÉRCIO. ESSES SÃO OS NOSSOS IRMÃOS JAPONESES, QUE LIÇÃO!


=
“Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.”
















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quarta-feira, maio 18, 2011

"COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDE"- PATRIA AMADA! "PÁTRIA MADRASTA VIL "

NOTÍCIAS PELO MUNDO






REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES.

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES, dizem que nosso Ex-Presidente não gostou do texto, e disse: " Essa acadêmica se não for do DEM, só pode ser Tucana!"

"PÁTRIA MADRASTA VIL"
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. Exagero de escassez... Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada e friamente sistematizada de contradições.

Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há 200 anos não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão... Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e altas tão confortavelmente situada na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.

Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
______________________________________________________________________________________ Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.

Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre "Como vencer a pobreza e a desigualdade."

A redação de Clarice intitulada "Pátria Madrasta Vil" foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.


















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Faculdade de Direito - UFRJ - Rio
Clarice Zeitel - Premio UNESCO-2011

sexta-feira, maio 13, 2011

PORNOCULTURA E GRAVIDEZ PRECOCE

EDUCAÇÃO








Os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher mostram um aumento no número de mulheres que estão iniciando a vida sexual mais cedo. O estudo, publicado em matéria do jornal O Globo, detectou que o porcentual de jovens que têm a primeira relação sexual aos 15 anos saltou de 11% para 32%. O total de adolescentes com idade entre 15 a 19 anos que se declararam virgens caiu de 67,2%, em 96, para 44,8% em 2006.

Para estudiosos, a precocidade na vida sexual é um desafio a ser enfrentado pelo governo. "É um número preocupante e que merece toda a nossa atenção", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

As meninas estão também se tornando, cada vez mais, mães prematuras. O número de grávidas de 15 anos quase dobrou nos últimos dez anos: saltou de 3% para 5,8%. Segundo o estudo, 32% das mulheres de 15 a 19 anos mantiveram a primeira relação sexual com 15 anos ou menos.

O quadro, impressionante e preocupante, poderá levar, mais uma vez, aos diagnósticos superficiais e, por isso, míopes: investir mais dinheiro público em campanhas em favor do chamado "sexo seguro". A camisinha será a panacéia para conter a epidemia da gravidez precoce. Continuaremos, todos, de costas para a realidade. Sucumbiremos, outra vez, à síndrome do avestruz. Cuidaremos das conseqüências, mas contornaremos suas verdadeiras causas: a hipersexualização da sociedade e o medo de educar.

O governador de São Paulo, José Serra, quando ministro da Saúde do governo FHC, comprou uma briga com a apresentadora de TV Xuxa Meneghel. Serra, então, foi curto e grosso ao analisar as principais causas do crescimento da gravidez precoce: "É um absurdo acreditar que a criança vá ter maturidade para ter um filho com essa idade. Pregar a abstinência sexual de meninas de 11 a 14 anos não significa ser careta, mas responsável."

O ex-ministro responsabilizou a programação das TVs, considerando absurdas as cenas de sexo. "Já morei em dez países e em nenhum deles vi tanta exploração de sexo", enfatizou Serra. A preocupação do então ministro, cuja trajetória pessoal e política não combina com histerias conservadoras, era compreensível e lógica. Apoiava-se, afinal, no bom senso e na força dos fatos. De lá para cá, como mostra a mais recente pesquisa demográfica, as coisas não melhoraram. Pioraram. E muito.

A culpa, no entanto, não é só da TV, que freqüentemente apresenta bons programas. É de todos nós - governantes, formadores de opinião e pais de família -, que, num exercício de anticidadania, aceitamos que o País seja definido mundo afora como o paraíso do sexo fácil, barato, descartável. É triste, para não dizer trágico, ver o Brasil ser citado como um oásis excitante para os turistas que querem satisfazer suas taras e fantasias sexuais com crianças e adolescentes. Reportagens denunciando redes de prostituição infantil, algumas promovidas com o conhecimento ou até mesmo com a participação de autoridades públicas, crescem à sombra da impunidade.

A inocência infantil está sendo assassinada. Por isso, a multiplicação de descobertas de redes de pedofilia não deve surpreender ninguém. Trata-se, na verdade, das conseqüências criminosas da escalada de erotização infantil promovida por alguns setores do negócio do entretenimento.

As campanhas de prevenção da AIDS e da gravidez precoce batem de frente com novelas e programas de auditório que fazem da exaltação do sexo bizarro uma alavanca de audiência. A iniciação sexual precoce, o abuso sexual e a prostituição infantil são, de fato, o resultado da cultura da promiscuidade que está aí. Sem nenhum moralismo, creio que chegou a hora de dar nome aos bois, de repensar o setor de entretenimento e de investir em programação de qualidade.

O custo social da gravidez precoce é brutal. Repercute direto na fatura da saúde pública, despedaça a juventude, compromete a educação e desestrutura a família. A solução não está no marketing dos preservativos, mas num compromisso sério com a família e a educação.


O resgate da juventude passa pelas políticas públicas de recuperação da família e de investimentos na educação integral. Família sadia e boa educação são, em todo o mundo, a melhor receita para uma sociedade amadurecida. Trata-se de uma responsabilidade que deve ser exigida e cobrada pela sociedade e pelos eleitores.

O governo, acuado com o crescimento da gravidez precoce e com o crescente descaso dos usuários da camisinha, pretende investir pesadamente nas campanhas em defesa do preservativo. A estratégia não funciona. Afinal, milhões de reais já foram gastos num inglório combate aos efeitos. O resultado está gritando na pesquisa mencionada neste artigo. A raiz do problema, independentemente da irritação que eu possa despertar em certas falanges politicamente corretas, está na onda de baixaria e vulgaridade que tomou conta do ambiente nacional. Hoje, diariamente, na televisão, nos outdoors, nas mensagens publicitárias, o sexo foi guindado à condição de produto de primeira necessidade.

Atualmente, graças ao impacto da TV, qualquer criança sabe mais sobre sexo, violência e aberrações do que qualquer adulto de um passado não tão remoto. Não é preciso ser psicólogo para que se possam prever as distorções afetivas, psíquicas e emocionais dessa perversa iniciação precoce. Com o apoio das próprias mães, fascinadas com a perspectiva de um bom cachê, inúmeras crianças estão sendo prematuramente condenadas a uma vida "adulta" e sórdida. Promovidas a modelos, e privadas da infância, elas estão se comportando, vestindo, consumindo e falando como adultos.
______________________________________________________________________________________ Carlos Alberto Di Franco. Diretor do Máster em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco Consultoria em Estratégia de Mídia.











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