EDIFICAÇÃO
Há duas razões por que a bíblia pode revelar Deus aos homens. A primeira é que a bíblia é o registro de Seus atos de revelação na história de Israel e no ministério de Jesus Cristo (João. 20: 30-31). A segunda razão é que Deus é, em última análise, o Autor do Livro, de modo que, pela bíblia, Ele pode falar aos homens. Podemos dizer que a bíblia é a Palavra de Deus expressa em forma escrita.
É, portanto, um Livro divino-humano: humano, porque, escrito por homens, manifesta sentimentos e pensamentos humanos, às vezes em desacordo com os de Deus (ver, por exemplo, os discursos dos amigos de Jô); divino, porque é obra de homens a quem a Palavra de Deus foi revelada.
Isso se deu naturalmente de modo diversos: ora os escritores simplesmente registravam fatos históricos; ora registravam as mensagens que profetas e apóstolos recebiam de Deus; ora refletiam intimamente sobre coisas de Deus e Este usava seus pensamentos para levar Sua mensagem aos homens; ora eram guiados por Deus a escrever palavras revestidas de sentido mais profundo do que eles próprios sabiam.
Assim a Bíblia obra de autores humanos é, contudo de inspiração divina e isso num sentido mais elevado do que o que se dá ao fazer referência a outras obras que se costumam dizer inspiradas. É-lhe aplicado em 2 Tm 3:16 um adjetivo que significa ‘insuflado por Deus” (cf. Gn 2:7); seus escritores são chamados “homens impelidos ou “carregados”) pelo Espírito Santo” (2Pe 1:20-21; cf Ap 19:9 22:6 2Sm 23:2.
A aceitação da Bíblia como Palavra de Deus não é matéria de prova científica e sim de fé. Isto não quer dizer que tomamos atitude irracional ou sem fundamento. Antes, nossa atitude se baseia no testamento de Jesus, a respeito do Antigo Testamento e no testemunho da própria Bíblia, sobre sua natureza.
É uma atitude que vemos confirmada em nossa própria experiência, porque na Bíblia ouvimos e sentimos Deus falar-nos. De certo modo, podemos compará-la a nossa aceitação de Jesus Cristo como Filho de Deus, a qual não depende, em última análise, de provas humanas de Sua divindade, e sim de um ato de fé.
Semelhante ato de fé, todavia, não nos livra da responsabilidade de examinarmos os argumentos que sejam apresentados contra nossa fé. É o que vamos fazer. Amém.
Diácono Rilvan Stutz
Há duas razões por que a bíblia pode revelar Deus aos homens. A primeira é que a bíblia é o registro de Seus atos de revelação na história de Israel e no ministério de Jesus Cristo (João. 20: 30-31). A segunda razão é que Deus é, em última análise, o Autor do Livro, de modo que, pela bíblia, Ele pode falar aos homens. Podemos dizer que a bíblia é a Palavra de Deus expressa em forma escrita.
É, portanto, um Livro divino-humano: humano, porque, escrito por homens, manifesta sentimentos e pensamentos humanos, às vezes em desacordo com os de Deus (ver, por exemplo, os discursos dos amigos de Jô); divino, porque é obra de homens a quem a Palavra de Deus foi revelada.
Isso se deu naturalmente de modo diversos: ora os escritores simplesmente registravam fatos históricos; ora registravam as mensagens que profetas e apóstolos recebiam de Deus; ora refletiam intimamente sobre coisas de Deus e Este usava seus pensamentos para levar Sua mensagem aos homens; ora eram guiados por Deus a escrever palavras revestidas de sentido mais profundo do que eles próprios sabiam.
Assim a Bíblia obra de autores humanos é, contudo de inspiração divina e isso num sentido mais elevado do que o que se dá ao fazer referência a outras obras que se costumam dizer inspiradas. É-lhe aplicado em 2 Tm 3:16 um adjetivo que significa ‘insuflado por Deus” (cf. Gn 2:7); seus escritores são chamados “homens impelidos ou “carregados”) pelo Espírito Santo” (2Pe 1:20-21; cf Ap 19:9 22:6 2Sm 23:2.
A aceitação da Bíblia como Palavra de Deus não é matéria de prova científica e sim de fé. Isto não quer dizer que tomamos atitude irracional ou sem fundamento. Antes, nossa atitude se baseia no testamento de Jesus, a respeito do Antigo Testamento e no testemunho da própria Bíblia, sobre sua natureza.
É uma atitude que vemos confirmada em nossa própria experiência, porque na Bíblia ouvimos e sentimos Deus falar-nos. De certo modo, podemos compará-la a nossa aceitação de Jesus Cristo como Filho de Deus, a qual não depende, em última análise, de provas humanas de Sua divindade, e sim de um ato de fé.
Semelhante ato de fé, todavia, não nos livra da responsabilidade de examinarmos os argumentos que sejam apresentados contra nossa fé. É o que vamos fazer. Amém.
Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Rio.
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