Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

segunda-feira, junho 30, 2008

ANSIEDADE: DOENÇA DA DESCONFIANÇA

EDIFICAÇÃO
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Jesus quase não falou de muitos temas que não saem de nossas conversas e preocupações. Por exemplo, o amor entre um homem e uma mulher não tem Nele um poema, uma fala, um discurso. E acerca de sexo (outro campeão de audiência entre nós), Ele falou quando forçado pelas circunstâncias ou em razão de questões de outros.
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Porém, por Ele, espontaneamente, tais temas não foram propostos. O mesmo não se pode dizer da ansiedade.
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A ela Jesus reserva significativo espaço no bojo de Seu ensino essencial: o Sermão do Monte.
De fato, isoladamente, é o assunto tratado de modo mais ilustrado e longo em todo o sermão (Mateus 5 - 7).
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E por quê? Ora, as razões são muitas. E os básicos logo as associam às dificuldades da existência em todos os tempos; os psicólogos não resistem à tentação de associá-la ao mundo estressado no qual todos vivemos; tratando, assim, não da própria ansiedade, mas dos agentes contemporâneos de sua emulação.
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De fato, há muitas causas secundárias quando se pensa em ansiedade. No entanto, no curto espaço deste texto, quero apenas falar acerca de três causas essenciais.
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1. A ansiedade como perversão do olhar prospectivo. De fato, só somos ansiosos porque fomos dotados da bênção do olhar prospectivo. Fomos feitos capazes de olhar para o futuro mediante a imaginação, a lógica histórica, a acumulação de experiências e, sobretudo, em razão da necessidade humana de pensar no dia de amanhã, no qual, miticamente, estocamos o bem e o mal, dependendo de nosso estado de espírito.
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Todavia, como disse, a ansiedade é uma perversão de uma virtude: a bênção do olhar prospectivo. Na realidade, a ansiedade é a esperança vivida como experiência do pecado de ser, o qual se manifesta como incapacidade de crer no cuidado de Deus em razão de nosso descuidado para com Ele em amor. Assim, ansiedade é a expectativa de que no amanhã estaremos em perigo. O pecado perverteu todo olhar perspectivo e prospectivo.
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2. A ansiedade como a esperança da Queda. Na realidade, a ansiedade é a maligna manifestação da “esperança na Queda”. Num mundo onde o ser se sabe afastado de Deus, toda expectativa é sempre contra nós, e sua forma existencial e psicológica de se fazer desesperança é mediante a ansiedade.
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3. A ansiedade como desconfiança de Deus. Quando Jesus enfatizou a ansiedade como problema, o que Ele diagnosticou como causa foi a falta de confiança real no Deus real, no Deus que cuida, que é Pai, que está atento, que se dedica a ervas e pássaros, e, portanto, tem muito mais razão para cuidar da existência humana.
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E tudo quanto Jesus disse acerca da ansiedade se faz concluir com um convite a entrega total à confiança no reino de Deus; ou no Deus que reina sobre a vida; especialmente sobre os detalhes mais sutis. Assim, Jesus mandou que a fonte da energia espiritual e vital de cada um de nós se concentrasse apenas nas coisas que carregam o espírito do reino de Deus, pois, assim, seremos agidos por Deus, que é o que faz com que todas as coisas necessárias à vida nos sejam naturalmente acrescentadas.
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Onde há ansiedade, aí ainda não há a prevalência da confiança. Ou, então, aí se instalou “um vício de sentir contra nós”, o qual só pode ser vencido mediante a entrega em fé ao amor e aos cuidados misteriosos do Pai.
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Nele,
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Rev. Caio Fábio d´Araújo
Por Rilvan Stutz
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Texto para leitura: Evangelho de Mateus 6

domingo, junho 29, 2008

RELÍQUIA DIGITAL

NOTÍCIA

Desde o dia 17 de Abril é possível ler, pela primeira vez na história, milhares de anotações do Cientista britânico Charles Darwin, que depois se transformou no famoso livro “A Origem das espécies”.

Além das anotações, o que impressiona são as ilustrações de diversos mamíferos, aves e répteis. Ao todo, são 90 mil imagens e 20 mil arquivos, copiados do material original, que fica guardado na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

O endereço (
http://darwin-online.org.uk ) mostra, ainda, fotos pessoais do cientista, recortes de jornais e até um livro de receita. É tão grande que, mesmo se o usuário conseguir ver uma imagem por minuto, ainda assim levaria mais de dois meses para olhar todo o material.

VOCE SABIA?

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio

A MÁSCARA

EDIFICAÇÃO

Há uma falha que, de vez em quando, se torna evidente em algumas mulheres. Elas parecem tão legais e têm um comportamento tão amigável que você se sente inferior pelo modo como tratam as pessoas em volta delas. Mas, para minha surpresa, elas acabam se revelando pessoas completamente diferentes, e é tão difícil entender o porquê de tanto fingimento.

Uns dizem que o que elas querem é agradar e por isso se comportam dessa maneira. Outros comentam que elas só querem mascarar o que realmente são. Mas, porque? Será que não basta ser você mesma? Como as pessoas poderão se conhecer verdadeiramente se continuarem mostrando uma máscara daquilo que elas gostariam de ser? Como alguém poderá amar uma pessoa que não existe?

Na verdade, fingir ser uma pessoa que não é, acaba sendo uma tarefa difícil. Tem que dar suporte às mentiras ditas e mudar de máscara todo o tempo. Isso é um trabalho duro! Mais tarde, você acaba tendo que enfrentar as pessoas que enganou, dizendo-lhes a verdade, pensar em desculpas para não ficar mal.

Ninguém jamais conseguiu ser bem sucedida tentando ser o que não é. Uma hora ou outra a pessoa acaba mostrando o que realmente é e, assim passa a ser vista como uma enganadora o resto da vida. Viu? Fingir não é nada fácil! Mas, se você for você mesma, as pessoas vão amá-la pelo que de fato é, mesmo com todos os seus erros e falhas.

Agindo assim, viverá em harmonia consigo mesma e nunca mais terá que perder tempo com máscaras e desculpas esfarrapadas para justificar as suas falhas. Se você for transparente, facilmente encontrará um amor verdadeiro, uma amizade verdadeira, um relacionamento verdadeiro e, acima de tudo, encontrará a Deus, que lhe conhece por dentro e por fora e jamais aceite máscaras ou farsas. Amém.

Cristiane Cardoso
www.cristianecardoso.com

Por Diácono Rilvan Stutz

sábado, junho 28, 2008

PROTEÇÃO NACIONAL

NOTÍCIA

GOVERNO FEDERAL BANCA FÁBRICA DE PRESERVTIVOS NO ACRE PARA APROVEITAR BORRACHA DOS SERINGAIS.

O Governo Federal investiu mais de R$ 30 milhões em Xapuri, no Acre, para a criação da Natex, a primeira fábrica estatal brasileira de camisinhas. A intenção é aproveitar a borracha trazida por seringueiros da região e reduzir os gastos com importação de preservativos masculinos.

A maior parte do custo, será de 55%, veio do orçamento do Ministério da Saúde, que além de ajudar na criação da indústria, também assinou um contrato de R$ 22 milhões para comprar 100 milhões de camisinhas no primeiro ano.

Na inauguração, no começo de abril, o secretário de Vigilância e Saúde, Gerson Penna, apelidou a Natex de “fábrica do amor”. Apesar de já ter sido inaugurada, ainda não está funcionando plenamente. Para cumprir a meta de 100 milhões de camisinhas, a indústria deve comprar, de seringueiros da região, cerca de 500 mil litros de látex in natura.

A extração da borracha é feita por meios de cortes nas seringueiras. A medida deve beneficiar cerca 700 famílias produtoras e foi bem vista pelo Sindicato dos trabalhadores Rurais de Xapuri. Além dos preservativos masculinos, a intenção do Governo é viabilizar pesquisa e novas tecnologias para produção de preservativos femininos a partir de produtos regionais. As camisinhas serão distribuídas conforme as demandas do Programa Nacional de DST e AIDS.

Daniel Santini

Por Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

sexta-feira, junho 27, 2008

Bilionários sem diploma

NOTÍCIAS
Para quem critica o presidente Luiz Inácio da Silva por não ter diploma, é bom saber que alguns dos mais ricos executivos do planeta também não têm. A revista “Forbes” destaca os gênios da computação Bill Gates, com uma fortuna de US$ 58 Bilhões, Steve Jobs ( US$ 5,4 Bilhões) e Michael Dell ( US$ 15,5 Bilhões). Há até quem tenha fugido da escola aos 12 anos de idade, como o americano Sheldon Adelson que fez US$ 26,5 Bilhões com cassinos em Las Vegas.
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Por Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

quinta-feira, junho 26, 2008

O NOVO NASCIMENTO

EDIFICAÇÃO

É tão profunda a transformação que o Espírito Santo de Deus opera na pessoa que se converte, que nosso Salvador a chama de Novo Nascimento (Jô 3: 1 – 15). É o princípio da Nova Vida Espiritual que Deus dá a quem, até sua conversão. Estava “morto nos delitos e pecados”, ou seja, espiritualmente morto para Deus, e que agora começa a “viver”, ou “passa da morte para a vida” (1 Jo 3: 14).

Nota-se bem: a Conversão é o ato voluntário do homem; o Novo Nascimento é obra exclusiva de Deus, que não deixa de opera-la no momento em que o homem se converte.

