Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

domingo, novembro 13, 2016

PARE E OUÇA DEUS FALAR AO TEU CORAÇÃO






“Pare e ouça Deus falar ao teu coração, pois Ele fala no silêncio do dia e da noite quando paramos certamente Deus trabalhará e falará conosco. Saiba que a coisa mais importante que você possui é o dia de hoje que Deus está lhe dando. Decida viver o dia de hoje com sabedoria, pois ele lhe foi dado tão generosamente. Respeite-o de tal maneira que, quando for dormir, você possa dizer: HOJE EU FUI CAPAZ DE VIVER E DE AMAR POR QUE DEUS FALOU COMIGO!”


Blog “A SÓS COM DEUS”
Por Diácono Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Brasil

quinta-feira, novembro 10, 2016

A IDEOLOGIA DE GÊNERO: UMA NOVA MENTIRA EDUCACIONAL!






Está circulando no Senado brasileiro um projeto de lei do Senador Vital do Rêgo de grande perigo para a família e a educação brasileira. As intenções do político paraibano é colocar no Plano Nacional de Educação uma diretriz que obrigue nossas escolas a ensinarem a ideologia de gênero. Segundo esta doutrina, que vem sendo semeada de forma perniciosa já faz bastantes anos pela Fundação Ford na Europa e nos EUA, o sexo biológico não determinaria nenhuma função específica de masculinidade ou feminilidade e consequentemente cada cidadão poderia escolher qualquer papel social que mais lhe agrade, assim como sua orientação sexual (no fundo, poderia buscar gratificações sexuais do jeito que queira e com queira). O sexo seria um mero diferencial anatômico e estaria desvinculado do “gênero” – viver como mulher ou como homem -: cada um gozaria de autonomia para optar e mudar a forma de viver quando e como quisesse.

Esta aberração faz lembrar um episódio tragicômico acontecido nos países nórdicos da Europa, não faz muito. Um casal passeava pela rua com seu carrinho de bebê orgulhoso e feliz desse novo rebento familiar quando se deparou com um velho amigo vizinho. A reação diante do inesperado não podia ter sido mais normal e explosiva: “Parabéns! Então já nasceu! Que felicidade! Menino ou menina?”. A resposta, porém, essa sim foi surpreende: “Não sabemos ainda! O bebê é que escolherá quando crescer...”. 

Como vemos para quem goza ainda de certa normalidade intelectual e psicológica, o fato acima não pode deixar de chocar. Querer desprezar as evidências que a natureza nos oferece parece mesmo um filme de ficção científica, na qual os novos seres desconhecidos gozam de outra natureza.

Efetivamente, foi por essa via que nasceu a ideologia de gênero nos anos 60, quando as teorias marxistas permeavam a nova cultura modernista. Segundo elas, era preciso combater e destruir a natureza que impõe a “luta de classes sexuais”. A mulher não poderia mais continuar submissa ao homem e por isso era preciso ser criada uma nova “raça” humana, na qual se pudesse gozar realmente dos mesmos direitos e oportunidades. 

À primeira vista, a intenção era boa, uma vez que a mulher na prática tinha um tratamento bastante inferiorizado em muitos âmbitos, tornando-a vítima de preconceitos, injustiças e políticas segregadoras. Por outro lado, os meios que se utilizaram para conseguir esses ideais mais humanitários demonstraram-se depois ser mais nocivos do que as políticas que se combatiam.

Essa é sempre a estratégia que o “mal” utiliza para conseguir recuperar seus “foros perdidos”. Aproveitando-se de alguma anomalia social chamativa – no nosso caso, as políticas culturais machistas - aparecem como anjo da luz, salvador dos fracos, propondo uma solução à primeira vista mais interessante, mais prazerosa, mais libertadora, mais “humanitária” para a felicidade de todos os homens. Depois, na prática, se verifica um verdadeiro engodo. 

Perguntemo-nos, então: O que será que está por trás da ideologia de gênero, com a desculpa de conquistas feministas justas? A resposta é alarmante: a destruição da família, seu grande objetivo desde sempre. Destruindo-se a família, destrói-se a perpetuação da pessoa humana. E por que quer a destruição da família? A resposta a isto nos levaria longe... Mas tentemos entender como isso se dá na realidade.

Os estrategistas do mal, inicialmente, procuram confundir as pessoas colocando no mesmo âmbito algumas igualdades entre os homens e mulheres – mesmas inteligências, mesma dignidade, mesmos direitos e oportunidades - com algumas diferenças claras do ponto de vista científico – estruturas cerebrais diferentes e com funcionamentos diversos, sistemas hormonais diferentes, afetividade diferente, sentidos externos e internos diferentes, tendências lúdicas diferentes, etc. 

Num segundo momento, depois dessa confusão nos sexos, provocam o orgulho humano a requerer uma liberdade absoluta para escolher o gênero e o prazer que mais lhe convier, “vendendo” de forma maliciosa o prazer sexual como um fim em si mesmo e um direito, totalmente desvinculado dos âmbitos procriativos e unitivos, como se fosse um brinquedo. À primeira vista, parece um avanço na liberdade humana, pois a desvincula do sacrifício da verdade e do bem, como se as escolhas não determinassem o futuro das pessoas. Estas, sendo “ensinadas” nessa nova pedagogia, acreditam que é possível alcançar a felicidade sem esforço, sem sacrifício, sem dor e, portanto, sem amor. Aos poucos os seres humanos vão deixando-se levar por esse feitiço egoísta que os anestesiam para a doação e compromissos sólidos.

Convertem-se, sem perceber, para uma vida sem sentido e finalidade. O que os motiva a viver agora é aproveitar o momento presente, consumir coisas e pessoas, perseguir o bem estar material, alcançar todos os tipos de satisfações sensíveis que as novas tecnologias e laboratórios farmacêuticos possam lhes proporcionar. No final deste processo, quando chegam em geral em torno dos 30 anos, se sentem como pessoas egoístas, solitárias, fracas, animalizadas e, consequentemente, sofrendo muito mais do que antes, pois não nasceram para serem animais irracionais e anti-sociais, mas pessoas humanas que amam e são amadas. Esse sofrimento não é só físico, mas principalmente psicológico e espiritual. 

A pessoa humana perde a esperança nela mesma – não tem forças para mais nada! – e como consequência esperança na própria realização do projeto de homem que é ser feliz vivendo um amor compartilhado. O objetivo final do “mal” foi alcançado: a destruição da pessoa, da família, da liberdade e felicidade humanas.

Diante deste quadro triste que pintamos anteriormente, meu instinto de sobrevivência somado à minha paixão pela defesa da vida e da dignidade humana me obrigam a arregaçar as mangas e a combater a aprovação dessa lei injusta aludida no início. Como educador não posso permitir que a mentira seja espalhada pelo próprio Ministério da Educação que deveria semear e regar a verdade. Infelizmente, quando analisamos as pessoas que comandam a educação deste país, percebemos quase sempre que a grande maioria delas não entende muito de educação e sim de “manipulação” e “jogo político”. 

Seus interesses estão muito longe das reais necessidades educativas de nossas crianças. Por isso, talvez, não se importem muito com as consequências nefastas que certas políticas públicas possam provocar como esta em questão. Desde que continue recebendo apoio político e financeiro de certos organismos internacionais, qualquer meio é justificado. O problema é que elas também serão vítimas um dia, como se tem verificado em fatos recentes, com a prisão de vários governistas “mensageiros”.

Concluo dizendo que é preciso afogar o mal que estão querendo disseminar em nossas escolas com a abundância de luz e de verdade. É preciso formar muito bem e desde cedo as nossas crianças lhes ensinando que o homem e a mulher são iguais em uma série de aspectos metafísicos, antropológicos e de cidadania, mas também são muito diferentes em vários aspectos biológicos, psicológicos e espirituais. É preciso que descubram e se encantem com a beleza das qualidades inatas próprias de cada sexo e como elas podem ser potencializadas quando existe um trabalho sério de educação personalizada. 

É importante também que saibam que existem muitos outros aspectos, tanto da masculinidade como da feminilidade, que devem ser ensinados e estimulados na família e na escola. Por fim, que o homem e a mulher não precisam viver, como acreditam os ideólogos do gênero, em estado de guerra ou de competição, mas cada um tem que contribuir com seus dons e talentos próprios para uma maior harmonia familiar e social. Ambos devem se complementar e nessa simbiose existencial cada um colaborar na construção de sua própria identidade pessoal, de forma a consolidar a identidade da família, célula básica de toda sociedade.


Portal da Família – João Malheiros - Doutor em Educação pela UFRJ e diretor do Centro Cultural e Universitário de Botafogo.

Por Diácono Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Brasil

domingo, novembro 06, 2016

A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA SAÚDE MENTAL


 

A música se destaca dentre as expressões artísticas, desde os primórdios da narrativa bíblica. No século VI a.C, Pitágoras afirmava: “A música e a dieta são os dois principais meios de limpar a alma e o corpo e manter a harmonia e a saúde de todo organismo”.

Nada no planeta escapa aos efeitos da música. Ela interfere em tudo: na digestão, na produção de secreções, na circulação sanguínea, nas batidas cardíacas, na respiração, na nutrição e nas inteligências.

O alemão Tartchanoff, especialista nos fenômenos cerebrais, provou que “A música exerce poderosa influência sobre a atividade muscular, que aumenta ou diminui, de acordo com o ritmo, o volume, o estilo”. Os sons são dinamogênicos, isto é, aumentam a energia muscular em função de sua intensidade e ritmo. Ou o inverso: a música pode paralisar.

O uso errado da música encurta a vida e, corretamente usada, ajuda a preservá-la. As batidas cardíacas podem ser reguladas ou transtornadas pelos sons musicais. O rock, por exemplo, faz mal à saúde física e mental, e vicia tanto quanto qualquer droga química. Um rock-dependente submetido a um tratamento de desintoxicação mental demora muito para curar a desarmonia no seu metabolismo.

Já os ritmos harmoniosos são estimulantes, sedativos, ajudam a recuperar o sono e fixam a memória. A medicina usa a música na terapia de partos, cirurgias, tratamentos dentários etc. Empresas de saúde entretêm pacientes em sala de espera com música suave, neutralizando a ansiedade

Médicos de Los Angeles, EUA, selecionam músicas para relaxar no tratamento de pacientes com dores. No Brasil a música é usada na assistência a doentes terminais.

Há muito se sabe que a música estimula a produção no trabalho. Em restaurantes, se inteligentemente usada, ela estimula o apetite, o romantismo, a confraternização, as comemorações. Nos quartéis, desperta o espírito cívico. A Bíblia conta, por exemplo, que o rei Jeosafá usou um grandioso coral e uma banda de música para intimidar o inimigo (II Cr 20). Ganhou a batalha!

Shakespeare dizia que a música: “Presta auxílio a mentes enfermas, arranca da memória uma tristeza arraigada, arrasa as ansiedades escritas no cérebro e, com seu doce e esquecedor antídoto, limpa o seio de todas as matérias perigosas que pesam sobre o coração”.

Para cada ambiente há ritmos, sons e volumes apropriados. Porém, o volume acima de 60 decibéis, segundo órgãos internacionais de saúde, pode causar espasmos e lesões cerebrais irreversíveis. Mais de 90 decibéis, e o excesso sonoro e rítmico calcificam parcialmente o cérebro, bloqueando a memória. A mensagem externa não pode ser gravada, porque a química está alterada pelo excesso de adrenalina.

A epilepsia musicogênica resulta do excesso de ruídos musicais, incluindo convulsões. A lesão produzida pelo mau uso do som pode até matar, se a vítima não for adequadamente tratada. Desde o quarto mês de gestação, os bebês já podem perceber a agressão externa pela inteligência corporal. A ansiedade de uma grávida onde o som ultrapassa os limites humanos de segurança é percebida e registrada pelo feto.

Hoje, muitos jovens têm problemas de audição comuns em idosos, o que explica o volume exagerado de músicas em festas e cultos. Isso leva a sons cada vez mais altos. Outros efeitos negativos são irritabilidade, memória confusa, baixa aprendizagem, baixa autoestima, insônia, cefaleia, vômitos, impotência, morte etc.

Na Alemanha, um estudo revelou que 70 decibéis sistemáticos de “música” causam constrição vascular – mortal, se as artérias coronárias já estiverem estreitadas pela arteriosclerose. Quem usa marca-passo deve fugir desses ambientes! É comum o mal-estar súbito em pessoas durante festas em que a música, ao invés de ser um bem passou a ser arma. É uma questão de saúde pública!

Se usada com equilíbrio, a música sensibiliza, entusiasma, fortalece a memória, consola tranquiliza, desperta a atenção, mobiliza inteligências…

A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David: “Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7.

Nos céus de Belém, anjos cantaram naquela noite em que a Internet de Deus se abriu à humanidade, em sons harmoniosos e o data-show celestial revelou “… novas de grande alegria…” Lc 2:10.
 
             
Ejesus – Ivone Boechat
Por Diácono Rilvan Stutz  - Escritor Apecom
Igreja Presbiteriana do Brasil

HINOS, LOUVORES E BARULHO






Antigamente, quando alguém passava na rua poderia ser alcançado pelo poder de Deus, ao ouvir a Igreja cantando um hino inspirado, com letra simples e profunda. Sempre a Igreja usou instrumentos musicais: violino, órgão, piano, ou acordeom… Quantas pessoas se converteram… ouvindo um hino, um coral, a música inspirativa?


Hoje, quem passa pela rua ou por fora do templo, não consegue ouvir nem a igreja cantando, coitada, ela até se esforça, grita, fica na ponta do pé, se esgoela, mas não vence o som altíssimo da bateria, estrondando e balançando lustres e vidraças, com 90 decibéis. Quem sabe até despencando o telhado.

Os educadores andam sobressaltados com tanta coisa que se esbarra na formação da futura igreja. Ela está aí e não venham dar a desculpa que não convence: “para conquistar os jovens é preciso liberar tudo, heresia na letra, barulho ensurdecedor, dança, som de danceteria, coreografia, porque o mundo está perdido e é preciso ceder”. A educação tem recursos para ajudar a pôr as coisas em ordem. Não precisa se contaminar com o mundo nem adoecer todo mundo com tanto barulho.

Os evangélicos têm hinos perfeitos, lindíssimos e inigualáveis e alguns “cristãos modernos” ficam esnobando esse acervo, chegando ao cúmulo de discriminarem e até substituírem os maravilhosos e inspirados hinários por “louvores” mal feitos, sem pé nem cabeça. Acham que louvar é fazer muito, mas muito barulho…!

Quando se usa o som acima da capacidade auditiva, desequilibra, irrita e…pode até matar. Quem usa marca passo não pode ir à igreja. Os idosos estão sendo expulsos, as crianças, coitadas, sofrem…, e haja tímpano. Os cultos ultrapassam a 80 decibéis! Muitos irmãos não aguentaram e desapareceram dos barulhões que antecedem ao culto. Chegam mais tarde! Ou nem chegam.

“A minha casa será chamada casa de oração”. Mt 21:13.

O ambiente na igreja deve ser próprio para a comunhão, para a oração, sim, para o louvor e não para um show que desarmoniza, incomoda, desprepara o cérebro para receber a mensagem. O cérebro desorganizado não está apto para gravar nada.

Por onde andam os corais infantis?

Cadê os quartetos que cantavam nas Igrejas? Cadê os hinos lindos tradicionais? Há igrejas que nem evangélicas são que estão tomando posse dos hinos do cantor cristão, da harpa e outros nossos hinários tradicionais, e afirmando que são hinos deles. Que eles cantem, tudo bem, cantemos juntos ao redor da terra, mas nunca, porque nós os desprezamos ou substituímos o belo pelo desarranjo.
 
“Parece-vos pouco o fatigares e provares a paciência dos homens? Agora quereis também abusar da paciência do meu Deus?” Isaías 7.



Ejesus
Diácono Rilvan Stutz – Escritor Apecom
Igreja Presbiteriana do Brasil