Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

quarta-feira, maio 18, 2011

"COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDE"- PATRIA AMADA! "PÁTRIA MADRASTA VIL "

NOTÍCIAS PELO MUNDO






REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES.

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES, dizem que nosso Ex-Presidente não gostou do texto, e disse: " Essa acadêmica se não for do DEM, só pode ser Tucana!"

"PÁTRIA MADRASTA VIL"
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. Exagero de escassez... Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada e friamente sistematizada de contradições.

Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há 200 anos não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão... Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e altas tão confortavelmente situada na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.

Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
______________________________________________________________________________________ Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.

Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre "Como vencer a pobreza e a desigualdade."

A redação de Clarice intitulada "Pátria Madrasta Vil" foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.


















Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Rilvan Stutz - "O Servo com Cristo!"

Faculdade de Direito - UFRJ - Rio
Clarice Zeitel - Premio UNESCO-2011

sexta-feira, maio 13, 2011

PORNOCULTURA E GRAVIDEZ PRECOCE

EDUCAÇÃO








Os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher mostram um aumento no número de mulheres que estão iniciando a vida sexual mais cedo. O estudo, publicado em matéria do jornal O Globo, detectou que o porcentual de jovens que têm a primeira relação sexual aos 15 anos saltou de 11% para 32%. O total de adolescentes com idade entre 15 a 19 anos que se declararam virgens caiu de 67,2%, em 96, para 44,8% em 2006.

Para estudiosos, a precocidade na vida sexual é um desafio a ser enfrentado pelo governo. "É um número preocupante e que merece toda a nossa atenção", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

As meninas estão também se tornando, cada vez mais, mães prematuras. O número de grávidas de 15 anos quase dobrou nos últimos dez anos: saltou de 3% para 5,8%. Segundo o estudo, 32% das mulheres de 15 a 19 anos mantiveram a primeira relação sexual com 15 anos ou menos.

O quadro, impressionante e preocupante, poderá levar, mais uma vez, aos diagnósticos superficiais e, por isso, míopes: investir mais dinheiro público em campanhas em favor do chamado "sexo seguro". A camisinha será a panacéia para conter a epidemia da gravidez precoce. Continuaremos, todos, de costas para a realidade. Sucumbiremos, outra vez, à síndrome do avestruz. Cuidaremos das conseqüências, mas contornaremos suas verdadeiras causas: a hipersexualização da sociedade e o medo de educar.

O governador de São Paulo, José Serra, quando ministro da Saúde do governo FHC, comprou uma briga com a apresentadora de TV Xuxa Meneghel. Serra, então, foi curto e grosso ao analisar as principais causas do crescimento da gravidez precoce: "É um absurdo acreditar que a criança vá ter maturidade para ter um filho com essa idade. Pregar a abstinência sexual de meninas de 11 a 14 anos não significa ser careta, mas responsável."

O ex-ministro responsabilizou a programação das TVs, considerando absurdas as cenas de sexo. "Já morei em dez países e em nenhum deles vi tanta exploração de sexo", enfatizou Serra. A preocupação do então ministro, cuja trajetória pessoal e política não combina com histerias conservadoras, era compreensível e lógica. Apoiava-se, afinal, no bom senso e na força dos fatos. De lá para cá, como mostra a mais recente pesquisa demográfica, as coisas não melhoraram. Pioraram. E muito.

A culpa, no entanto, não é só da TV, que freqüentemente apresenta bons programas. É de todos nós - governantes, formadores de opinião e pais de família -, que, num exercício de anticidadania, aceitamos que o País seja definido mundo afora como o paraíso do sexo fácil, barato, descartável. É triste, para não dizer trágico, ver o Brasil ser citado como um oásis excitante para os turistas que querem satisfazer suas taras e fantasias sexuais com crianças e adolescentes. Reportagens denunciando redes de prostituição infantil, algumas promovidas com o conhecimento ou até mesmo com a participação de autoridades públicas, crescem à sombra da impunidade.

A inocência infantil está sendo assassinada. Por isso, a multiplicação de descobertas de redes de pedofilia não deve surpreender ninguém. Trata-se, na verdade, das conseqüências criminosas da escalada de erotização infantil promovida por alguns setores do negócio do entretenimento.