NASCIDO ASSIM NA FAMÍLIA DE DEUS, O PECADOR SALVO GOZA:

- A nova vida Espiritual que é a VIDA ETERNA.
- A ADOÇÃO como FILHO DE DEUS.
Amém.

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

DIZEM POR AÍ...

Paz e bem,Alguns me escrevem dizendo que eu ando pervertendo o evangelho. Outros insinuam que prego uma graça barata. Desculpem-me aqueles que discordam de mim, não estou aqui para criticá-los. Efetivamente não sou o dono da verdade e a minha fé na graça é tão grande que creio que independente do conceito que cada um tenha, ela cobre de misericórdia tanto a mim quanto ao mais legalista dos cristãos.

Portanto, não tenho ambição de ter razão, mesmo porque na graça “ter razão” quando se trata do amor de Deus é apenas ilusão de vaidade humana. Nada mais faço senão pregar aquilo que recebi de Deus e que se fez vida em mim. Sei que quem convence o homem é o próprio Deus e não a minha eloqüência. O ministério que Deus nos confiou é falar daquilo que Ele tem nos ministrado e sermos usados por Ele para abrir a mente dos que nos lêem para novas possibilidades de viver a fé com mais alegria e leveza. Leve como deve ser o fardo que Cristo nos dá.

A Palavra me ensinou que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo; que a fidelidade de Deus é tão grande que ele permanece fiel mesmo estando eu repleto de infidelidades e mesmo que o meu coração me condenasse maior é Deus que o meu coração e conhece todas as coisas. Palavras como estas entraram em mim, fincaram raízes e deram descanso à minha alma cansada de buscar, através de justiça própria, a proximidade que hoje tenho sem as angústias de alma que antes me atormentavam.

Assim, eu posso assegurar que não prego uma graça barata, isto é mentira. Para mim, se a graça é barata já está saindo muito caro! Sim, graça só é graça quando é de graça. Sem barganhas, sem trocas, sem dogmas, sem medos, sem leis. Sem preço a pagar. Apenas um encontro com o Cristo ressurreto que transforma, que muda a mente e nos faz nova criaturas.

No evangelho de Mateus fala-se de um servo que devia dez mil talentos ao seu Senhor. Não há como quantificar exatamente quanto isto valeria em dinheiro de hoje, mas sabe-se que esta quantia era superior ao que Roma arrecadava em tributos nas terras da palestina naquela época. Portanto era um valor estratosférico e impagável. O senhor daquele servo poderia tê-lo vendido e à sua família como escravos para abater parte da astronômica soma. No entanto, ele preferiu perdoar-lhe toda a dívida.

Claro que o servo poderia ter rejeitado a graça, e fincado pé em pagar, mesmo que parte do valor da dívida, mas quem cometeria tal tolice?

Esta é a graça que nos é ofertada. O perdão de todas as dívidas, sem mais nada a ser pago. O senhor da parábola poderia ter estipulado um valor irrisório, ou um valor que estivesse dentro das possibilidades de pagamento do servo e isto sem dúvida seria um gesto de extrema misericórdia, mas ainda haveria um preço a pagar. A graça de Deus não deixa preço a pagar, ela perdoa toda a dívida.

Deus age sempre em plenitude e a plenitude da graça não está em deixar um valor, mesmo irrisório, para ser pago. A plenitude da graça está justamente em abrir mão de tudo, em perdoar toda a dívida. O servo nada fez para merecer esta graça. Assim como nós nada fizemos a não ser receber o dom gratuito e, sinceramente, não há nenhum mérito nisso.

Eu perguntei quem seria tolo de continuar teimosamente querendo pagar nem que seja uma parte mínima, mesmo tendo toda a sua dívida perdoada. Pois bem, nós somos este tipo de tolo. Somos por demais arrogantes e queremos algum tipo de justiça própria, mesmo que seja pequena, para nos considerarmos em alguma medida merecedores ou melhores que os outros.

A parábola fala que aquele servo encontrou um conservo que lhe devia cem denários, menos de um milionésimo da dívida que lhe fora perdoada. No entanto, o servo exigiu o pagamento da tal dívida. Assim tem sido a igreja. Temos sido como o servo da parábola e não conseguimos estender aos nossos semelhantes a mesma graça que recebemos. O servo da parábola só se tornou indigno quando não viveu conforme a graça que recebeu. Não em relação a leis que ele porventura tivesse de cumprir para fazer jus à graça, mas em negar-se a buscar um novo caminhar que refletisse esta mesma graça para o seu próximo.

É por isso que Jesus nos ensina a perdoar até nossos inimigos, como sinal de que somos filhos de Deus. É por isso que na oração do Pai nosso ele nos adverte que se não perdoamos aos outros as suas ofensas, tampouco nosso Pai perdoará as nossas. Tais passagens nos mostram que é neste agir conforme a graça que está toda a diferença entre os que são filhos e os que não são, entre o joio e o trigo.

Portanto, querido leitor, quando me acusam de pregar uma graça barata, cometem dois equívocos. Primeiro, a graça que prego não é barata, é de graça. Segundo, a graça que prego é apenas o que a Bíblia nos ensina e esta graça é por si só transformadora, ninguém que a tenha experimentado continuará o mesmo, não em relação a leis, mas em relação a seu próximo, pois, como Paulo nos ensina, o cumprimento da lei é amar ao próximo.

A parábola termina dizendo que este servo incompassivo terminou em prisões, entregue aos verdugos. A mim e a você fica a lição: Que sejamos espelhos a refletir a graça que recebemos para que o mundo veja Jesus em nós. Quando fizermos isto, tenho certeza que seremos um farol que ilumina a noite e o cristianismo deixará de ser religião humana e será caminho de plenitude e vida.

Pr. Denilson Torres
www.frutodoespirito.com.br
Por Rilvan Stutz

quarta-feira, junho 25, 2008

SER FIÉL É SER AMIGO DE CRISTO

____________________ Imagem Ilustrativa

O sal é certamente bom; caso, porém se torne insípido, como restaura-lhe o sabor? Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lança-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Lucas 14:34-35.
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Deus tem convocado seu povo pra ser sal da terra e luz do mundo. Antes de pensarmos no sal e na luz, nos preocupemos um pouco com o nosso viver no dia a dia. Não temos correspondido, sabemos muito bem das nossas fraquezas, não temos olhado para Cristo como devemos.
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Precisamos lembrar que “amigo” é aquele que não falta nunca e principalmente se falando de Jesus Cristo! Este é o verdadeiro amigo, acima de qualquer coisa! Com todas nossas fraquezas reconhecidas, nossas falhas, mas só o Bom Amigo Jesus Cristo, sempre estará ao lado dos seus servos.Sempre pronto para nos ensinar o caminho, o sentido de ser amigo e fiel! Jesus Cristo! Aquele que sempre quer ser solução! Acima de todas as coisas.
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Se enfrentarmos muitas dificuldades, sabemos que a razão é porque fracassamos. O fracasso pode ser obra de nossa pouca fé em alguns momentos de nossa vida. Isto é perigoso, pois sabemos que satanás nos rodeia.O inimigo sempre vai tentar nos tirar do bom e saudável caminho. Felizmente temos Jesus Cristo e andamos com Ele.
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Por outro lado o cuidado se faz necessário, precisamos estar atentos, o inimigo é sutil, ardiloso, cheio de artimanhas.Ele faz o certo parecer errado, e o errado parecer certo. A bíblia nos alerta a estarmos atentos às astutas ciladas do diabo. Conversas inadequadas, e coisas semelhantes são usadas para enfraquecer nossa fé.Gostaríamos de chegar a nossa tão querida bíblia, que nos ensina tudo, de tudo!
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Este tudo é o que precisamos neste mundo para alcançar forças e chegar à felicidade ou bem perto deste ideal! Aproveitemos e falemos um pouco dos ensinamentos do nosso Lucas.Lucas usa o sal como exemplo, lemos no texto abaixo que ele sem sabor não tem valor algum! Figuradamente para nossas vidas ele foi muito feliz, nos exorta para que em hipótese alguma, deveremos perder o sabor!
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O texto diz assim: Lucas 14, 34. O sal é certamente bom; caso, porém se torne insípido como lhe restaurar o sabor? Neste versículo Cristo compara o crente “morno”, indolente que não calcula o preço de segui-lo, com o sal sem sabor.Temos em Ap. 3.16, uma referencia sobre o ser “morno”. Na revelação Cristo diz: “Assim porque és morno, é nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca".
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Na verdade, o crente fiel de ser estabelecido no reino e na comunhão com Deus (Sl. 27; 4).Outro texto muito edificante nos mostra o segundo livro de Timóteo, onde nos fortalecemos e nos alegramos com tamanha promessa!II Tm 3:11-12, diz: “Fiel é esta Palavra: se já morremos com Ele, também viveremos com Ele; se perseverarmos, também com Ele reinaremos; se o negamos, Ele por sua vez nos negará; se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”.
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Aqui estão em vista a perseverança do crente em crer e a perseverança de Cristo em amar e salvar. Entretanto, é a imutabilidade de Cristo que da base para a firmeza do crente.A fidelidade de Deus em cumprir suas promessas de misericórdia está viva! Vemos isto lá na epístola do Apostolo Paulo aos Romanos, 3:8; 29-32 e 1Jo 3:20. São as confirmações através da Palavra.Cristo é nosso melhor amigo!
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Ser fiel é realmente tê-lo como amigo! É difícil ser totalmente fiel, isto é o resultado de nossas fraquezas. Muitas vezes e principalmente em nossos dias, as dificuldades são grandes. Mas pela Graça do Pai, possuímos a Palavra que nos ensina o caminho que devemos andar, assim temos a proteção perfeita. Lembramos também que Jesus está ao nosso lado, mas precisamos merecer, reconhecer os nossos pecados.
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Lembramos o importante é confessar um a um e colocá-los aos pés de Cristo. Tudo nos afasta de Cristo e isto é preciso ser corrigido em nossas vidas, só assim estaremos em plena comunhão! O verdadeiro cristão precisa sempre, encontrar forças para estar sempre pertinho da Palavra e de Cristo. Suplicamos ao Senhor da glória que nos conduza sempre pelos seus caminhos e fiel ao Senhor em todas as coisas. Vamos usar o que de graça nos concedeu o Pai. Caminhemos com Cristo e seremos o verdadeiro “sal da terra”, para sempre.
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Amém.
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Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

