Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

segunda-feira, maio 31, 2010

VOLUNTARIADO

MENSAGEM





O trabalho voluntário é uma ação de qualidade, exercida com prazer, visando uma solução que não precisa ser necessariamente grande, mas precisa ser eficiente. É a somatória desses êxitos que fará a diferença na comunidade. Esta´baseado na Lei do Voluntariado, nº 9.608, de 18/02/1998 que ampara desta forma:

Art. 1º
Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Art. 2º.
O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições do seu serviço. Ser voluntário é prestar serviços não remunerados em benefício da comunidade, minimizando as carências de seu meio social. Significa constituir e incorporar práticas voluntárias que garantam o desenvolvimento de redes de cidadania, envolvendo pessoas de diferentes lugares e culturas, empenhados e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa para todos. Um voluntário é a pessoa que, motivada por valores de participação e solidariedade, doa seu "tempo, trabalho, recursos e talento", de maneira espontânea e não remunerada, para uma causa de interesse social e comunitária. Os quatro elementos que a análise desta definição nos mostra que são:
QUALIFICAÇÃO:
O conceito moderno de voluntariado está muito ligado à execução de um trabalho de qualidade, que leva em conta o talento e as habilidades de quem o exercita, na busca da excelência do serviço prestado.

SATISFAÇÃO:
É um trabalho exercido com prazer, garra, que fascina e dá um sentimento de plenitude para quem o faz. Um trabalho não remunerado, mas muito gratificante.

DOAÇÃO:
A entrega de horas de sua vida ou recursos em prol do próximo, da comunidade, é resultado de uma inquietação interior "que precisa" materializar-se por meio da ação solidária.

REALIZAÇÃO:
É o resultado de um trabalho que tem compromisso com o êxito, com o sucesso, que está determinado a cumprir com responsabilidade os objetivos propostos. Com isso observamos e reconhemos a dinâmica presente entre os relacionamentos nas horas difícies. A capacidade de amar em benefício do próximo.
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Todos podem ser voluntários, pois é uma experiência aberta a todos. Não é só quem é "especialista" em alguma coisa que pode ser voluntário. Muito pelo contrário, todos podem contribuir a partir da idéia de que o que cada um faz bem pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil. Muitos profissionais preferem colaborar em áreas fora de sua competência específica exatamente para se abrir a novas experiências e vivências.
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Trabalho voluntário é uma via de mão dupla: o voluntário doa e recebe. Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por sentimento de culpa. Voluntariado é uma experiência espontânea, alegre, prazeirosa, gratificante. O voluntário doa sua energia, tempo e talento mas ganha muitas coisas em troca: contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de viver outras situações, aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.










Holdings. Tel - Aviv - Jafra - Israel
Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
Prof: Gislaine M. Costa - Membro Shvoong
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

domingo, maio 30, 2010

ÁGUA

NOTÍCIAS PELO MUNDO





Água, a fonte da sobrevivênciaA Água, é a fonte da vida, ela tem diversos usos no dia-a-dia, sem ela não existiria vida. Antes de chegar até nós ela passa por um longo processo, dos mananciais ela passa por estações de tratamento, onde é filtrada e recebe cloro, flúor e outras substâncias, que acabam com as impurezas, daí ela é transportada até nossas casas.Há diferentes tipos de água. variando os locais nos quais ela é encontrada.

Potável
Podemos beber depois de tratada, incolor, inodora, insípida, sem impurezas, encontrada em mananciais, mas precisa ser tratada para podermos usá-la.

Mineral
Presente em fontes naturais, no subsolo, quando a água da chuva penetra no subsolo e atravessa uma camada de rochas, funcionando como um filtro, barrando as impurezas, contem sais minerais.

Destilada
Não possui sais minerais, não serve para beber, usada em baterias de automóveis, fabricação de remédios, a água da chuva é exemplo de água destilada.

Termal
É o caso dos gêiseres, em países como EUA e Canadá, no interior da Terra, formado por rochas, é muito quente, quando a água se infiltra nessas rochas, a temperatura é altíssima faz com que ela seja mandada de volta para a superfície.

Salgada
São água de mares e oceanos, salgada graças a dissolução de minerais rochosos, a alta concentração de sal nos impede de beber essa água.

Mananciais
Nascentes de águas.Vamos preservar a água, não poluíla, cerca de 3/4do planeta Terra são cobertos de água, a poluição dos rios, com os despejos de esgotos e vazamento de óleo de navios, contruções clandestisnas perto de mananciais tem feito com que as fontes de água sequem ou fiquem cada vez mais impróprias par o consumo.







