EDIFICAÇÃO
O HOMEM NO ESTADO DE PECADO
Livre para escolher entre a obediência a Deus e a desobediência, o homem, incitado pela serpente, tomou a decisão errada: desobedeceu. Começou, assim, no mundo, o pecado com todas as terríveis conseqüências. A narrativa limita-se a registrar o fato, nada nos informando da maneira ou razão da tentação nem de como apareceu o tentador no mundo, onde tudo o que Deus fizera, inclusive a serpente, era até então “muito bom” (Gn 1:31). Há vislumbres de alguma espécie de rebelião entre seres angélicos(Gn 6:1-8), o que, porém, apenas nos leva mais um passo atrás, sem nenhuma explicação da origem do mal.
As normas reconhecidas da hermenêutica não nos permite a inclusão aqui de opiniões expendidas sobre Is 14: 12-15 ou Ez 28, pois essas passagens tratam declaradamente, uma do rei da Babilônia (Is 14:4) e a outra do rei de Tiro, não passando de conjetura a “interpretação”de que vê nestas passagens a queda de um arcanjo que na rebelião se tornou o diabo (vd Séc.,d,vi,vii).
A NATUREZA DO PECADOLivre para escolher entre a obediência a Deus e a desobediência, o homem, incitado pela serpente, tomou a decisão errada: desobedeceu. Começou, assim, no mundo, o pecado com todas as terríveis conseqüências. A narrativa limita-se a registrar o fato, nada nos informando da maneira ou razão da tentação nem de como apareceu o tentador no mundo, onde tudo o que Deus fizera, inclusive a serpente, era até então “muito bom” (Gn 1:31). Há vislumbres de alguma espécie de rebelião entre seres angélicos(Gn 6:1-8), o que, porém, apenas nos leva mais um passo atrás, sem nenhuma explicação da origem do mal.
As normas reconhecidas da hermenêutica não nos permite a inclusão aqui de opiniões expendidas sobre Is 14: 12-15 ou Ez 28, pois essas passagens tratam declaradamente, uma do rei da Babilônia (Is 14:4) e a outra do rei de Tiro, não passando de conjetura a “interpretação”de que vê nestas passagens a queda de um arcanjo que na rebelião se tornou o diabo (vd Séc.,d,vi,vii).
O mal, conforme observou Agostinho, é essencialmente negativo: é o deixar de seguir a orientação divina; é a não obediência diante do aviso que esclarece a vontade de Deus. Desse ponto de vista, o mal não tem “origem” no sentido normal do termo.
O homem, tentado a deixar de obedecer a Deus seguindo o bem (que é positivo), simplesmente tomou a decisão de abandonar sua lealdade a seu Criador.
Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
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