terça-feira, junho 24, 2008

SER CAMPEÃO


Anda na minha presença e sê perfeito - Gn.17.
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Duarante um ano que se passa, nos deparamos com as competições esportivas, temos inúmeras modalidades, sejam de qualquer espécie, sabemos que no final existe um momento muito especial, a recompensa! “O famoso troféu ou medalha, após isto é só comemorar a vitória.
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Sabemos também que eventos desta natureza motiva qualquer nação desta terra, poucos são aquelas que não dão valor. Lembramos da palavra “disputa”, sempre há algo para se conquistar, quando se completa esse ciclo temos um campeão! Sabemos disputa-se muito para chegar ao bom objetivo. É isto que todos querem alcançar o final de tão importantes competições, e temos as mais variadas possíveis.
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Erguer o troféu da vitória, muitos conseguiram, este é um momento alegre, que leva um competidor terminar a sua disputa, um final brilhante, um belo momento, “ser campeão!”. Alias, destacamos uma das mais importantes, a “Copa do Mundo de Futebol”. Sabemos ser esta, a competição mais importante no Mundo inteiro, a mais sonhada por seus participantes é sem dúvida a copa do Mundo e sua “bola”.
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Assistí á dias que antecederam a Copa do Mundo, uma das muitas reportagens e entrevistas sobre a copa, e nela um dos jogadores do Brasil dizia, que a sua meta agora, não era a expectativa de ser um jogador “exaltado” ou o melhor da Copa”, nem pensar no sucesso pessoal. Seu alvo era ir buscar mais uma estrela para o seu País, para isto, o grupo deveria estar unido, todos deveriam seguir as orientações técnicas, treinar bastante, e cada um deveriam fazer bem a sua parte, sempre como meta principal.
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Tendo como esta meta, o esforço máximo para alcançá-la. Confesso fiquei impressionado com a entrevista. Realmente onde há a união, o esforço a dedicação o alvo será alcançado, com certeza ficaremos muito mais perto da vitória. Esta entrevista me lembrou do Apóstolo Paulo, que teve sempre como meta principal atingir o alvo seja da vitória em Cristo ou entre os Irmãos.
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Falando sobre a busca da perfeição como meta áurea de todos os Cristãos, Paulo afirma: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. “A expressão” prossigo para o alvo” tem em si muitas lições importantes para cada um de nós. Por exemplo: a finalidade da Igreja é dever, buscar a perfeição a cada dia, mesmo sabendo que tal meta, será alcançada no céu. Aqui, na esfera terrena da vida, estamos no lugar de preparo, de treinamento.
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Mesmo sendo uma meta que se consumará, Paulo afirma que o Cristão não deve esmorecer. Isto é, devemos abandonar coisas que pesam e atrapalham nossa caminhada Cristã, ao mesmo tempo, devemos renovar o cada dia a decisão de prosseguir com determinação em busca da perfeição, alcançar o alvo que atenda a vontade de Cristo.
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Ao chamar Abraão lhe disse: Ande em minha presença e sê perfeito (Gn.17.1). Ande em minha presença e persiga a meta da perfeição.
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O Apóstolo Paulo, também falou que devemos como Cristãos estabelecer a “estatura de Cristo”, como alvo a ser alcançado (Ef. 4.13). Sei que este assunto dá para se comentar bastante, mas o que me chama a atenção é que quando temos um alvo em comum e, cada servo em plena atividade na Igreja faz a sua parte, abandonando atitudes e pensamentos velhos, somos renovados a cada dia na busca de “mais uma estrela”, ou seja, de um emblema, que glotifique a Deus e que se somará a promessa do Senhor com muitos galardões! Assim seja.
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Amém.
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Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Rio

sábado, junho 21, 2008

CHEGA DE PROMESSA DE BÊNÇÃO

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Não dá mais para agüentar tanta promessa de bênção. Enche ter de ouvir pastores oferecendo os mais ricos votos de felicidade e proteção divina a cada culto. Ser abençoado tornou-se quase uma obsessão evangélica nacional.Promete-se tanta riqueza, saúde física e felicidade que, pelo número de campanhas de oração realizadas, o Brasil já deveria ter melhorado em algum dos índices de qualidade de vida das Nações Unidas; com algum alívio na distribuição de renda ou menos fila nos ambulatórios públicos.Chega de promessa de bênção.

A espiritualidade cristã com suas orações, ritos e expectativas não gira em torno da vontade de ganhar o benefício celestial. A ênfase dos Evangelhos não se resume a um só tema. Jesus lembrou Seus primeiros discípulos que antes de se preocuparem em salvar a vida, eles precisariam estar dispostos a perdê-la (Marcos 8:35).A grandeza de uma causa não é determinada pelo que seus seguidores ganham ao segui-la, mas pelo preço que estão dispostos a pagar por ela.Chega de promessa de bênção.

Os auditórios lotados de pessoas ávidas por receber mais favor divino favorecem o egocentrismo. Quanto mais se promete, mais se quer receber. Esse caminho não tem fim. O Salmo 106 narra o comportamento dos judeus no período da sua libertação do cativeiro egípcio.Depois de sucessivos milagres, o povo parecia não se saciar, sempre exigindo mais. Esse fascínio pela próxima intervenção transformou-se em cobiça, e o versículo 15 trás uma dura sentença: “[Deus] concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma.”Chega de promessa de bênção.

A Bíblia não pode ser encolhida a uma caixinha de afirmações otimistas. Para continuar com seu discurso de caráter prático, a maioria dos pastores só cita textos tirados do Antigo Testamento e, ainda, do período judaico anterior ao exílio.Os sermões que procuram enfatizar bênçãos deixam de lado os textos contundentes do Novo Testamento em que os cristãos são convocados a viverem em um mundo cruel e doloroso.

Jesus não tentou dourar a pílula e nem encobriu a verdade: “No mundo, passais por aflições” (João 16:33). Paulo advertiu a Igreja a não se imaginar numa redoma de prosperidade: “E, tendo anunciado o Evangelho naquela cidade e feito muito discípulos, voltaram... fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, por meio de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:21-22). Jesus revelou à igreja de Esmirna, no Apocalipse, o teor de sua missão: “Não temas as coisas que tens de sofrer” (Apocalipse 2:10).Chega de promessa de bênção. Quem se obriga verbalmente a dar tudo, se adorado, é o diabo, nunca Deus (Mateus 4:9).

A espiritualidade judaico-cristã não se estabelece sobre utilitarismos. Deus não quer adoração por aquilo que Ele dá, mas por quem Ele é.No livro de Jó, Satanás fez uma acusação gravíssima contra Deus. Ele tentou incriminar Jeová por só ser amado por Seus filhos por suborno: “Porventura, Jó debalde teme a Deus?” (Jó 1:9). A narrativa poética do livro inteiro deixa claro que o Senhor não era amado por Suas inúmeras bênçãos sobre a vida e a família de Jó que, pobre, ainda pôde exclamar: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1:21).Chega de promessa de bênçãos.

A virtude cristã que se deve buscar prioritariamente é justiça. No Sermão da Montanha, os que tiverem fome e sede de justiça serão fartos (Mateus 5:6). Quando o cristianismo destaca a promoção da justiça, todas as demais bênçãos se tornam secundárias (Mateus 6:33). Aliás, não existe pregação legitimamente evangélica sem a busca do direito: “O reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça e paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:1). Antes de quererem para si a benevolência do Senhor, os crentes deveriam almejar a promessa de Isaías 61:3: “A fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória”. A Igreja Evangélica cresce velozmente no Brasil, mas será que percebeu todas as implicações do que significa seguir a Cristo.

Pr. Ricardo Gondim
Por Rilvan Stutz

sexta-feira, junho 20, 2008

DESCONTRUINDO TRIBUNAIS

-----------------------------------------Imagem Ilustrativa


Há pessoas que são assim expansivas e alegres, gostam de contar anedotas e fazer piadas, e isso com uma graça e um brilhantismo que podemos dizes que são palhaças, no melhor sentido da palavra, aonde chegam armam um circo.