As campanhas de prevenção da AIDS e da gravidez precoce batem de frente com novelas e programas de auditório que fazem da exaltação do sexo bizarro uma alavanca de audiência. A iniciação sexual precoce, o abuso sexual e a prostituição infantil são, de fato, o resultado da cultura da promiscuidade que está aí. Sem nenhum moralismo, creio que chegou a hora de dar nome aos bois, de repensar o setor de entretenimento e de investir em programação de qualidade.

O custo social da gravidez precoce é brutal. Repercute direto na fatura da saúde pública, despedaça a juventude, compromete a educação e desestrutura a família. A solução não está no marketing dos preservativos, mas num compromisso sério com a família e a educação.


O resgate da juventude passa pelas políticas públicas de recuperação da família e de investimentos na educação integral. Família sadia e boa educação são, em todo o mundo, a melhor receita para uma sociedade amadurecida. Trata-se de uma responsabilidade que deve ser exigida e cobrada pela sociedade e pelos eleitores.

O governo, acuado com o crescimento da gravidez precoce e com o crescente descaso dos usuários da camisinha, pretende investir pesadamente nas campanhas em defesa do preservativo. A estratégia não funciona. Afinal, milhões de reais já foram gastos num inglório combate aos efeitos. O resultado está gritando na pesquisa mencionada neste artigo. A raiz do problema, independentemente da irritação que eu possa despertar em certas falanges politicamente corretas, está na onda de baixaria e vulgaridade que tomou conta do ambiente nacional. Hoje, diariamente, na televisão, nos outdoors, nas mensagens publicitárias, o sexo foi guindado à condição de produto de primeira necessidade.

Atualmente, graças ao impacto da TV, qualquer criança sabe mais sobre sexo, violência e aberrações do que qualquer adulto de um passado não tão remoto. Não é preciso ser psicólogo para que se possam prever as distorções afetivas, psíquicas e emocionais dessa perversa iniciação precoce. Com o apoio das próprias mães, fascinadas com a perspectiva de um bom cachê, inúmeras crianças estão sendo prematuramente condenadas a uma vida "adulta" e sórdida. Promovidas a modelos, e privadas da infância, elas estão se comportando, vestindo, consumindo e falando como adultos.
______________________________________________________________________________________ Carlos Alberto Di Franco. Diretor do Máster em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco Consultoria em Estratégia de Mídia.











Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Rilvan Stutz - "O Servo com Cristo!"

Portal da Família - Artigos e Variedades
Carlos Alberto Di Franco - Portal da Família

terça-feira, maio 10, 2011

JESUS CRISTO É!

EDIFICAÇÃO







Jesus Cristo é homem, no sentido mais absoluto e perfeito. O que se nos defronta no Novo Testamento, em toda maravilha de Sua perfeição, é uma verdadeira vida humana que ao mesmo tempo é a vida humana verdadeira.
Não é nenhuma imagem de homem, nem arcanjos ou semideus, representando no palco deste mundo o papel de homem. Por um ato de maravilhosa graça, o Ato divino do Pai é enviado a este Mundo seu Filho Amado. Sua vinda mostra uma porta aberta a todos que queiram entrar, está aberta para o ser humano.

Oferece mudanças necessárias em nosso viver, uma inigualável oportunidade que indica o caminho da vida eterna! Deus mostrou que haveria um futuro que o mundo ainda não conhecia, (embora tenha sido anunciada pelos profetas, a vinda do Salvador). Jesus Cristo, não precisou de propaganda, Ele sempre, humildemente, nos trouxe soluções que mesmo parecendo impossíveis para o homem, Jesus Cristo Foi! Por exemplo, ensinou ao homem a necessidade da mudança de vida! Neste caso, mudar implica em situações saudáveis, por efeito da mudança!

Em Sua época, foi puro. Mesmo sofrendo de forma jamais vista, mostrou inigualável amor. Jesus Cristo doou ao ser humano até os dias de hoje, sem qualquer tipo de restrição ou retribuição por Sua ação na humanidade, segui-lo para “sempre e sempre”, a oportunidade de mudança, isto, em todos os aspectos da vida.

