Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

quinta-feira, setembro 08, 2011

PORQUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA

EDUCAÇÃO





O PAPEL DA ESCOLA É ENSINAR LÍNGUA PADRÃO
Não aprender ou aprender e não usar o dialeto padrão tem a ver em grande parte como valores sociais predominantes e com estratégias escolares. O ensino da variedade padrão só é grave quando é ensinada a quem não o fala usualmente; o problema é a imposição a um grupo social valores de outro grupo.
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Pode-se extinguir a produção de textos literários na escola, propiciando-se assim, leitura produtiva de textos variados. Digo que para a melhoria do ensino é necessário uma revolução, uma mudança na concepção de língua, perceber a diferença entre falar e escrever. A maioria dos atuais lingüistas aceita que o falar é o fundamental e que a linguagem escrita é secundária e derivada, pois, as linguagens escritas resultam da transferência da fala para um meio secundário, ou seja, visual.
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Saber distinguir os processos de aprendizagem é tarefa fundamental para um professor de línguas, para não cair na didática tradicional explorando apenas os reflexos condicionados não dando chance para a criatividade e evolução do aluno. Para afirmar a concordância com o capítulo acima sintetizado é necessário que se entenda por criatividade, a capacidade que as pessoas têm de construir e de entender, na língua-mãe, número indefinido de sentenças que jamais ouviram e que, talvez jamais tenham sido enunciadas.
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NÃO HÁ LINGUAS FÁCEIS OU DIFÍCEIS.
Foi descoberto que as ditas línguas primitivas têm semelhanças estruturais às línguas consideradas civilizadas, portanto, não é correto afirmar que há línguas primitivas; considerando-se ainda que, todas as línguas são estruturas de igual complexidade, infere-se que, o que há são línguas diferentes, prova deque uma língua não tem maior complexidade que outra. Concordo com o assunto, buscando subsídios no comparativo entre uma criança que nasce no Brasil aprende a língua entre dois ou três anos e as crianças que nascem por todo o mundo, pois, levam a mesma média para aprender suas línguas, independentemente de sua suposta complexidade, tendo-se a mesma análise para os dialetos.
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TODOS OS QUE FALAM SABEM FALAR
Aprova que as crianças sabem falar é que elas falam o dia inteiro, falam é lógico o dialeto do lugar onde vivem para termos esta análise é necessário que a idéia de erro não seja o critério social. Para saber falar é necessário saber uma língua e sua gramática, entretanto, não significa saber as regras gramaticais decoradas, e sim internalizadas, saber entender frases, pois ao entendê-las provamos o domínio da estrutura da língua. Justificando agora minha opinião em favor do autor devo salientar que ele deixa claro que o objetivo da escola é ensinar o padrão e nisso as escolas têm ainda muito afazer, como é o caso da leitura, da escrita e reescrita de textos, interpretação e aperfeiçoamento da metodologia de ensino para eu estes trabalhos possam ser mais bem executados.
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NÃO EXISTEM LÍNGUAS UNIFORMES
Para se ter uma visão mais adequada do fenômeno da linguagem é necessária saber que todas as línguas variam e que cada variedade lingüística está diretamente ligada à variedade social, justificando-se assim as diferenças da fala através dos fatores internos e externos.
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NÃO EXISTEM LÍNGUAS IMUTÁVEIS
Todas as línguas mudam. Nem mesmo o latim foi uma língua imutável, tendo vindo de outras línguas. O autor sugere que algumas formas coloquiais sejam consideradas padrão e outras, hoje no padrão, por sua vez, sejam consideradas arcaicas, uma vez que não são mais usadas no cotidiano. Acho um pouco extremista esta idéia, pois, os exemplos usados (como padrão) pelo autor são perfeitos para o escrito padrão, porém acredito que os termos citados (hoje coloquial) possam ser usados naturalmente em qualquer variedade da línguas em sê-los considerados “erros”, porém, concordo quando o autor defende a hipótese de não ensinar as formas raras e arcaicas, pois, creio que tais formas não contribuam de maneira direta no falar e escrever atual.
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Achamos que pessoas de diferentes classes sociais, regiões do país falam tudo errado, mas não percebemos que na maioria dos casos falam exatamente como nós, a diferença está nas características da fala que apesar de serem poucas, chamam mais a nossa atenção; uma prova disto é a diferença de pronúncia. O que se passa neste capítulo é a tentativa de provar que mesmo os que falam errados não erram tudo e sim o que falta é o domínio da língua padrão.
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As semelhanças da fala de uma variação da língua e outra são bem maiores que as diferenças. Não é necessário ensinar aquilo que já se sabe. É desnecessário aprender a elaborar planos de cursos, com objetivos, estratégias como são apresentados nas faculdades ou nos cursos de magistérios, sendo sugerido um bom levantamento do conhecimento prático de leitura e escrita que os alunos já atingiram e daí fazer um levantamento do que lhes falta aprender.
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ENSINAR LÍNGUA OU ENSINAR GRAMÁTICA
Em muitos lugares do mundo não há gramáticas codificadas e se fala sem elas: os gregos não tinham uma gramática; foi escrito e falado muito antes de existir a primeira gramática grega. Um dos grandes problemas para não se ensinar gramática na escola está nos exames vestibulares e outros teste que são preparados com grande ênfase na gramática, entretanto, estes testes são preparados por professores que podem reestruturar suas provas de maneira mais interessante, como a gramática aplicada em textos.















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