Há outras que têm o dom do ensino, são pedagogas por natureza. Sabem comunicar aquilo que conhecem com grande eficiência, aonde chegam há quem se sente ao seu redor para ouvir e receber o seu ensino. Elas vivem armando escolas.
Há, ainda, aqueles cuja presença impõe uma ordem, elas motivam as pessoas a ações, a atos de coragem e heroísmo. É impressionante como são organizadas e organizadoras. Aonde chegam armam quartéis.
Mas hoje queremos lhes falar de um quarto grupo de pessoas. O palco destas não é o picadeiro, seu material de trabalho não é a lousa, nem seguem ditando a marcha daqueles que estão ao seu redor. Hoje queremos lhes falar sobre os que armam tribunais. Sobre aqueles que vivem colocando seus semelhantes, amigos e parentes, e não raro a si mesmos, diante de cortes de justiça.
Todo mundo para eles é um réu em potencial; eles não têm relacionamentos, têm processos; estão o tempo todo formulando ou recebendo queixas, denúncias... construindo casos; não dão opiniões, emitem sentenças. Se não são juízes por ofício, o são por vício.

Faltam magistrados no Judiciário, mas eles abundam por toda parte, em casa, no trabalho, na escola e até mesmo na Igreja de Cristo Jesus.

O texto que propomos no título faz parte do Sermão da Montanha e é um imperativo no sentido de que não sejamos juízes de nossos irmãos. João já nos disse que Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele (João 3:17). E o mesmo Jesus, que não encarnou na condição de juiz, nos diz que nós não devemos julgar aos nossos semelhantes.

E por que não devemos julgar os nossos irmãos?

1.Porque Deus não nos confiou esta autoridade. Assim, quem julga o seu irmão está usurpando um poder e um direito que o Pai reservou exclusivamente para Si na presente dispensação;
2.Porque como irmãos somos suspeitos para exercer juízo sobre eles. Nós somos sempre família do réu, e o nosso lugar não é a cátedra de juiz, mas o banco humilhante e frio, especialmente reservado para os parentes de quem está sendo julgado.

3.Porque também somos culpados de nossos próprios pecados. Como pecadores temos consciência que chegará o momento em que seremos julgados pelo bem ou mal que tivermos praticado. Somos réus no tribunal da Graça e da Misericórdia de Deus;
4.Porque o fato de sermos igualmente pecadores, impede que vejamos os pecados de nossos irmãos de forma adequada, para que possamos fazer qualquer juízo válido e competente;
5.Porque quando julgamos alimentamos o monstro das relações judicantes, que findarão apor vitimar a nós mesmos.

Alguns podem dizer que este tipo de postura estimula a impunidade no meio da Igreja e finda por favorecer um tipo daninho de permissividade. Nós cremos que não

É nossa função dizer que o adultério é pecado. E o adúltero? Entreguemo-lo ao Senhor. É nossa obrigação ensinar que o homossexualismo é pecado. E o homossexual? Entreguemo-lo a Deus. É nossa obrigação afirmar que a mentira é pecado. E o mentiroso? Entreguemo-lo a Deus.

O que torna tão difícil fazer isso, não é o zelo pela santidade e pela pureza do Corpo de Cristo, é a nossa ânsia, quase irresistível, pelo exercício judicante em desfavor de nosso semelhante.

O que fazer para se livrar do hábito de armar tribunais?

1.Reconheça que o seu pecado é maior do que o de seu irmão (argueiro e a trave);
2.Dedique-se ao seu processo de santificação e não àquele que está sendo desenvolvido pelo seu irmão (tira primeiro a trave de teu olho);
3.Aconselhe seu irmão sobre o que você entende ser certo ou errado, à luz da Palavra de Deus, se necessário faça isso com uma ou duas pessoas amigas, que lhe ajudem nesta tarefa, e depois entregue-o ao Senhor (Mat. 18:15-17);
4.Renuncie (peça demissão em caráter irrevogável) da função de juiz de seu irmão e peça perdão a Deus por durante tanto tempo ter ocupado indevidamente uma função que é só d´Ele...

O difícil não é conhecer a Jesus, é amá-Lo; o difícil não é entender a Sua mensagem, é acatá-la; o difícil não é saber qual é a Sua vontade, mas obedecê-la. É por isso que Jesus disse que “aqueles que ouvem estas minhas palavras e as pratica é semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.


Rev. Martoreli Dantas
Colaboração Pão Quente Diário
Por Rilvan Stutz


quinta-feira, junho 19, 2008

O INÍCIO DO PECADO NO MUNDO


EDIFICAÇÃO
O HOMEM NO ESTADO DE PECADO

Livre para escolher entre a obediência a Deus e a desobediência, o homem, incitado pela serpente, tomou a decisão errada: desobedeceu. Começou, assim, no mundo, o pecado com todas as terríveis conseqüências. A narrativa limita-se a registrar o fato, nada nos informando da maneira ou razão da tentação nem de como apareceu o tentador no mundo, onde tudo o que Deus fizera, inclusive a serpente, era até então “muito bom” (Gn 1:31). Há vislumbres de alguma espécie de rebelião entre seres angélicos(Gn 6:1-8), o que, porém, apenas nos leva mais um passo atrás, sem nenhuma explicação da origem do mal.

As normas reconhecidas da hermenêutica não nos permite a inclusão aqui de opiniões expendidas sobre Is 14: 12-15 ou Ez 28, pois essas passagens tratam declaradamente, uma do rei da Babilônia (Is 14:4) e a outra do rei de Tiro, não passando de conjetura a “interpretação”de que vê nestas passagens a queda de um arcanjo que na rebelião se tornou o diabo (vd Séc.,d,vi,vii).

A NATUREZA DO PECADO

O mal, conforme observou Agostinho, é essencialmente negativo: é o deixar de seguir a orientação divina; é a não obediência diante do aviso que esclarece a vontade de Deus. Desse ponto de vista, o mal não tem “origem” no sentido normal do termo.

O homem, tentado a deixar de obedecer a Deus seguindo o bem (que é positivo), simplesmente tomou a decisão de abandonar sua lealdade a seu Criador.


Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

UM ALVO QUE DEVEMOS ALCANÇAR



“Tu me farás ver os caminhos da vida; na Tua presença há plenitude de alegria, na Tua destra, delícias perpetuamente” ( Sl 16.11 )

Criou Deus os Céus e a terra. Tudo era perfeitamente maravilhoso, cheio de beleza de vida e vida em abundancia! Seus recursos intermináveis. Tudo conforme a vontade do Senhor. Criou tudo perfeito em condições para a vida, criou o homem segundo Sua Imagem e Semelhança e tudo foi inimitável, digamos: maravilhoso. O homem recebeu de Deus os seus limites e também a liberdade, o passaporte para a alegria plena, tudo conduzia o homem para uma alegria, hoje sentimos tão necessária, assim cumpria-se à vontade do Pai.

Sabemos a entrada do pecado no Paraíso e na vida do homem, alterou este propósito. Deus desejou e deseja uma boa condição de vida para homem. Não nos cabe pensar ou questionar, como seria bom este mundo sem a presença do pecado. É evidente que estaríamos vivendo e gozando o verdadeiro Paraíso presente até hoje. Precisamos entender e viver o que temos este presente mundo. Precisamos nos esforçar e suplicar ao Pai que nos de força para vencer, a vitória nos traz alegria, felicidade e isto, glorifica ao Pai. Sabemos o mundo nos traz muitas tristezas, mas podemos colher muita alegria, estando ao lado do Senhor, só Ele pode nos ajudar a encontrar os devidos caminhos com sabedoria, para vivermos ao lado da alegria, coloquemos o do Senhor em primeiro lugar em nossas vidas.

Uma das grandes virtudes da vida é a alegria. Considero-a como um Estado permanente de ânimo, ou um bom estado de espírito. É certo que há estímulos que impulsionam e estimulam a expressão de alegria interior. Por exemplo, quando se sabe que é amado, estimado, querido, isto soa como estímulo externo para que a alegria se expresse de modo ainda mais vivo eficaz melhorando a qualidade da vida.
Isto acontece com cada um de nós, ou melhor, deveria acontecer de forma mais expressiva em todos os momentos de nossas vidas. Em outro plano, quando uma vida é alcançada pelo espírito Santo de Deus, quando a Salvação de uma Alma se converte para Cristo, há alegria nos altos Céus! Assim sabendo vivemos em alegria por mais um motivo divino. Este momento de alegria total e irrestrito, a vida transformada, traz esta felicidade para os servos do Senhor, a mudança de vida, a iniciativa do ser humano, confirma a vontade do Pai através do Espírito Santo de Deus. A mudança, o novo homem é uma transformação preciosa aos olhos do Senhor, é pura alegria para os homens.

É necessário que os irmãos vivam em alegria! Já basta o dia o seu mal! Precisamos viver a alegria em família, no trabalho e principalmente na Igreja, nosso “ninho de crescimento”, este ninho que proporciona condição sábia para sermos exemplos. Também é certo que a perfeita união dos irmãos, transforma a tristeza em pura alegria, isto são momentos inesquecíveis em nossas vidas. Se pessoas que amam e recebem a retribuição amorosa somos amadas, sentem a presença Santa do Senhor.

Deus é o maior estímulo para o estado de alegria. O texto bíblico acima transcrito assevera que na presença de Deus há plenitude de alegria. Isto significa dizer que há em Deus, e somente nele, fatores que nos causam a alegria plena e permanente. Por exemplo, o verso cinco do Salmo 16, fala que o Senhor é a maior herança que podemos ter, no sete o salmista destaca a capacidade sublime do Senhor em dar conselho para a vida feliz versículo oito, destaca a segurança que há somente na presença do Senhor.