Holdings. Tel - Aviv - Jafra - Israel
Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
Autora: KeilaArtigos Shvoong
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

sábado, maio 29, 2010

O VAZIO NECESSÁRIO

MENSAGEM




Quantas vezes já ouvimos falar da estória do copo que está pela metade com água. Para alguns ele está meio cheio e para outros ele está meio vazio. Esta situação concreta nos remete a situações do dia a dia. Se a nossa cabeça estiver cheia, se a rua estiver cheia, se o elevador estiver cheio, não conseguiremos absorver mais nenhuma informação, o congestionamento na rua será inevitável e com certeza precisaremos esperar o próximo elevador.

Quando se está cheio não existe mais lugar a ser ocupado. Qualquer idéia, mudança ou projeto novo não terá condições de ocupar seu espaço, precisará esperar a chegada de um elevador vazio. A situação torna-se conflitante, pois fomos incentivados a ter. Nós reagimos frente a uma necessidade de vazio, pois o vazio é não ter e não ter é algo que nós pensamos ser ruim, que nos diminui, que nos torna inferiores. Será isso mesmo que devemos continuar pensando?

Vamos a uma pequena estória. Existia um mercador que realizava viagens, levando toda a sorte de produtos para comercializar. Podemos até dizer que a sua carroça não tinha mais condições de levar mais nada. Ela estava cheia e o mercador sentia-se muito feliz por ter tantos produtos. Porém, todo dia ele se queixava da sorte, porque tinha perdido muito com pessoas desonestas que compravam e não pagavam. Vez por outra, elas até mudavam de endereço e ele perdia qualquer chance de receber qualquer pagamento. O mercador, porém tinha uma grande vantagem, ele era rápido na estrada e sempre tinha bons cavalos.

Certo dia, um nobre veio procurá-lo e perguntou se poderia fazer o transporte para ele de uma caixa lacrada de tempos em tempos. O mercador imediatamente respondeu: minha carroça está cheia, não consigo levar mais nada. O nobre ainda tentou convencê-lo, mas de nada adiantou.

Tempos mais tarde o mercador começou a encontrar outro mercador em uma carroça muito rápida. Quando se encontraram, o nosso mercador percebeu que o outro era muito feliz e resolveu perguntar qual era o seu segredo. O outro mercador respondeu: tempos atrás um nobre veio pedir para que transportasse uma caixa lacrada de tempos em tempos. Resolvi então perguntar quanto pagaria pelo transporte. O valor era muito bom e imediatamente troquei algumas mercadorias que não conseguia vender para dar lugar ao transporte da caixa. Podemos imaginar a perplexidade do mercador ao ouvir esta resposta.

O primeiro mercador estava cheio, tinha muitas coisas para levar e vender. O segundo mercador resolveu perguntar um pouco mais e descobriu que valeria a pena ficar vazio, deixar de lado as mercadorias inúteis e dar lugar à caixa lacrada.
Vazio não quer dizer deixar de ter para sempre. O vazio é necessário para que possamos estar abertos a um novo ter e assim sucessivamente. Estar vazio é estar aberto, olhar atento para o caminho a seguir. Ficar preso ao ter não permite que exista evolução, crescimento.

Em nossos dias podemos verificar diversas situações em que o estar preso ao ter torna-se uma bola de ferro que nos é amarrada, impedindo que desfrutemos de uma vida melhor. Sentimo-nos importantes quando temos um diploma, mesmo que ele não sirva para nada. As pessoas querem trabalhar na segurança da carteira assinada, mesmo que para tal precisem se sujeitar a ganhar menos. Ao fim do dia, gostamos de voltar para casa com o sentimento do dever cumprido, dormimos e no dia seguinte recomeçamos tudo de novo.

A visão otimista quanto à estória do copo, dizer que ele está meio cheio pode não ser tão boa assim. Quando estamos cheios não há espaço para mais nada. Quem diz que o copo está meio cheio, está contente com o que tem lá. Quem diz que o copo está meio vazio, está aberto para acrescentar algo mais ao copo, ainda há espaço.De uma forma ou de outra as situações estão a nossa volta e nós mesmos precisamos ter a coragem de experimentar o vazio necessário.
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Vazio este que permitirá dar espaço para novas idéias, novos encontros, novas possibilidades e oportunidades. Teimando em ter, nós simplesmente ficaremos presos para o resto de nossos dias, sem condições de desfrutar da felicidade de estar no caminho de uma vida melhor.










Holdings. Tel - Aviv - Jafra - Israel
Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
Prof. Claudio Lopes - Membro Shvoong
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

segunda-feira, maio 24, 2010

LÁGRIMAS QUE RESOLVEM

EDIFICAÇÃO





Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão." (Salmos, 126.5)
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Para muitos, lágrimas são um sinal de fraqueza. Mas a lágrima, na verdade, é um dos bens mais preciosos. Chorar é um escape, uma forma de esvaziar as dores da alma. Lágrimas retidas certamente endurecem o coração, devido ao acúmulo de mágoas: "Confiai n'Ele, ó povo; em todo tempo derramai perante Ele o vosso coração: Deus é o nosso refúgio."(Salmos 62:8). Ana, uma israelita que temia a Deus, recebeu sua bênção (a cura da esterilidade), quando derramou a sua armadura e ressentimento diante do Senhor. Estéril, era humilhada constantemente numa época em que não poderia haver maldição maior - para uma mulher - do que ter a madre fechada. Mesmo estando diante de uma situação irreversível aos olhos humanos, Ana assumiu sua situação e resolveu derramar diante do Senhor toda a sua dor, amargura e esperança...
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Às vezes, choramos por auto-compaixão ou por desânimo, ao invés de chorarmos por desabafo, como quem tem intimidade com o Senhor. Ele jamais se sensibilizou diante das lágrimas da auto-compaixão, mas sempre veio ao encontro de corações sinceros, humildes e doloridos. Por isso, às vezes temos a impressão de que o Senhor não escuta nossas orações. Mas Ele escuta! Escuta, e cala-se diante do nosso tom de cobrança e revolta. Motivo porque há tantos cristãos amargos e descrentes do poder da oração! "Com amargura na alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente". Ana chorou muito! Lágrimas derramadas aos pés do Senhor são valiosas - cada uma delas é recolhida e levada diante de Deus.
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As lágrimas da intercessão não devem significar desespero da situação, mas o desnudar-se sem reservas da alma necessitada de Deus. O choro rega as sementes das nossas palavras: "não bebi nem vinho nem bebida forte, porém venho derramando a minha alma perante o Senhor... porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora." (I Samuel, 1.15,16), disse Ana.
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Lágrimas diante do Senhor fortalecem a alma. "O meu coração se regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos porquanto me alegro na Tua salvação..." (I Samuel, 2.1).
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Lágrimas diante do Senhor prenunciam o consolo para todo aquele que consegue vislumbrar, através da escuridão momentânea das nuvens, as chuvas de bênçãos que se seguem. Muitas vezes a escuridão em que nos encontramos simplesmente anuncia o iminente derramar de benção sobre nossas vidas.









Diác. Rilvan Stutz - Membro Catedral
Ricardo Cesar Vasconcelos - P. Quente Diário
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

quinta-feira, maio 20, 2010

QUANDO O AMOR É MAIOR

EDIFICAÇÃO




“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro”
(I João 4.19).

Pedro está deprimido após ter negado conhecer Jesus. Ele chorou amargamente. Estava decepcionado consigo mesmo e envergonhado perante Aquele que em nenhum momento o decepcionou. O que salta aos meus olhos quando leio este texto é que o Senhor Jesus, Ressurreto dentre o mortos, ao reencontrar-se com Pedro, não o interroga sobre o que ele fez, mas sobre o que nele há de mais profundo e de mais verdadeiro: o seu amor. Depois de cada pergunta, Jesus confia a Pedro uma responsabilidade.

É precisamente este homem, debilitado pela culpa e enfraquecido pelo sentimento de ter fracassado, que é amado e chamado a responder. Cada um dos que assumem uma responsabilidade na comunhão com o Senhor Jesus deve descobrir isto. Aceitar responsabilidades não significa mostrar-se forte ou perfeito. A questão à qual devemos responder não é: “Você é forte? Conseguirá fazer isto?”, mas sim: “Ama-me?”. Por três vezes, Pedro responde: “Tu o sabes…”. O que teríamos dito no seu lugar? Pedro sabia bem o quanto o seu comportamento fora imperfeito.

Contudo não diz: “Sim, amo-te um pouco” ou “Vou tentar amar-te um pouco mais”. Se tivesse respondido assim, Pedro teria sido ele próprio a medida do amor. Pelo contrário, deixa para trás qualquer tentativa de se medir e de se analisar, assim como tempos antes tinha saltado do barco (v.7). Confia em Jesus, e confia completamente! A partir de então é o amor de Jesus que o conduz. Pedro não diz: “Eu posso…” ou “Eu quero…” mas “Tu...”. Assim já não é a nossa capacidade de amar, não são simples sentimentos, que estão no centro. Jesus, o Senhor, torna-se a fonte do nosso amor, vem completar o nosso amor e os nossos atos imperfeitos. Como escreveu o Apostolo João: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I João 4.19).

A nossa fraqueza, e até o nosso pecado, não são obstáculos ao seu amor. O amor de Jesus é poderoso! Envolve-nos de tal maneira que por ele somos curados, perdoados e transformados. A partir de então posso confiar a minha fraqueza a Jesus. Ele pode transformá-la em algo que me leva para um novo estágio, bem além das minhas expectativas fundadas no fracasso e na culpa. E ele pode fazer de mim uma testemunha do seu amor, mesmo que eu nem mesmo saiba como...
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As perguntas de Jesus são sobre o amor. Onde é que eu vejo que o amor está no âmago das minhas responsabilidades? No amor dAquele que nos amou primeiro.









Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
Rev.Ézio Martins de Lima - Presbiteriana
Central de Brasília - Ministério Pão Quente
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

terça-feira, maio 18, 2010

CONCEITO DE TRANSDISCIPLINARIDADE

TEMA - EDUCAÇÃO

Talvez a o mundo acadêmico e científico seja perpassado por uma compulsão classificatória. O termo “transdisciplinaridade” pode ser um exemplo dessa postura de se dar nomes ao que já se vinha fazendo há muito na história humana.
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Por outro lado, conceitos também visam a sintetizar e suscitar reflexões no campo em que existem. É assim que transdisciplinaridade é colocada como descrição para a articulação de novas compreensões da realidade entre e para além das disciplinas especializadas tradicionais. Ou seja, trata-se de uma abordagem que passeia por, além e através dos campos disciplinares, em busca do entendimento das complexas teias epistemológicas e práticas que perpassam os fenômenos humanos e do mundo circundante.

Foi Jean Piaget quem primeiramente utilizou o termo transdisciplinaridade no I seminário Internacional sobre pluri- e interdisciplinaridade, na Universidade de Nice, em 1970. Esse pensador estimulou a reflexão acerca de uma interação otimizada entre as diversas disciplinas, sem que estas perdessem suas especificidades. Isso implica uma colaboração para uma saber comum, o mais completo possível, sem que necessariamente se crie ou se refira a uma disciplina única.
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A conseqüência de uma postura metodológica transdisciplinar é a diminuição do aspecto negativo da individualidade e fechamento das disciplinas em campos estanques. É uma visão condizente com a contemporaneidade, em que a pluralidade e a diferença são a tônica dos encontros culturais. Aqui se trata de encontros disciplinares. Quando se refere a esse termo, já é praxe citar a Carta da transdisciplinaridade, confeccionada pela UNESCO no I Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, em 1994: Art. 3° - "(...) a transdisciplinaridade não procura o domínio sobre várias outras disciplinas, mas a abertura de todas elas àquilo que as atravessa e as ultrapassa (...)" e Art. °7 - A transdisciplinaridade não constitui nem uma nova religião, nem uma nova filosofia, nem uma nova metafísica, nem uma ciência das ciências".

Por fim, cabe uma breve referência à distinção entre transdisciplinaridade e outro termo derivado de disciplina e ainda mais conhecido: interdisciplinaridade. A transdisciplinaridade não implica simplesmente que as várias disciplinas cooperam entre si, mas implica que há um entendimento que organiza e ultrapassa as disciplinas mesmas. É distinta de interdisciplinaridade, que se trata de referências entre as várias disciplinas, mas sem necessariamente integrá-las em um pensamento direcionador e organizador. Para que haja transdisciplinaridade, é necessário que haja o denominado “pensamento complexo”, que implica a delimitação de um ponto de vista metadisciplinar e não de um ponto de vista único. Finalmente, o intuito não é meramente adicionar saberes, mas organizá-los e integrá-los na compreensão de fenômenos de toda sorte.








Holdings. Tel - Aviv - Jafra - Isarael
Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
Prof: Isaias Carvalho - Membro Shvoong
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

sábado, maio 15, 2010

VIOLÊNCIA VERSUS AGENDA POSITIVA

NOTÍCIAS PELO MUNDO

Impressiona-me o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação, sobretudo no telejornalismo. Catástrofes, tragédias e agressões, recorrentes como chuvaradas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora.
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A violência não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado. Não se trata, por óbvio, de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. A overdose de violência na mídia pode gerar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos, todos, jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim, dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz.

Os que estamos do lado de cá, os profissionais da mídia, carregamos nossas idiossincrasias. Sobressai, entre elas, certa tendência ao catastrofismo. O rabo abana o cachorro. O mote, frequentemente usado para justificar o alarmismo de certas matérias, denota, no fundo, a nossa incapacidade para informar em tempos de normalidade. Mas, mesmo em épocas de crise (e estamos vivendo uma gravíssima crise de segurança pública), é preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura. O jornalismo de qualidade reclama um especial cuidado no uso dos adjetivos. Caso contrário, a crise real pode ser amplificada pelos megafones do sensacionalismo. À gravidade da situação, inegável e evidente, acrescenta-se uma dose de espetáculo. O resultado final é a potencialização da crise. Alguns setores da mídia têm feito, de fato, uma opção preferencial pelo negativismo. O problema não está no noticiário da violência, mas na miopia, na obsessão pelos aspectos sombrios da realidade. É cômodo e relativamente fácil provocar emoções. Informar com profundidade é outra conversa. Exige trabalho, competência e talento.

O que eu quero dizer é que a complexidade da violência não se combate com espetáculo, atitudes simplórias e reducionistas, mas com ações firmes das autoridades e, sobretudo, com mudanças de comportamento.
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Como salientou certa vez o antropólogo Roberto da Matta, “se a discussão da onda de criminalidade que vivemos se reduzir à burrice de um cabo de guerra entre os bons, que reduzem tudo à educação e ao ‘social’; e aos maus, que enxergam a partir do mundo real: o mundo da dor e dos menores e maiores assassinos, e sabem que todo ato criminoso é também um caso de polícia, então estaremos fazendo como as aranhas do velho Machado de Assis, querendo acabar com a fraude eleitoral mudando a forma das urnas.” O que critico não é a denúncia da violência, mas o culto ao noticiário violento em detrimento de uma análise mais séria e profunda.

Precisamos, ademais, valorizar editorial e informativamente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou ruelas de paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda positiva. A bandeira a meio pau sinalizando a violência sem-fim não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, freqüentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.

A juventude, por exemplo, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens, não está tão à deriva. A delinquência bem-nascida, denunciada muitas vezes neste espaço opinativo, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. A juventude real, perfilada em várias pesquisas e na eloquência dos fatos, está identificando valores como amizade, família, trabalho. Há uma demanda reprimida de normalidade. Superadas as fases do fundamentalismo ideológico, marca registrada dos anos 60 e 70, e o oba-oba produzido pela liberação dos anos 80 e 90, estamos entrando num período mais realista e consistente.

A juventude batalhadora sabe que não se constrói um país na base do quebra-galho e do jogo de cintura. O futuro depende de esforços pessoais que se somam e começam a mudar pequenas coisas. É preciso fazer o que é correto, e não o que pega bem. Mudar os rumos exige, sobretudo, a coragem de assumir mudanças pessoais.

A nova tendência tem raízes profundas. Os filhos da permissividade e do jeitinho sentem intensa necessidade de consistência profissional e de âncoras éticas. O Brasil do corporativismo, da impunidade do dinheiro e da força do sobrenome vai, aos poucos, abrindo espaço para a cultura do trabalho, da competência e do talento. O auê vai sendo substituído pela transpiração e o cartório vai sendo superado pela realidade do mercado. A juventude real, não a de proveta, imaginada por certa indústria cultural, manifesta crescente desejo de firmeza moral. Não quer a covarde concessão da velhice assanhada. Espera, sim, a palavra que orienta.

A violência está aí. E é brutal. Mas também é preciso dar o outro lado: o lado do bem. Não devemos ocultar as trevas. Mas temos o dever de mostrar as luzes que brilham no fim do túnel. A boa notícia também é informação. E, além disso, é uma resposta ética e editorial aos que pretendem fazer do jornalismo um refém da cultura da violência.







Diác. Rilvan Stutz - Membro Catedral
Jornalista Carlos A. Di Franco - P. Família
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

sexta-feira, maio 14, 2010

SOMOS INDESCULPÁVEIS

EDIFICAÇÃO






"Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que seja; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 2.1 e 3.23)

Para um tão grande pecador, uma tão grande e maravilhosa graça, graça de Jesus! O tema de hoje nos leva a reconhecer as consequências da Queda: Depravação total e falta de forças para autoajuda, sem a ajuda do Alto. Somos o que somos pela Graça de Deus, quando regenerados; e somos o que somos sem a Graça de Deus, em virtude da nossa natureza carnal, adâmica, terrena e pervertida. A única saída é a da Graça, o único caminho é Cristo.

Estamos aprendendo de fonte limpa que “a sabedoria integral está no conhecimento de Deus e do homem” – Conhece-te a ti mesmo e busca a Deus e a Sua Palavra: não existe outra saída.


CONHECE-TE A TI MESMO.
Não é sem motivo que o antigo sábio provérbio, “conhece-te a ti mesmo”, seja tão recomendado ao homem. Temos a tendência natural de nos justificar e de acusar ou censurar os outros. Uma fábula muito antiga diz que Júpiter, o pai dos deuses da mitologia greco-romana, colocou sobre os ombros dos mortais duas aljavas: a primeira, em nossa frente, bem em cima do nosso peito e debaixo dos nossos olhos, cheia dos defeitos alheios; a outra, nas nossas costas, cheia dos nossos próprios defeitos. É por isso que quando alguém erra, somos logo os censuradores dele.

O desconhecimento de nós mesmos é muito prejudicial. Quando buscamos a afirmação pessoal nas observações dos outros, gostamos da lisonja, só que elas são em extremo perigosas. Não devemos andar pela cabeça dos outros, é preciso pensar com a própria cabeça.

Ao examinarmo-nos a nós mesmos devemos ter uma autoestima equilibrada: saber do que somos capazes e estar conscientes das nossas limitações. Quem não se ama, não está em condições de amar a mais ninguém. Afinal a Bíblia é clara: “Amarás o teu próximo, como a ti mesmo.” Todavia, devemos evitar toda presunção de virtude pessoal, esvaziarmo-nos de nós próprios para sermos cheios do Espírito Santo e de sabedoria do Alto. Aí e só então chegar perto “do bem sentir e do bem fazer.”


CUIDADO COM A LÍNGUA LISONJEIRA!
Conscientes das consequências da Queda e da “depravação total” do se humano seremos mais humildes, dependeremos mais da Graça de Deus e nos tornaremos imunes aos que querem nos passar mel na boca com palavras doces e lisonjas, ainda que gostemos disso. A fome por lisonjas causa seus estragos e tem consequências. Diz Calvino, “Os seres humanos têm um amor desordenado e cego por si mesmos. São tão inclinados a gabar-se, que não há nada que possa agradar mais do que quando os afagam com vãs lisonjas.” Talvez seja por isso que aquele que mais exalta a excelência da natureza humana do outro – com lisonja ou massageando o ego do outro, o bajulador, para não usar um termo mais forte – aparentemente é o que se dá bem.

DE QUE SE ORGULHA O SER HUMANO?
A verdadeira sabedoria, a de Deus, que vem do Alto, é boa, pacífica e ordeira. O conhecimento de Deus, o conhecimento do homem com seu potencial, mas também com suas fraquezas e limitações e o livre arbítrio são caminhos para a sabedoria integral.

João Calvino, nas Institutas, Livro I, Capítulo II, pág. 82, afirma: “O homem se conhece muito bem quando, confiante em seu entendimento e em sua virtude e poder, anima-se a dedicar-se ao cumprimento do seu dever, e, renunciando a todos os seus vícios e más disposições, esforça-se para fazer o que é bom e honesto.” E isto é ser ético, e ética é um princípio inegociável e que não pode ter fim.

Nada temos que não tenhamos recebido de alguém, em algum tempo e lugar: somos um produto inacabado, resultante das influências positivas e negativas sobre nós exercidas desde sempre. Não temos de que nos orgulhar, pelo contrário. Em primeiro lugar, devemos considerar o fim para o qual fomos criados por Deus e dotados de dons singulares. Em segundo plano, mas não menos importante, reconhecer a nossa indigência. A nossa condição primeira é a de criaturas. Conhecemos o bem e o mal, mas nem sempre sabemos optar pelo bem. Consequência da nossa desobediência a Deus e pelo fato de ter dado ouvidos à serpente e não a Deus. Herdamos uma natureza carnal, adâmica, terrena e pecaminosa. É uma herança maldita cultural e humana dos nossos pais. Diz Calvino, “tendo sido (a nossa natureza humana) maculada pelo pecado, essa infecção tenha se propagado sobre todos nós... o princípio da corrupção esteve de tal modo em Adão que ela se expandiu como que por uma torrente perpétua dos pais aos filhos.” (Pág. 87)

Todo novo ser humano que nasce já vem com defeito de fábrica. Em linha com o que o Espírito Santo nos diz no Salmo 51, na oração pessoal de confissão de pecados, feita por Davi: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sl 51.5)


O QUE VEM A SER PECADO DE ORIGEM OU PECADO ORIGINAL?
O conceito está ligado à natureza adâmica, carnal e pecaminosa. Trazemos em nós as marcas do primeiro Adão, ser vivente; e precisamos trazer também as marcas do Senhor Jesus, na certeza que fomos batizados e inseridos nele, no seu Corpo, a Igreja. Ele é o segundo Adão, feito espírito vivificante e restaurador. É por isso mesmo que a Bíblia ensina e a Igreja crê e professa: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura (nova criação); as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (II Co 5.17).

“O pecado original é uma corrupção e perversidade na nossa natureza, que nos faz culpados, primeiramente, da ira de Deus, tendo a seguir produzido em nós as obras que a Escritura chama “obras da carne.” (Rm 5.6 e 7; e Gl 5. 19 a 21) Definição do Grande Reformador João Calvino, Institutas, Vol. I, Pág. 87)


CONCEITUAÇÃO DE “LIVRE ARBÍTRIO”
Em linha com Matthieu Verneuil, Jean Bourdell, Pierre Bourdon e André de Lafon, Huguenotes-calvinistas, leigos – subscritores da “Confessio Fluminensis”, a Confissão de Fé dos Mártires da Baía de Guanabara, que afirmaram ter sido “o livre arbítrio” prerrogativa dos nossos primeiros pais, antes da Queda, na idade da inocência da humanidade. Com a Queda e à luz da Depravação Total do ser humano, perdeu-se o livre arbítrio. Jesus mesmo ensinou: “Todo o que comete pecado é escravo do pecado.” Rm 8.34 B. O texto de Efésios 2.1 também confirma a perda do Livre arbítrio pelo não regenerado: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.” Morto não fala, não escolhe, não decide; não tem livre arbítrio, é escravo do pecado.

O regenerado reconquista o livre arbítrio porque nasceu de novo, foi libertado por Jesus Cristo. Em João 8.36 ele declara: “Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

Os Huguenotes, na Confessio Fluminensis”, Artigo X, disseram: “Quanto ao livre arbítrio, cremos que, se o primeiro homem, criado à imagem de Deus, teve liberdade e vontade, tanto para o bem como para o mal, só ele conheceu o que era livre arbítrio, estando em sua integridade. Ora, ele nem apenas guardou este dom de Deus, assim como dele foi privado por seu pecado, e todos os que descendem dele, de sorte que nenhum da semente de Adão tem uma centelha do bem.

Por esta causa, diz Paulo, “o homem natural não entende as coisas que são de Deus.” E Oséias clama aos filhos de Israel: “Tua perdição é de ti, ó Israel”. Ora isto entendemos do homem que não é regenerado pelo Santo Espírito.

Quanto ao homem cristão, batizado no sangue de Jesus Cristo, o qual caminha em novidade de vida, nosso Senhor Jesus Cristo restitui nele o livre arbítrio e reforma a vontade para todas as boas obras, não todavia em perfeição, porque a execução de boa vontade não está em seu poder, mas vem de Deus, como amplamente este santo apóstolo declara, no sétimo capítulo aos Romanos, dizendo: “Tenho o querer, mas em mim não acho o realizar”.

O homem predestinado para a vida eterna, embora peque por fragilidade humana, todavia não pode cair em impenitência. A este propósito, João diz que ele não peca, porque a unção permanece nele.”

Orígenes, um dos Pais da Igreja, definiu assim: “o livre arbítrio é uma faculdade da razão pela qual se pode discernir o bem e o mal, e da vontade, pela qual se pode escolher um ou o outro.” Já Agostinho, bispo de Hipona e também um dos Pais da Igreja, assim se expressa: “É uma faculdade da razão e da vontade pelo qual se escolhe o bem, quando se tem a assistência da graça de Deus; ou o mal, quando não se tem essa assistência.”

Amados irmãos, “Somos indesculpáveis” por todos os títulos, principalmente, nós os regenerados, porque a Palavra é clara, quando diz: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Guarde este estudo dentro de sua Bíblia.
Em oração.











Diác. Rilvan Stutz - Membro Catedral
Rev. Guilhermino Cunha - Catedral
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

terça-feira, maio 11, 2010

O PERIGO DE ANBANDONAR AS ESCRITURAS

EDIFICAÇÃO

Leitura bíblica: Apocalipse 22.6 a 20
“Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” v. 7.

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O tempo da apostasia é chegado. Muitos têm abandonado o caminho, a verdade e a vida para seguir vãs filosofias, buscar refúgio em algum “guru” religioso ou espiritualista.

Apostasia é separação ou deserção de um corpo constituído, de uma instituição, um partido ou uma corporação aos quais se pertencia; é abandono da fé de uma igreja, especialmente da fé cristã. É um dos sinais dos tempos que aponta para a “parusia”, a Segunda vinda de Cristo, com poder e grande glória. O Manual do Culto presbiteriano diz: “São falsos e perigosos todos ensinos, usos e costumes acrescentados à simples lei do Evangelho de Cristo.” Parafraseando um pouco o nosso Manual de Liturgia.

Nós não aceitamos revelações extra bíblicas. Isto porém não significa que Deus não fale hoje, é claro que Ele nos fala pela Bíblia, pelas obras da Criação e pelas circunstâncias. O Espírito Santo, que é Deus em nós, nos guia a toda verdade, nos faz lembrar a Palavra escrita e nos leva até à Palavra viva e encarnada que é Jesus Cristo.

O tema deste Domingo menciona as falsas revelações como sendo um risco perigoso. Toda e qualquer pretensão humana de ter uma ligação direta com Deus, uma revelação particular sobre esta ou aquela pessoa ou em relação aos acontecimentos históricos, representa um risco para os remidos do Senhor. Devemos ter toda firmeza espiritual em Cristo, no Espírito de Cristo e do Pai que em nós habita. A Bíblia é a “pedra de toque” para julgar as doutrinas. Temos dito e mais diremos ainda, que a nossa doutrina é, antes de tudo bíblica, para depoi,s e só então, ser presbiteriana.


Em nossa igreja ensinamos a adultos e crianças a aceitarem a Bíblia como única regra de fé e de prática, ou seja, de doutrina e e de ética. Os que Professam a sua fé, prometem acatar as autoridades por Deus instituídas sobre o rebanho: Pastores, Presbíteros e Diáconos, enquanto permanecerem fiéis às Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos. Analisemos as leituras deste Domingo, especialmente o Apocalipse 22.6 a 20:

I – ESTAS PALAVRAS SÃO FIÉIS E VERDADEIRAS
O epílogo da narrativa da Revelação de Jesus Cristo, no Apocalipse, reafirma o contido no Capítulo 1°, versículo 3, que diz: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.”

Foi o próprio Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, quem enviou o seu anjo para mostrar (revelar) aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer. É preciso guardar as palavras da profecia tal como ela nos foi outorgada: Dela, nada se pode retirar, sob pena do Deus eterno retirar a sua parte na árvore da vida, da cidade santa e das promessas que estão escritas neste livro. De igual forma, a esta Revelação bíblica nada se pode acrescentar. E, se alguém fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro.

É de vital importância saber lidar com o testemunho escrito da Revelação, que é a Bíblia Sagrada. São Palavras fiéis e verdadeiras.

II. É PROIBIDO ADORAR A ANJOS
Os anjos são criaturas que estão acima do homem e abaixo de Deus. “Os anjos são os agentes secretos de Deus”. Dr. Billy Graham.

Há pessoas que surgem em nossas vidas em tempos de crise que agem como enviados de Deus, são anjos. Por mais que os amemos e nutramos tremenda admiração por eles, não podemos adorar: adorar a criatura no lugar do Criador é IDOLATRIA. E idolatria é pecado.


O vidente de Patmos foi quem recebeu, viu e ouviu revelações inefáveis por intermédio de anjos. Diz João: “E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. ADORA A DEUS.” (Ap 22.8 e 9).

III TEMAS EM DESTAQUE NO APOCALIPSE
Na conclusão do livro do Apocalipse de João, três temas se destacam. São eles:

a) A autenticidade das visões narradas – Ap 22. 6, 7,16, 18 e 19: Palavras fiéis e verdadeiras; a necessidade de se guardar e praticar as palavras proféticas; o anjo do Senhor testificou da autenticidade das revelações às igrejas; à profecia deste livro nada se pode acrescentar, dela nada se pode retirar.

b) A iminência da vinda de Cristo – Ap 22.6, 7, 10 a 12 e 20. “O anjo foi enviado para “revelar”, para mostrar as coisas que em breve devem acontecer e vão acontecer.

c) A necessidade de santidade de vida face à volta iminente do Senhor Jesus. (Ap 22. 10 e 11). Será um tempo tremendo de polarizações e de radicalizações; à luz da apostasia: Justos e injustos estarão em polos opostos.

c.1 – “Continue o injusto fazendo injustiça”. Os homens irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. As iniquidades vão aumentar, cada vez mais. O amor se esfriará de quase todos. Os inimigos do homem serão os da sua própria casa.

c.2 - “Continue o imundo ainda sendo imundo.” O comportamento ético e a moral cristã, cederão espaço para impurezas tais, que o só referi-las já é vergonhoso. Predominarão as obras da carne, com os injustos e impuros. Diz Rui Barbosa, “que os homens terão vergonha de serem honestos.” Este será o tempo da omissão dos bons, que são uma maioria moral silente e omissa. Como exclamou Martin Luther King: “O que assusta não é a violência dos maus, e, sim, a omissão dos bons.”

c.3 - “O justo continue na prática da justiça.” Faz-nos lembrar de Noé e de Jó que eram homens íntegros e bons; mas, que viviam meio de uma geração incrédula e perversa. Ainda assim, buscavam a santidade de vida e se desviavam do mal.

c.4 - “E o santo continue a santificar-se.” Faz-nos lembrar o escritor de Hebreus 12 v. 14, quando nos diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”
Deus está preparando e separando um povo exclusivamente seu, zeloso e de boas obras. Os lavados e alvejados pelo sangue do Cordeiro, entrarão na Cidade Santa pelas portas e terão acesso e direito à árvore da vida.

Agora, de fora ficarão os injustos e os imundos. Bem como os cães, os feiticeiros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.

O tempo está próximo. O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve diga, Vem! E aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça da água da vida.

Fiquemos firmes e inabaláveis em nossas convicções bíblicas, e longe, bem longe, das falsas revelações. Deus é fiel. Sejamos fiéis a Cristo!













Diác. Rilvan Stutz - Membro Catedral
Rev. Guilhermino Cunha - Cateral

Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro