Versículo do Momento

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terça-feira, outubro 18, 2011

CÔMODO ARREPENDIMENTO

EDIFICAÇÃO





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"Considerai e vede se há dor igual à mi
nha, que veio sobre mim, com que o Senhor me afligiu no dia do furor da Sua ira. (...) As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade.” (Lamentações, 1.12-b; 3.22-23).
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Não raro, esquecemos que Deus nos tem na palma da Sua mão; isso pode acontecer quando esquecemos também das Promessas feitas por Ele. Sabemos os quão falíveis nós somos, e, nesse caso, muito justificadores das nossas condutas. Vivemos errando, mas temos sempre um versículo de consolação na ponta da língua, para lembrar e até cobrar a imensa Bondade do nosso Pai.
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O que fazer para não pensar em Deus como um Pai somente Misericordioso ou como um Pai Implacável? Para um cristão autêntico, a própria consciência do erro já é um alerta do Espírito Santo. Ele está enfaticamente alertando “Não faça assim!”, mas, às vezes, parece inútil o alerta. Erro cometido voltamos “arrependidos”, e pedimos perdão. “Todo caminho é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações” (Provérbios, 21:2) e sabe quem está e quem não está arrependido.
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Baseado nisto, é prudente que estejamos atentos quanto à inutilidade desse joguinho que tentamos fazer com Ele. Não há alívio! Não há versículo encorajador que “dê jeito”! “Eu não quero, mas peco” – é muito confortável gozar do acesso imediato ao Pai [Graça pura!], mas esse não nos é outorgado para servir de muleta para os nossos próprios erros, mas sob a condição sine qua non de que produzamos fruto digno do arrependimento professado (Lucas, 3.8), ou seja, todo aquele que se arrepende, passa, indiscutivelmente, a produzir fruto novo, e por eles é conhecido; “Pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus, 7.16).
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Por isso, precisamos também, inexoravelmente, temer o peso da mão de Deus, pois Ele não está jogando pingue-pongue conosco! “Ai, eu pequei! / Ah, Ele perdoa! / Ai, pequei de novo! / Ah, mas Ele é Misericordioso! / Não tem jeito... pequei outra vez! / Ah, mas não tem problema... a Sua misericórdia dura para sempre!”. Se essa tem sido a nossa “teologia”... Desastrosamente enganados estamos: não é a do nosso Deus! Trata-se aqui dos filhos de Deus - resgatados da morte eterna a preço de sangue inocente (Jesus).
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Por que é que agimos dessa maneira? Porque acreditamos, comodamente, que até isso Deus perdoa. Não é fácil? É só arrepender-se de tudo (até do que não conseguimos nos arrepender) e colocar nas mãos de Deus que Ele resolve. Ele sempre resolve. O que seria desse povo se as misericórdias do Senhor não se renovassem a cada manhã? (Lamentações, 3.23).
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Talvez nós estejamos entendendo Deus numa concepção muito humanista. Seria ótimo se, por um minuto, pudéssemos ter a exata noção da inenarrável grandiosidade d’Ele; talvez, então, parássemos de agir como se Deus estivesse de plantão, à nossa disposição. É um erro coletivo, mas vivenciamos mais claramente a prerrogativa de ser filho querido do que a incumbência de servo submisso, e, definitivamente, n
ão é isso o que Ele quer.
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“Eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. ” (Apocalipse, 2.23-b; 3.19). Em Cristo.











Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Diác. Rilvan Stutz "O Servo com Cristo"

Autora: Ana Oliveira - Pão Quente Diário

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