Tal segurança faz com que a mente e o corpo sejam afetados positivamente a ponto de terem descanso em meio às maiores tribulações desta difícil vida que enfrentamos. Outro fator considerável é estar bem com a sociedade, isto nos conforta nos sentimos melhor, é mais uma ponte para a felicidade.
Precisamos expressar da melhor forma possível a nossa alegria através do culto coletivo e individual. Precisamos como o salmista compartilhar a nossa alegria plena com as pessoas à nossa volta. Que as palavras de Paulo aos Filipenses 4.4 sejam as nossas palavras como expressão de nossa vida interior: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos!” Ainda destaco o livro de Salmos, lá no capítulo 118, versículo 24, diz assim: “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”. Sabemos esta é à vontade do Senhor para todos os que O amam e vivem dentro da Sua verdade.

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Rio

O SIGNIFICADO DA CRUZ

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EDIFICAÇÃO

A Teologia cristã é cristologia e, ainda mais especificamente no dizer de Lutero, é a teologia da Cruz. Todos o Novo Testamento testifica da verdade estarrecedora de um Messias crucificado, porém triunfante. Seu tema constante é a paixão vitoriosa do Filho de Deus.

Do princípio ao fim dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Os
Cristãos gloriavam-se no escândalo da Cruz. “Antes de tudo (diz Paulo) vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, de acordo com as Escrituras” (1 Co 15:3).

Que significa tudo isso? Que vem ser a Redenção? O tema é sem dúvida inesgotável; vamos, contudo, salientar alguns de seus aspectos fundamentais, de acordo com a Bíblia.

NA CRUZ, DEUS SE REVELA AO HOMEM

No momento em que Jesus entregou Seu espírito, “o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo(Mt 27:51; Lc 23:45). O véu ali se acha, há longos anos, vedando ao homem os últimos mistérios da religião e impedindo, simbolicamente, a saída de Deus ao encontro do pecador. Parecia que ali houvesse de permanecer para sempre e que, portanto, o homem jamais pudesse conhecer de perto a Deus.

Agora é rasgado o véu; Deus se dá a conhecer ao homem. A Cruz traz o homem para Deus, levando Deus ao homem(cf Hb 10: 19,20).


Diácono Rilvan Stutz


Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio

quarta-feira, junho 18, 2008

ONDE ESTÁ DEUS

Fala ó Poderoso, o Senhor Deus, e chama a terra desde o levante até o poente'.

Salmos: 50:1

Esta é com certeza a pergunta que mais ouvimos em nosso Universo, pessoas questionam a Deus no auge do desespero, questionam e reclamam por bênçãos, questionam por cura, procuram até o prometido que não conhecem. Neste momento aparece a necessidade imediata de melhorar de vida.
Nesta hora, entra a preciosa chamada para prosperidade imediata. Sabemos é prometido por muitos enganadores, que anunciam vidas mudadas de um minuto para outro. Muitos esquecem que Deus está à frente de todas as coisas. Deus dirige a vida de cada um dos seus. Todo aquele que não merecer não alcançará. E todos que estiverem nos planos de Deus por seus merecimentos com certeza serão alcançados por bênçãos maravilhosas. Certo homem bradou de forma irônica! Deus existe? Talvez ele estivesse fazendo está pergunta, por motivo de uma distância espiritual muito grande Deus. Batendo ao peito, gritava! Deus não existe! Falava ainda, eu sofro tanto, peço tantas coisas a este Deus e nunca recebi nada, nunca fui atendido.

Este pequeno intróito vem elucidar uma questão tão atual e comum entre as pessoas da Sociedade atual. Temos vivido e visto a maioria das pessoas sem a presença de Deus em seu viver. Viajamos por algumas situações que envolvem Deus e o homem, sua criação principal. Podemos dizer que, quase diariamente ouvimos está frase “Onde está Deus”. Ainda lembramos daqueles irmãos que lamentam dizendo: “Deus não houve mais minhas orações”! São pessoas que vivem situações difíceis em suas vidas, temos muitos cristãos neste meio de dificuldades. São as doenças os desajustes familiares e as famosas financeiras que destroem o equilíbrio familiar

Percebemos que a maioria exige o imediatismo e sempre com lamentações. Não são capazes de perceber que estão cegos em seus pecados. Para o Pai bondoso não atender. Com certeza estão à longa distância de Deus. Dentro desta colocação, gostaria de comentar com os irmãos quatro tópicos importantes para nossas vidas, senão vejamos:Constitui-se uma tragédia, acima de todas as tragédias, quando permitimos certas coisas em nossas vidas cristãs, que tornam impossíveis a Deus responder nossas orações. Tais impedimentos à oração deveriam ser cuidadosamente identificados e banidos da nossa vida sem tardança.

Pode Deus tocar em nossos corpos quando aparecem as enfermidades ou os acidentes? Naturalmente; a pergunta é absurda. Deus pode todas as coisas. Foi Deus mesmo quem criou nossos corpos maravilhosos no princípio, e é Deus quem demonstra vezes sem numero, que Ele é capaz de nos manter saudável de espírito e do corpo.O ministério da intercessão não necessita de colação de grau. Podem servir tanto o mais idoso quando o mais jovem dos crentes. A pratica da oração não necessita de uma catedral. Teu quarto de dormir ou tua cela na prisão, são igualmente apropriados. Nem riquezas nem posição social fazem qualquer diferença. Este ministério ativo movem todos os outros ministérios. Tudo, na vida cristã, depende muito Dele.
O apóstolo Paulo foi quem escreveu está oração, das profundezas de uma cela, em uma prisão romana. Alguns têm dito que se trata da compreensão mais perfeita do que seja uma oração verdadeira, nas páginas da Bíblia Sagrada. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus Filipenses 4:6,7

Um dos grandes problemas é que nós mesmos limitamos a Deus com nossas atitudes impensadas. Não limitemos a Deus, o futuro de Deus é maravilhoso e muito além de todos os nossos mais rebuscados sonhos. Quando os homens não mais aprenderão a arte da guerra, mas transformarão as suas lanças e espadas em instrumentos pacíficos. Quando sobre as campainhas dos cavalos estiver escrito “santidade ao Senhor”. Quando o deserto florescer como uma rosa, Deus estará conosco. Não limitemos a Deus. Oremos acerca de tudo isso.


Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro/Rio

A CONVERSÃO RESULTA NA RECONCILIAÇÃO




EDIFICAÇÃO

A RECONCILIAÇÃO

Pela sua rebelião, o homem vive de relações cortadas com Deus. Quando, porém, acolhe o testemunho de Deus a respeito do pecado (Arrependimento) e da Obra Redentora efetuada por Cristo (Fé), está, desse modo, atendendo à solicitação feita em nome de Cristo para que se reconcilie com Deus (2. Co 5: 17-20). Passa a existir plena harmonia entre ambos: deu-se Reconciliação do pecado com Deus. Dia virá em que essa reconciliação com Deus se estenderá a “todas as cousas” (CI 1:20-21).

RECONCILIADOM COM DEUS, O PECADOR PASSA EVIDENTEMENTE, A GOZAR A PAZ COM DEUS.

PAZ COM DEUS

Desfeita a inimizade do homem com seu Criador e reconciliado assim o pecador com Deus, passa existir Paz entre ambos. Então agora de inteiro acordo, pois o homem, que estava errado e sem razão, passou a concordar integralmente com Deus, dando a Ele razão, em tudo. Resulta dessa Reconciliação “a paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”.
(Rm 5: 1).

Ao converte-se o homem pecador, o Espírito Santo de Deus corresponde operando nele “O NOVO NASCIMENTO”. Amém.

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio

terça-feira, junho 17, 2008

A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA





EDIFICAÇÃO

Há duas razões por que a bíblia pode revelar Deus aos homens. A primeira é que a bíblia é o registro de Seus atos de revelação na história de Israel e no ministério de Jesus Cristo (João. 20: 30-31). A segunda razão é que Deus é, em última análise, o Autor do Livro, de modo que, pela bíblia, Ele pode falar aos homens. Podemos dizer que a bíblia é a Palavra de Deus expressa em forma escrita.

É, portanto, um Livro divino-humano: humano, porque, escrito por homens, manifesta sentimentos e pensamentos humanos, às vezes em desacordo com os de Deus (ver, por exemplo, os discursos dos amigos de Jô); divino, porque é obra de homens a quem a Palavra de Deus foi revelada.

Isso se deu naturalmente de modo diversos: ora os escritores simplesmente registravam fatos históricos; ora registravam as mensagens que profetas e apóstolos recebiam de Deus; ora refletiam intimamente sobre coisas de Deus e Este usava seus pensamentos para levar Sua mensagem aos homens; ora eram guiados por Deus a escrever palavras revestidas de sentido mais profundo do que eles próprios sabiam.

Assim a Bíblia obra de autores humanos é, contudo de inspiração divina e isso num sentido mais elevado do que o que se dá ao fazer referência a outras obras que se costumam dizer inspiradas. É-lhe aplicado em 2 Tm 3:16 um adjetivo que significa ‘insuflado por Deus” (cf. Gn 2:7); seus escritores são chamados “homens impelidos ou “carregados”) pelo Espírito Santo” (2Pe 1:20-21; cf Ap 19:9 22:6 2Sm 23:2.

