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segunda-feira, outubro 10, 2011

DAR OU NÃO DAR ESMOLAS?

Notícia - Opinião







Dar ou não dar esmolas: Argumentos Dicotômicos.

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DAR ESMOLAS
Alternativa única de sobrevivência para muitas pessoas ou grupos familiares. Não existe valor para a vida humana nesta área. Se a esmola não resolve, ao menos ameniza a situação.
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Repartindo com os pedintes algum excesso material, o nosso bem intencionado esmoler dedica-se à interminável tarefa de “enxugar gelo”, praticaremos sempre o mesmo ato e não resolveremos o problema do necessitado. Se os pedintes não encontram solução, partirão talvez para algo ruim em suas vidas.

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NÃO DAR ESMOLAS
A mendicância, contudo, pode vir a configurar-se em acomodação, só há esmoleiros se houver esmoleres. Contra argumento: Se os pedintes não tiverem como ganhar dinheiro eles irão invariavelmente partir para o roubo.
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Estilo de vida parasitário. Mesmo quando recebe dinheiro logo depois a fome volta e ressurge a necessidade de ajuda, nunca irão querer trocar a rua por abrigos e acabam gerando mais filhos para ter mais chances de ganhar esmolas.
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Outra opinião é a de que se deve dar comida em vez de dinheiro, e por isso vemos tantas famílias às portas dos supermercados. Mesmo assim não estaremos ajudando a perpetuar a situação?

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Só que se você começar a reparar esses pedintes em sua maioria, ganham em média, muito mais que as pessoas esmoleres, se você oferecer um emp
rego, uma ajuda educativa, tirando esses pedintes das ruas, certamente ele não aceitarão, pois é muito mais conveniente para eles continuarem pedindo e, ganharão muito mais. Poucos querem dinheiro só para o alimento, existe também o outro fim...
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Existem abrigos públicos, mas muitos deles não querem nem passar perto, por conta das regras desses espaços. Depende da situação: dois tipos de mendigos: o profissional visa o interesse no dinheiro para o seu fim desejado.
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O real necessitado: aquele que vive na rua chegando para a mendicância, muita das
vezes, porque exclusão social lhes tirou a família, as oportunidades e a dignidade, este é aquele que aceita um “bom prato de comida”. Por outro lado muitas das vezes recebem ajuda em dinheiro, pois realmente vai para o bem dos mesmos, com certeza não iria ser desviado para outros fins.
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Solução: pode-se dizer que nenhuma campanha ou programa poderá minorar ou erradicar
a mendicância, se não vier acompanhado de ações específicas e estratégicas que, efetivamente, atendam à demanda do extrato social atingido pela mudança. Não se resolverá nem com esmolas e nem com atuação de outras autoridades.
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Medidas de cunho social, como as escolas em período integral, os trabalhos sociais junto às comunidades, as práticas esportivas, a promoção social de famílias carentes, a qualificação ou a re-qualificação profissional para possibilitar a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.
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DICOTOMIA
Em cidades pequenas: "O Prefeito criou um projeto onde as crianças carentes passam o dia no trabalho, estudo e lazer”. Aprendem a fazer pão, cuidar de animais, horta e no final do dia levam alimento para casa. Para as mães existem cursos e mais cursos gratuitos visando aumentar a renda familiar.
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Não existe um consenso sobre o melhor meio de lidar com eles. Não é produto da miséria (existem em cidades ricas e com sistemas sociais muito sofisticados), mas, em países pobres, se confundem com os realmente miseráveis.
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É mais um problema para psiquiatras do que para políticos. Será?













Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Diác. Rilvan Stutz "O Servo com Cristo"

Por Ronan - Adaptação Rilvan-Shvoong

Um comentário:

  1. Acredito que devemos dar esmolas e fazer mais. Só dar esmolas é igual ao crente que só dá o dízimo e não contribui com ofertas e ações sociais. Esmola é sempre algo de foro íntimo em obediência à lei de Deus, mas ações sociais como albergues, creches, escolas, etc, podem e devem ser desenvovidas pelas igrejas.

    Abraços sempre afetuosos.

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