Em Sua amplitude e plenitude, jamais encontraremos alguém tão perfeito cheio de bondade e amor, nunca haverá tanto tanta perfeição. Nossa emoção nos leva a repetir. Jesus Cristo é!

Anunciado pelos profetas, Jesus entra na realidade da vida, sabendo do grande martírio que enfrentaria (este, impossível contá-lo). Veio trazer a salvação e carregar sobre os seus ombros nossos sofrimentos, trazendo consigo um convite especial, “a Salvação”. A bondade de Jesus não nos impede de procurá-lo.

Tudo nos ofereceu, nunca nos condenou, basta o reconhecimento e arrependimento. Como meta perfeita a confissão nos leva ao perdão. Jesus prepara o homem para uma nova vida, uma vida perfeita!

Jesus é a Palavra suave, amorosa para todos aqueles que desejam ouvir, o rosto de Jesus está voltado para toda humanidade, quanto a aqueles que se fazem discípulos e resplandecem o brilho do filho amado. Este processo é a graça regeneradora do Pai, Sua graça, Sua bondade. O chamado de Jesus é irresistível, todos aqueles que aceitarem estarão para o resto da vida ao Seu Lado! O chamado situa-se no grande projeto do Pai para a humanidade! O chamado de Deus é pelo filho ou extensão dos que trabalham para Cristo. Para Jesus, Sua obra como Servo de Deus era de libertar o Mundo. Sua morte e ressurreição seriam a consumações dessa vitória.

Jesus chama a quem quer em qualquer parte, quer alguém vivendo em pecado, lhe é dada à mesma oportunidade de ouvir a Voz de Cristo! Isto é maravilhoso mostra o poder do Salvador. A partir daí, um novo homem surge, compartilha de uma nova vida. Nunca uma decisão por Jesus é uma decisão provisória, temos como promessa: viver com O Mestre eternamente.

Desta forma, precisamos ter o cuidado, pois o encontro com a pessoa viva de Jesus, embora o total oferecimento do maior amor, situações vitais são postas frente a frente e, sendo assim, a mente e o coração humano são postos em cheque e muito especialmente rosto a rosto.

Precisamos ter o nosso estilo próprio, correto. A comunhão, lutar sempre até ao final da vida terrena. O mestre trabalhou para todos, lembrou de toda humanidade mostrou que a decisão é “individual”, cada um responderá por si. Devemos obedecer ao mestre assimilando o Seu comando, Sua bondade regeneradora nos leva a conduzir e ser conduzido para uma pureza de vida, isto nos prepara para um novo estilo. Não devemos deixar de lutar para alcançar a “meta” do brilho de Cristo, pois, em contrário, estaremos negando nossas promessas. Amém.

______________________________________________________________________________________ Autoria: Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro















Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Rilvan Stutz "O Servo com Cristo!"

segunda-feira, maio 09, 2011

O RISCO DA EDUCAÇÃO RELATIVISTA

TEMA - EDUCAÇÃO







Alasdair Maclntyre, filósofo escocês bastante estudado atualmente na academia, no seu famoso livro Depois da virtude nos mostra as raízes hi
stórico-filosóficas da fragmentação ética que contemplamos atualmente no cenário mundial.

Segundo o autor, se nos dispomos a examinar a fundo o que está acontecendo, perceberemos um reflexo de uma série de filosofias de pensamento e de vida, oriundas do iluminismo europeu e que chegaram até aos nossos dias. Elas afirmam que não é possível acudir a razões objetivas para justificar os princípios éticos que cada qual deve utilizar nas suas escolhas. Existe como que um acordo implícito de que os princípios são uma questão de preferências pessoais. Pretender outra coisa equivaleria a incorrer num crime de lesa-humanidade, que é impor uma ética ao vizinho.

Quem profere um juízo ético deve usar uma linguagem pretendidamente impessoal e deve ocultar suas pessoais motivações. “Tal coisa é eticamente má” significaria, na prática, “não quero que faças tal coisa, porque não me agrada”. Portanto, esta corrente, chamada emotivista, postula que não existem critérios universais que sirvam para dirimir entre posturas éticas rivais. Todas elas seriam igualmente dignas e admissíveis.

Se nos aprofundarmos nas conseqüências práticas desta corrente ética, perceberemos que tem se comprovado ser uma postura muito perigosa, porque são muitas vezes difíceis arbitrar posturas diferentes, encontrar os limites de quem está com a razão e no final acaba-se alimentando, parafraseando o autor, uma “guerra civil sem armas”, na qual ganhará o que for mais forte e tiver mais poder. Uma teoria ética que provoca a injustiça social não parece, portanto, ser a mais adequada. É preciso buscar algo mais isento e transcendente, que dê luz a duas vontades opostas ou diferentes para viverem em paz.

Se questionarmos mais a fundo o porquê de a sociedade atual pensar assim da ética verificaremos que ela acredita que a tentativa, passada ou presente, de prover de justificação racional a moral objetiva fracassou de fato. Mas, será que as pessoas já se questionaram por que fracassou?

Uma primeira resposta que daria para justificar o fracasso da moral objetiva foi a perda – ou a destruição propositada por alguns pensadores – dos conceitos metafísicos de natureza humana e de seu telos (fim). O alcance do Bem, da Perfeição, do Amor real, da Felicidade foi descartado como o sentido da vida humana. Por que ocorreu essa perda ou destruição? É possível deduzir razões muito mais morais e/ou religiosas de seus responsáveis do que propriamente razões filosóficas. A explicação é simples: o esforço arduoso para alcançar esse Bem sempre rebelou o orgulho humano.

O sofrimento sempre trouxe sua dose de mistério, de perplexidade e de medo. Portanto, segundo esses pensadores, se essa era a nossa condição para sermos felizes, era melhor autonegar a própria natureza humana e arriscar uma outra natureza, que eu chamaria não humana e, portanto, mais animal. Destruindo-se a natureza, destruiu-se a Verdade Objetiva.

Uma segunda explicação que explique esse fracasso da ética objetiva nasce e é consequência da primeira. Quando o esforço ético da vivência objetiva das virtudes morais foi desvinculado do seu telos humano – da forma de se alcançar a felicidade no amor –, a ciência das virtudes morais foi desfigurada como mera exigência sem sentido. Culparam-na da origem de traumas, repressões e ausência de liberdade. E estavam certos! Tantos os gritos nietzschianos ouvidos no passado exigindo liberdade, quanto os histerismos freudianos ouvidos até hoje na educação reivindicando prazer, tinham a sua razão de ser. A ética kantiana do “dever pelo dever”, sem a meta de alcançar a liberdade do Amor, ficou odiosa, inumana e doentia.

Fica mais fácil concluir, portanto, que o fracasso da ética objetiva foi real, mas por culpa do próprio homem em não querer aceitar a sua própria natureza. Mas perguntemo-nos: foi melhor essa escolha para o Homem? As desordens sociais do século XX e do atual parecem nos sugerir que não.

A somatória crescente de pessoas depressivas, solitárias, violentas, injustas, sem motivação para viver e existir parece provar que alguma coisa de errado aconteceu no passado. A sociedade não ficou mais feliz negando a própria natureza humana. A evidência de que todo o ser humano fica ansioso e inseguro até encontrar-se como ser humano livre e responsável da sua felicidade, parece evidenciar que, por mais que o homem possa autonegar a própria natureza, só se sentirá feliz e em paz quando entender que, apesar do esforço, vale muito mais a pena autoafirmá-la do que viver como um triste animal.

É tarefa urgente dos pais e educadores desmascarar o brilho falso da ética relativista em que nossos jovens estão sendo formados. É preciso que comprendam que uma educação relativista gerará a destruição dos jovens, porque não se desenvolverão como seres humanos, mas como simples animaizinhos, sem sentido na vida.

_____________________________________________________________________________________
João Malheiro é doutor em Educação pela UFRJ e diretor do Centro Cultural e Universitário de Botafogo - www.ccub.org.br. É autor do livro "A Alma da Escola do Século XXI", palestrante sobre o tema da educação e mantém o blog Escola de Sagres (escoladesagres.org).


















Igreja Presbiteriana do Brasil
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Rilvan Stutz - "O Servo com Cristo"
Portal da Família - Artigos - Educação
João Maralheiro - Escola de Sagres.Org