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terça-feira, janeiro 12, 2010

BRIGAS FAMILIARES NAS FÉRIAS

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O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas indicam a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram freqüentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor.
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Muita gente que saiu a veraneio, ao regressar desse pequeno descanso de férias, sentiu que voltava à baila uma série de diferenças e antagonismos que a vida diária tinha resolvido ocultar, pelo menos em parte. Mas, uma vez que os membros de uma familia, além de parentes e amigos, viram-se forçados à convivência em comum, Tróia começou a arder. Aqueles dias programados para que as pessoas relaxassem, acabaram em uma série de tensões, mau humor, repreensões e ressentimentos. Tudo isso por não terem aproveitado as férias como uma ocasião privilegiada para crescer.
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Para crescer com relação aos demais. Não é possível nenhuma convivência sadia sem respeito às outras pessoas, às suas idades, gostos e debilidades. Nem os anos vividos, nem as preferências, nem as minhas falhas devem ser convertidos em norma que os demais devam acatar como lei suprema e inapelável. Eu é que devo estar ao serviço dos demais, não os demais ao meu serviço. Se, disponho de mais experiência, mais força, mais dinheiro, é para colocar tudo isso em favor do crescimento dos outros e do meu próprio.
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O respeito ao direito alheio significa não somente a paz, mas também a condição para que se vá amadurecendo e desfrutando da vida, como deve ser. Quem ama de verdade, deve aprender a ser observador. Intervir só quando for solicitado e/ou quando achar prudente fazê-lo, sempre mantendo o respeito pelo outro, vale dizer, o interesse pelo desenvolvimento da autonomia e da liberdade do outro. Crescer em paciência, com os demais, outra coisa não é senão levar em conta que os outros estão crescendo, e que este processo habitualmente não pode nem deve ser acelerado.
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Quase sempre nossas demonstrações de impaciência são a manifestação do desejo de que os outros cresçam de acordo com o nosso próprio ritmo. É um desejo improcedente e injustificado, além de inútil. Freqüentemente a impaciência conduz à violência, podendo inspirar medo e sentimento de urgência, mas não colabora para o verdadeiro crescimento. Meu ritmo de inteligência, de ação e de caráter não tem por que ser o mesmo dos demais. Preciso aprender a me coordenar com os que estão à minha volta.
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O ritmo deles é diferente do meu, se estamos juntos é para nos ajudarmos a viver, não para forçar um ritmo alheio ao que nos é peculiar.
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O nível de mau-humor em uma família deve-se geralmente à falta de respeito e de paciência para com a personalidade dos demais.
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Crescer em assistência para com os demais
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Se, vivemos juntos é para tornar mais leve o peso da vida: a carga do trabalho, da solidão, das limitações de cada um. É lamentável que, em tantas ocasiões, a vida em comum sirva precisamente para o contrário: o trabalho se torna mais pesado, a solidão mais dolorosa, as limitações mais evidentes. O inconformismo se generaliza, as repreensões se agravam, as feridas se multiplicam. Tudo por não aceitarmos que todos precisamos de todos, e o que não se ganha por bons modos, acaba se perdendo.
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Minha capacidade para viver se mede exatamente por minha capacidade para ajudar a viver. Pois isto significa que abandonei o horizonte estreito e egoísta de minhas preferências e de meus caprichos, para me abrir ao esplendor de poder descortinar mais vida no outro. Nossa assistência aos demais se revela quando vemos mais sorrisos ao nosso redor, a alegria surgindo espontaneamente e se mantendo como que num clima habitual; se aparecem divergências, é para que haja aceitação e sensatez, e se lágrimas afloram é para se ter o privilégio de enxugá-las e poder confortar quem chora.
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O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas apontam para a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram freqüentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor. Esta é a condição para que os próximos passeios não virem brigas nas férias, mas Amor nas Férias.



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P.da Família - Octavio M. Castillo
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

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