A aceitação da Bíblia como Palavra de Deus não é matéria de prova científica e sim de fé. Isto não quer dizer que tomamos atitude irracional ou sem fundamento. Antes, nossa atitude se baseia no testamento de Jesus, a respeito do Antigo Testamento e no testemunho da própria Bíblia, sobre sua natureza.

É uma atitude que vemos confirmada em nossa própria experiência, porque na Bíblia ouvimos e sentimos Deus falar-nos. De certo modo, podemos compará-la a nossa aceitação de Jesus Cristo como Filho de Deus, a qual não depende, em última análise, de provas humanas de Sua divindade, e sim de um ato de fé.

Semelhante ato de fé, todavia, não nos livra da responsabilidade de examinarmos os argumentos que sejam apresentados contra nossa fé. É o que vamos fazer. Amém.

Diácono Rilvan Stutz

Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Rio.


ENGANO DAS PEQUENAS COISAS


"Porque para com D´us não há acepção de pessoas.".
( Epístola de Paulo aos Romanos, 2.11)


A avaliação humana é sempre pela aparência: olhamos quantidade, valor, tamanho, qualidade, etc., usando, para tanto, referenciais pessoais. No entanto, a avaliação divina é feita pelo pleno conhecimento que o Senhor tem das nuances do coração humano. Ele não leva em conta a nossa casca, mas a nossa essência, da qual é profundo Conhecedor, afinal, foi Ele Quem nos fez...
Destafeita, a Ele somente cabe o julgamento das ações alheias. A Sua obra é pessoal, distinta; apenas Ele tem direito à manipulação do barro no qual cada um vai sendo trabalhado. Ele não é encontrado em parte alguma das Escrituras Sagradas pedindo a opinião de alguém sobre qualquer assunto.

Nossa tarefa é unicamente colocar ao Seu dispor nossos pães e peixes, independentemente de quantos e para que sejam; assim Ele opera o milagre de saciar a fome de milhares. Às vezes, perdemos tempo demais tentando ajudá-Lo a fazer Sua parte (o milagre), e nos esquecemos de cumprir nossa tarefa de entregadores. Por isso, tantos estão mergulhados na "fome da desesperança": porque perderam, ou nunca tiveram, a consciência da auto-entrega. Quem sabe D´us quer fazer algo novo em nosso tempo ou mesmo repetir algo maravilhoso que já tenha feito no passado? O certo é que devemos reverter em atitudes as nossas vidas de observadores, para que sejamos participantes da Obra do nosso Deus.

Zacarias nos fala dos humildes começos de Jerusalém (Livro do profeta Zacarias, 4.10). O salmista lembra que o chuvisco amolece a terra (Salmos, 65.10). Jesus compara o Reino de D´us com uma semente de mostarda (Evangelho de Mateus, 13.31). O segredo é jamais olhar as coisas pequenas procurando calcular resultados grandiosos nelas mesmas, nem calcular a extensão no nosso próprio esforço, pois tudo depende unicamente do Senhor que opera a partir delas [pequenas coisas], e através nossa fidelidade em nos submeter e acreditando no Seu infalível Poder!
Em Seu nome.


Rev. Ricardo Vasconcellos

Colaboração do Pão Quente Diário

Igreja Perbiteriana Unida da Penha/RJ

CONSOLO






EDIFICAÇÃO

Ao descrever as coisas terríveis que viriam sobre a terra nos últimos dias, Jesus acrescentou: “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima. (Lucas. 21:28) Jesus falava sobre o livramento e conseqüente entrada no novo mundo de Deus, onde “na esperança de que a própria criação, será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. Romanos. 21.

Que alívio será para a humanidade ser libertados fardos do passado e despertar todos os dias com mente cristalina, ávida por empenhar-se nas atividades do dia! Ninguém mais será estorvado pela sombra da pressão diária. A promessa segura para a humanidade é nosso consolo. “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles”. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
Em lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. (Apocalipse. 21: 3 e 4).

VOCE SABIA?

Diácono Rilvan Stutz


Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio

ARREPENDIMENTO





EDIFICAÇÃO

O vocábulo do Novo Testamento traduzido por “arrependimento” significa “mudança de pensamento”, e o arrependimento evangélico tem sido definido como “mudança de pensamento que leva a novo modo de agir”. É a revolta, consciente e definitiva, do homem contra o seu próprio pecado, que o leva a renegar esse pecado.
Inclui três aspectos:
1) o aspecto intelectual, ou seja, o reconhecimento, pelo homem, do erro de sua vida até então, sua culpa diante de Deus, sua incapacidade para, em suas próprias forças, agradar a Deus.

2) o aspecto emocional – pesar ao seu pecado como ofensa contra um Deus Santo e Justo.

3) o aspecto volitivo ou da vontade – mudança de propósito, resolução íntima contra o pecado e disposição para buscar de Deus o perdão, purificação e poder. ( Mt 12:41; At 2: 19-21; 17: 30-31; 20:21. Rm 2: 4; Co 7: 9-11). Amém.


VOCE SABIA?

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Rio.

segunda-feira, junho 16, 2008

UM ESPINHO NA CARNE

UMA EXPERIÊNCIA COM A GRAÇA DIVINA

O Apostolo escrevendo aos Coríntios em sua segunda carta narra uma experiência singular que teve com Deus. A narrativa é dividida em duas partes. Na primeira ele diz que foi elevado ao Paraíso e lá ouviu coisas tremendas da parte de Deus. Na segunda parte, diz Paulo, para que não me ensoberbecesse foi-lhe colocado um espinho na carne.

Não sabemos ao certo que significa isso. Um grupo de comentarista bíblico diz que eram algum tipo de doença repulsiva, outros dizem que era algum problema nos olhos, algum acham que fora uma seqüela física em função das perseguições e agressões sofridas, outros ainda acham que era alguma seqüela psicológicas também decorrentes das pressões que Judeus, romanos e outros implementaram contra ele. Pode ser também uma ação satânica direta em algum ponto fraco (fraqueza) da vida física ou moral do Apóstolo.

Não podemos afirmar com propriedade o significado do pleno do espinho na carne. O Apóstolo diz o seguinte: “E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais”(2Cor.12.7). Isto me leva a fazer algumas considerações diante do texto por mais óbvias que sejam.

A primeira é que o espinho na carne era algo maligno. Não foi algo que Deus colocou nele, mas era algo maligno que de alguma forma, como veremos mais à frente, Deus deu uma nova dimensão, ou seja, algo que surgiu para o mal e Deus usou para o bem dentro da boa, perfeita e agradável vontade.

Outra consideração é que era algo que causava sofrimento. Espinho, de acordo com intérpretes da Bíblia, é traduzido como estaca estilhaço, lasca, isto é, algo que machuca muito quando fincado nalguma parte do corpo. Soma-se a isto uma outra afirmativa de Paulo de que o espinho na carne era um esbofetear constante. Pense num lutador de boxe no canto do ringue sendo esbofeteado violentamente pelo seu oponente. Unindo as idéias de espinho e de esbofetear concluímos ser algo tremendamente dolorido.
Introduzo aqui outro comentário que vou me estender sobre ele no próximo artigo. De alguma forma todos nós temos ou precisamos ter um espinho na carne, e diante de Deus precisamos aprender a interpreta-la com os olhos divinos. (continua no próximo artigo deste tema).
Amém.

Pr David Baeta – PIBMB
Por Rilvan Stutz


VOCE ESTÁ CHEIO DE PECADOS

UM DEUS RICO EM PERDOAR

Sim! Foi exatamente assim que uma pessoa de forma errônea comentou: “você está cheio de pecados!” Acusou uma pessoa querida, acusou de pecados como se vinga de algo acontecido. Prosseguiu nas acusações, apontava os erros diários da pessoa e chegava a ponto de lembrar o passado da pobre pessoa.

Ora, caímos em um erro muito grande. É bom lembrar, quem somos nós para acusar? Quando sabemos que todo passado de uma pessoa pertence ao Senhor, “O minuto que passou, a hora que se esgotou e o dia que se foi”. Deus sabe tudo, tudo é de Deus. O Senhor sabe como será o amanhã e, o meu passado é do Senhor.

Nenhum ser humanos tem o direito de relembrar erros passados e alheios! Isto é grave e terrível para vida espiritual deste que tem o triste costume de acusação. Lembramos ainda, que falta para este, um profundo preparo bíblico, ou é uma pessoa realmente má. Quem acusa não age bem, dentro da sociedade ou no seio Evangélico. Quem assim procede, erra! Precisamos lembrar a necessidade de tomar por carinho tal pessoa, e lutarmos para recoloca-lá no bom caminho, ela se torna carente de nossas orações.

O MELHOR ADVOGADO DO MUNDO

O pecado é grave não resta duvidas, mas não sabemos da comunhão das pessoas com o Senhor. Somos iguais, pecadores da mesma forma. Precisamos lembrar que temos o melhor advogado do mundo! Nosso Senhor Jesus Cristo. Um pecador quando não vive repetindo erros, tem com certeza o perdão do Pai
.

Um servo em perfeita comunhão com Deus, e ainda ter a virtude de reconhecer e colocar perante o Senhor todos os seus pecados, certamente será perdoado, “estará limpo, branco como a neve! Isto é promessa divina”. Lembremos que o pecador se iguala em conduta, mas é certo, estando em súplicas de oração, suas petições chegarão ao Pai e serão diariamente perdoadas. Em tempo, lembramos temos a necessidade de nos preocupar com o vício do pecado, este sim pode te condenar.

NÃO ACUSE!

A acusação faz mal, traz um estrago muito grande, você pode até não perceber, mais o Pai percebe e em breve você prestará contas a Deus por atitudes inconvenientes.

A ORAÇÃO É UMA GRACIOSA ARMA

Sabemos ser a oração o nosso precioso meio de comunicação com Deus, a oração, uma é uma graciosa “arma em nosso socorro”, infalível ao seu destino, tem a maior rapidez e eficiência que existe neste mundo. É a única Porta confiável para se chegar a Deus, um verdadeiro presente deixado pelo Pai, através do sacrifício do Seu filho Jesus Cristo, nosso mediador. Assim, se torna solução para se chegar a Deus de forma todas as necessidades, para soluções de problemas que parecem impossíveis resolve-los, é a saída para todas as situações. Ela se torna, uma Porta de respostas! É, inacreditavelmente maravilhoso vivermos dentro desta oportunidade e poder. Amém.

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

sábado, junho 14, 2008

SETENTA VEZES SETE

“Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” Mateus. 18:21.

O perdão tem se tornado raro, tem sumindo no “mercado da vida”, pioramos a cada momento. A distância fica cada vez maior do nosso próximo. O nosso coração balança incerto de hora a hora. A “dureza” do coração já nos acompanha por onde vamos. Tem faltado a coragem, a humildade de pedir perdão e de perdoar.

Como pecadores, devemos reconhecer nossas fraquezas, precisamos tratar nossos semelhantes com igualdade e de forma digna. Isto não tem acontecido, infelizmente, pela dureza do coração. Sabemos que Jesus se entristece, pois nos tornamos cruéis por demais, em nossos duros comportamentos. Não temos sido verdadeiros em nossos relacionamentos. Viver o perdão é lei para os nossos corações e dignifica nossa conduta frente aos ensinamentos de Cristo.

Hoje, perdoar tem sido uma tarefa quase impossível! Cadê o meu amor? Precisamos refletir muito quanto ao “Eu”. Estou uma vergonha, sim! Estamos uma vergonha! Tenhamos a coragem de pensar e repensar, aceitar e mudar métodos. Sem Cristo em nosso viver, não podemos continuar assim “machucando”, fazendo sempre o que quero com as pessoas que estão ao meu redor.

Um momento de reflexão se torna necessário. O ensinamento de Cristo é pratico, rápido, sem fuga, isto é enfrentar de peito aberto minha conduta. Digamos: ir direto ao problema e não procurar “rodeios e desculpas incompetentes”.

Quando Pedro pergunta: “até quantas vezes devo perdoar meu irmão?” Jesus de forma amorosa e extensiva, como olhando para até o final da vida de Pedro diz: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18-21). Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.

A parábola do credor sem compaixão ensina o motivo pelo qual deve-se perdoar sem limites. Nosso Pai celeste nos perdoou em vários momentos a ponto de nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo sem olhar o passado de cada pessoa. Devemos reconhecer que o dever do perdão é o mínimo que podemos praticar a favor do meu próximo.

Devemos refletir e visualizar a bondade divina, que tem sido derramada em nosso viver, mas se não ajudarmos com nossas práticas, impedimos a ação do Espírito Santo. Pratiquemos com urgência o dom do perdão. É necessário que o perdão esteja em primeiro lugar em nossas vidas. Assim, estaremos sendo obedientes ao Pai Glorioso através do Filho.

Pratiquemos o perdão

Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

UM DEDINHO DE DEUS



OBSTISNAÇÃO, LEALDADE E FORÇA DE VONTADE!

Em uma grande Cidade dos Estados Unidos da América, no Condado de Manhattan, tomamos conhecimento da existência do trabalho de um homem para anunciar a Cristo! Com certeza posso dizer é maior testemunho que já ouvi em toda minha vida. A força de vontade de um homem, uma obstinação que se cumpre de forma leal para com Cristo!
Em uma certa escadaria de um museu muito importante, local de passagem de milhares e milhares de pessoas, isto por dia, ali se instalou um homem, se é que podemos chamá-lo de um homem perfeito fisicamente, um ser humano completo! Mais com todo respeito expressamos nossa tristeza por ele ser como é formado fisicamente. Mais afirmo que ele é mais precioso do que eu, isto falo perante aos homens e as Ordens de Cristo.

Aleijado, assim nasceu, não tinha pernas, não tinha braços, só em um dos lados do pequeno corpo todo contorcido, poderia pesar no máximo uns trinta kilos, na parte esquerda tinha uma pequena mão com um só “dedo”. O restante do corpo, todo deformado, cego, só enxergava pelo cantinho de um dos olhos, sua boca não o permitia comer, vivia de água e sucos que uma senhora se prestou a cuidar daquela criatura. Com muito amor ela teve piedade, abraçou uma árdua missão. O tratava muito bem. Ele mal conseguia se arrastar e, o mais importante não aceitava esmolas, ele pedia a esta senhora, que o levasse para a escadaria, pois tinha uma missão em sua vida.

Resumindo, em certo momento, começou a ventar muito forte, para ele foi um vento muito estranho, pois logo passou a ventania. Esta missão começou com este forte vento. Um folheto grudou em seu corpo, ele com muito esforço pegou aquele papel, com grande sacrifício foi lendo e guardou uma frase deste papel “SÓ JESUS SALVA”, sem ter recursos para transmitir aquela mensagem, que tocou de imediato o seu coração, contou para aquela Senhora bondosa. Ela Evangélica o levou para a Igreja que freqüentava em um determinado Domingo.

Após o Culto, confessou ao Pastor sua vontade de ter a Cristo como seu Único Salvador. Combinou com aquela Senhora, para colocá-lo nos graus do Museu e assim ela cumpriu o seu pedido. Irmãos! Aquele pedaço de homem encontrou uma forma de trabalhar para Cristo, Sim! Mais como? Amados, aquele único “dedinho” que tinha e, que na verdade também não era perfeito, ele soube muito bem usá-lo.

A emoção nos toca profundamente. Quando tomamos conhecimento que uma criatura imperfeita, com incapacidade total para uma vida normal, encontrou a forma perfeita de anunciar a Cristo, das oito horas da manhã, até as dez horas da noite, aquele pequeno “DEDINHO”, apontava para os Altos céus com um gesto que seu corpo ainda o permitia, “ele levantava e abaixava o dedo!” Simplesmente ele queria dizer: “ali nos Altos Céus está o Salvador da sua vida”, fazia isto com alegria, ele só queria dizer “Deus existe!”. Seu dedo anunciava a Cristo! Sua boca lacrada, não o permitia pronunciar qualquer palavra, mais a única parte do corpo que ainda se movia, anunciava a Cristo! Na verdade este é um herói de Cristo! Eu tenho vergonha de ser perfeito e tão falho no anunciar a Cristo! Olho para mim e me questiono: Como tenho falhado com Cristo!
QUE O SENHOR DA GLÓRIA ESTEJA COM ESTE HOMEM ATÉ OS DIAS DE HOJE, E NA ETERNIDADE! AMÉM.

Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Rio

sexta-feira, junho 13, 2008

OPINIÃO: CÓDIGO DE ACESSO!

"Sempre achei curioso o fato de o código de acesso telefônico para os Estados Unidos ser 01 e o do Brasil, um longínquo 55. É que, na novaordem globalizada, eles são a matriz. Merecem o primeiro lugar até nadiscagem direta internacional. Já o nosso número pode significarsimbolicamente a distância com que o império nos enxerga."
Pr. Ricardo Gondim
Homeômero do Amigo
Diácono Rilvan Stutz

quinta-feira, junho 12, 2008

UM NAMORO SANTO


NA SEMANA DOS NAMORADOS, SAIBA COMO ZELAR PELA INTEGRIDADE ESPIRITUAL E FÍSICA DO SEU RELACIONAMENTO.


NÃO PULE A FASE DA “AMIZADE” NO RELACIONAMENTO.

No mundo, é normal os jovens se encontrarem pela 1ª vez e já “irem ao ponto”. Avançam para os primeiros beijos, propostas mais ousadas e o fim não é novidade para ninguém: uma cama de motel. Isso não pode e não deve acontecer na Igreja. Muitos relacionamentos fracassam por pularem as etapas que foram estabelecidas por Deus para se tornarem bênçãos em nossa caminhada. Namoro é amizade. Amigo é alguém que posso me abrir, compartilhar sentimentos, orar juntos. Esta fase é de suma importância para um relacionamento sadio no futuro.

NÃO DEIXE QUE O RELACIONAMENTO OS ISOLE DE OUTROS RELACIONAMENTOS.

Em Provérbios 15.22, lemos que “onde não há conselho fracassam os projetos, mas com muitos conselheiros, há bom êxito”. Você não deve se afastar de outras pessoas por causa de seu relacionamento. Não deixe de lado o conselho de seus Pais, a união com os seus irmãos. Não podemos e não devemos fazer do nosso relacionamento uma ilha, lugar de difícil acesso tanto para os que estão fora quanto para os que estão dentro. No namoro, é preciso estar em comunhão com os irmãos, ter sempre um amigo ou um grupo de amigos por perto. Se me afasto das pessoas, corro um sério risco de cair na tentação.

SEU RELACIONAMENTO DEVE SER UMA OPORTUNIDADE PARA TESTEMUNHAR.

Temos que nos livrar das coisas desnecessárias conforme escrito em Hebreus 12. 1-3. Se quisermos viver o estilo de vida de Deus, teremos de abraçar um padrão revolucionário de relacionamento. A vida no estilo de Deus nos chama à obediência. Você está disposto (a) a quebrar as regras dessa cultura mundana para experimentar o melhor de Deus? O sucesso de seu relacionamento só depende de você. É difícil enquanto se semeia. Mas se observarmos o que Deus diz, teremos vitória.

Pr. Helbert Andrade Abrão
Por Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio

E AGORA?

PARA ALCANÇAR RESULTADOS NA FAMÍLIA É PRECISON TOMAR ATIDUDES

Existem momentos na vida que pessoas se deparam com situações que as levam a perguntar: E agora? Durante o congresso da família ouvimos palestras, mensagens e estudos intensivos os quais nos propõem uma tomada de atitude. Para alguns, a talvez, pergunta que fazem é a mesma acima: E Agora?

Pra responder esta pergunta depois de um congresso tão abençoado não depende de planejamento previamente elaborado, mas de atitudes. Ora, se ficou claro que o único capaz de edificar a família é Deus e que basta convida-Lo para ser o membro principal da mesma; é simples. Lembra daquele ditado filosófico: “A coisa principal é fazer da coisa principal a coisa principal”? Então, é só escolher Deus para ser o principal da sua família. Só que há um, porém Deus não tem prazer em habitar num local sujo, impuro e imundo. Deus é Santo e deseja ser o principal num lar que procura ser Santo.

Quando Ezequias assumiu o reinado de Judá a primeira coisa que ele fez foi purificar o Templo; para isso, destruíram os altares dos deuses pagãos, os ídolos e fez o que era reto perante o Senhor (2 Reis 18. 1-7). O que você está fazendo para que Deus seja o principal na sua família?

Na semana passada aluguei filmes em DVDs para assistir com a família, dentre eles estava o filme NORBIT (COMÉDIA). Eu e minha esposa sentamos no sofá, nos enrolamos no ededrom e começamos a assistir ao filme. Não conseguimos assistir mais de dez minutos. Deus nos fez sentir mal. Apesar de ser apropriado para 12 anos, o filme não passa de uma verdadeira comédia barata, cheio de cenas impróprias e promíscuas. Não se faz mais comédia como antigamente. Não destruí o DVD porque não era meu, se não o faria.

Se quisermos que Deus seja o principal mo nosso lar precisamos destruir o que aparentemente é bonito e lícito; todo mundo vê, todo mundo faz, mas que não convém aos servos de Deus nem edifica (1Coríntios 6.; 10. 23). A família cristã é diferente. Se não é diferente, não é família Cristã.

E AGORA? Quer que haja mudança no seio da sua família? Quer consagrar o seu lar a Deus e todo o seu futuro lhe dedicar? Quer? Então, decida fazer o que precisa ser feito. A decisão é sua, não é de Deus. Chega de tanto querer, pois querer não é poder; é preciso fazer. Isso é atitude. Deus já fez a parte dEle. Não basta tão somente orar nem ter uma motivação passageira, como é um congresso da família. Se a sua intenção é que haja resultados, é preciso que você tome atitudes. Deus pode ressuscitar o que já morreu no seu lar, assim como ressuscitou a filha de Jairo; mas agora para o milagre acontecer Jairo teve que correr até Jesus. Houve um esforço da parte dele. Atitude. Da mesma forma, precisa haver um esforço da sua parte. Bem disse quem escreveu: “Nenhum sucesso compensa o fracasso no lar”.

Pr. Levi Pereira
Por Rilvan Stutz

UM METEORO CHAMADO PR. ROBSON PÔNCIO

SIMPLESMENTE UM GRANDE HOMEM!

UM HOMEM QUE MARCOU UMA IGREJA E UMA CIDADAE.

IN MEMORIAM


Ainda tomado pela emoção e com lágrimas nos olhos, sinto-me na obrigação de escrever algumas poucas palavras sobre o Pastor Robson Pôncio Figueira. Temos algumas coisas em comum: crescemos naquela que era a segunda casa, a PIB DE MOÇA BONITA – PADRE MIGUEL, onde desfrutamos em grande parte das mesmas amizades. Chegamos a graça da chamada Pastoral na mesma época, concluímos o Curso de Bacharel em Teologia no mesmo Seminário (o do Sul) e no mesmo período. Tivemos a mesma formação (Administração de Empresas).

Mais afinal, quem foi o Pastor Roberto Pôncio? Sendo ainda uma criança bem pequena, era trazido para Igreja por sua mãe; aqui ele cresceu, aceitando a Jesus como seu Salvador numa pregação do seminarista (hoje pastor) Adilson Fausto de Moura. Quando Jovem e adolescente, participou ativamente da vida da Igreja em suas várias organizações.

Em 1998, casou-se com Érica, uma jovem da Cidade de Vitória/ES, com quem teve três lindas filhas. Em 1999, foi consagrado ao Ministério, assumindo o pastorado DA Igreja Batista do Paraíso – São Gonçalo Niterói Rio de Janeiro. Ali exerceu seu Pastorado por 5 anos. Em 2004, seguiu com a para os EUA, onde ficou por quase 3 anos servindo ao Senhor da Glória.

Eu Rilvan Stutz, não poderia deixar de registrar também meu relacionamento com o Robson. Eu em outra Denominação, a Presbiteriana, mas morando quase ao lado da Igreja do Robson, nos conhecemos e tivemos bons momentos de relacionamento. Guardo em meu coração suas palavras, soam como se fosse hoje, era um grande amigo! Foi no esporte e nas bagunças da época. Hoje sou informado do seu falecimento. Realmente não contemos as lágrimas, mas sabemos com certeza repousa nos Braços do Senhor!

Voltando ao comentário do Pr Roberto, Robson retornou ao Brasil em 2007. Pouco tempo depois estava assumindo o ministério pastoral da Igreja Batista de Muniz Freire, no Estado do Espírito Santo, onde viveu a plenitude da sua vida como Pastor, causando um verdadeiro impacto na cidade pela sua maneira simples, amorosa e dinâmica de se relacionar com as suas ovelhas e moradores da cidade. Cidade está que o recebeu de braços abertos, criando nele o desejo de ali ser sepultado.


O título deste artigo, “UM METEORO”, foi a maneira como um membro da IBMF definiu a vida do Pastor Robson naquela Igreja e cidade, que viu nele um homem de Deus (2Reis 4.9) que passou por ali deixando sua marca e refletindo Cristo em sua maneira de viver. Abriu mão de ter uma vida confortável e tranqüila, para simplesmente servi-Lo, e Deus o honrou e o encheu de alegria nos últimos dias de sua vida. Não é tão simples entender a morte de alguém aos 41 anos de idade, vitimado por um enfarto, quando vivia talvez o melhor momento ministerial, amado pelas ovelhas, querido pelos moradores da Cidade; a não ser pelo fato de que “preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” (Sl.. 116. 15) e de que “o Senhor o deu, o Senhor o tomou” (Jô 1. 21b).

Apesar da dor e da saudade, termino com a expressão que o Pr Robson sempre dizia: “A Deus Toda Honra, Toda Glória e Todo Louvor. Amém! Amém! Amém!.
Texto Original do Pr Roberto Barreto.
Homeômero do Amigo Diácono Rilvan Stutz

sexta-feira, junho 06, 2008

ASLAM VIVE!

"AS CRÔNICAS DE NÁRNIA"

Mil e trezentos anos se assaram na terra de Nárnaia, mas apenas um transcorreu no nosso mundo. Os reis e rainhas Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia precisam retornar ao reino para livrá-lo de invasores. Assim começa "As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian", segunda adaptação para as telas da série de livros que C.S. Lewis escreveupara ensinar conceitos do cristianismo, por meio de fábulas heróicas, a criança e adolescentes. No primeiro epsódio, a analogia com a história de Jesus é clara: depois de uma traição, o leão Aslam - que representa o Leão de Judá - entrega-se à humilhação, tortura e morte nas mãos dos inimigos para salvar seus súditos. Mas eleressuscita e derrota a bruxa má, que simboliza Satanás.
O segundo epsódio da série aborda outros temas fudamentais da fé Cristã. Um deles é o da apostasia. Outro é o da importância da fé em um Deus invisível. O diretor Andrew Adamson (de "Shrek") segue no projeto, bem como os atores principais.
O filme chega às telas com seis meses de atraso, mas com muito fôlego, depois que "As Crônicas de Nárnia - O Leão, a feiticeira e o guarda roupa" faturou mais de 700 milhões de dólares nas bilheterias. E promete, uma vez que já está confirmada a adaptação cinematográfica do terceiro livro da saga, "A Viagem do Peregrino da alvorada". Enquanto esse não chega, não perca " Príncipe Caspian": bom entretenimento, com mensagens positivas e cheio de verdades bíblicas.
Na época em que o primeiro filme foi lançado, fomos assistir em família, pois saber que o autor estava fazendo uma analogia com a Bíblia, aguçava nossa curiosidade. Foi interessante e gratificante perceber nossos filhos identificando Jesus no personagem Aslam. Uma das cenas mais marcantes foi quando o leão Aslam se entrega como sacrifício no lugar do traidor mas como Jesus, o leão de Judá, ressucita e vence a batalha. Esperamos que o segundo filme possa novamente nos trazer à memória verdades bíblicas que edifiquem a vida das crianças (de todas as idades) de uma forma bem criativa. Amém.
Por Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio