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quinta-feira, agosto 15, 2013

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL



CUIDANDO DA SAÚDE







O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, consiste na diminuição da função neurológica decorrente de um distúrbio na circulação do sangue no cérebro.

Em 85% dos casos, resulta da obstrução de um ou mais vasos sangüíneos, de forma bastante semelhante ao que acontece no infarto agudo do miocárdio – trata-se do AVC isquêmico. No restante dos casos, o acidente tem, como causa, o rompimento de um vaso, com consequente sangramento cerebral – é o AVC hemorrágico, do qual, aliás, deriva a alcunha de derrame. Nas duas situações, a ocorrência destrói células nervosas nas áreas que ficam privadas da circulação do sangue, afetando as funções comandadas por elas, desde a comunicação oral, passando pela locomoção, até a capacidade de julgamento.

Independentemente do tipo, o AVC constitui um problema grave de saúde, sendo a primeira causa mundial de incapacidade e redução da qualidade de vida e a terceira causa de morte em todo o globo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contudo, um dos fatores determinantes para agravar ou amenizar as consequências é o tempo que transcorre entre o começo dos sintomas e o recebimento dos primeiros cuidados médicos. Afinal, quanto menos durar a falta de irrigação, menor será a perda de tecido cerebral. A regra, portanto, é jamais deixar para ir ao pronto-socorro no dia seguinte.

Causas e Sintomas

Os sintomas dependem do tipo de AVC. No acidente vascular cerebral sistêmico, que geralmente afeta pessoas de mais idade, há perda repentina da força muscular e/ou da visão, dificuldade para falar, tonturas, formigamento em um dos lados do corpo e alterações de memória. Esses sinais clínicos podem ser transitórios, mas, ainda assim, demandam cuidados médicos emergenciais. Já no acidente hemorrágico, que ocorre em pessoas mais jovens, além desses mesmos sintomas, o quadro costuma ser marcado por dor de cabeça, inchaço cerebral, náuseas, vômitos e até convulsões.

Os mesmos fatores de risco que predispõem uma pessoa a ter um infarto agudo do miocárdio também se aplicam ao acidente vascular cerebral. Estamos falando de hipertensão arterial, colesterol elevado, tabagismo, alcoolismo, diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse e história familiar de doenças cardiovasculares. Quando combinados em um mesmo indivíduo – como um fumante hipertenso e obeso, com altas taxas de colesterol –, tais aspectos elevam o risco de ocorrência de um acidente vascular com o passar do tempo, uma vez que a idade igualmente contribui para o enfraquecimento dos vasos.

Quem já teve uma obstrução em artérias do coração também está mais propenso a sofrer um AVC, assim como pessoas portadoras de distúrbios da coagulação, nas quais o sangue coagula com muita facilidade e forma trombos que podem obstruir artérias e vasos. Uma outra causa de AVC é o desprendimento de um coágulo em alguma parte do corpo, em geral do coração, e que vai se alojar no cérebro, levando à oclusão de um vaso.

Exames e diagnósticos

O diagnóstico de AVC costuma ser feito por serviços de saúde de emergência, com base no conjunto de sintomas e nos resultados de estudos de imagem, tais como tomografia computadorizada e ressonância magnética do encéfalo, ultra-sono-grafia das artérias vertebrais e das carótidas – que levam sangue até o cérebro – e angiografia, um método radiológico que estuda o interior dos vasos sanguíneos.

O objetivo desses recursos é identificar a causa – obstrução ou hemorragia –, o local, a extensão e a gravidade da lesão para a instituição imediata do tratamento.

Nessa fase inicial, também costumam ser usados outros exames diagnósticos para avaliar o pulmão e o coração e, assim, descartar a possibilidade de os sintomas estarem envolvidos com uma obstrução em artérias desses órgãos.

Tratamentos e prevenções

Como as células cerebrais não se regeneram e, infelizmente, não há tratamento capaz de recuperá-las, o grande objetivo do tratamento é restabelecer a circulação local quanto antes para evitar mais perda de tecido cerebral.

Para tratar o AVC isquêmico que ocorreu há menos de 3 horas, podem ser usados medicamentos antitrombóticos que desfazem os coágulos e permitem a passagem do fluxo sanguíneo. No hemorrágico, por sua vez, os medicamentos são voltados a combater a inflamação decorrente do rompimento do vaso. Caso o coágulo seja muito grande, pode ser necessária a realização de uma cirurgia para retirá-lo.

Parte importante do tratamento dos AVC s é o trabalho de reabilitação, feito por profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, para que o indivíduo possa reconquistar ou melhorar as habilidades comprometidas pelo AVC. Paralelamente, deve haver também um controle rigoroso dos fatores de risco.

Prevenir acidentes vasculares exige intervenção nos fatores de risco, o que se consegue com mudanças importantes no estilo de vida. A lista de medidas preventivas inclui parar de fumar, reduzir o estresse, adotar uma dieta equilibrada, com menos gordura, açúcar, sal e bebidas alcoólicas, e praticar exercícios físicos regularmente, ainda que seja uma caminhada diária de 30 minutos.

O controle da pressão arterial e das taxas de colesterol e glicose no sangue igualmente se mostra fundamental para a saúde dos vasos sanguíneos. Para tanto, o mais recomendado é visitar um cardiologista regularmente a partir dos 40 anos. Quem tem história familiar de doenças cardiovasculares precisa ficar ainda mais atento a esses fatores de risco, devendo começar o check-up cardiovascular mais cedo. A periodicidade da avaliação, em tais casos, será definida pelo médico com base no estado do indivíduo.





 


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