Versículo do Momento

LEIA A BÍBLIA

terça-feira, dezembro 30, 2014

JESUS SEM LIMITES



“JESUS COMO VIDA! JESUS SEM LIMITES!”

Amados, sabemos que iremos falar sobre uma “Questão” bastante difícil e polemica. Falar do salvo e aquele que ainda não conheceu a Cristo. Realmente um tema que olhamos com cautela, devido algumas variantes. Lembramos que mesmo havendo discordâncias, gostaríamos de meditar sobre a presença de Jesus em nossa vida, O Jesus que morreu por mim, ofereceu a salvação gratuitamente. O Jesus que nos "Alertou para o Ide", O Jesus que nos conforta trazendo alegria, com soluções e ainda no "Auge " de Sua Missão se tornou meu Advogado.

Irmãos, por contrário pensamos no pecador, aquele que ainda não foi alcançado. Não podemos entrar nos desígnios do Pai Celeste, fazer julgamentos a sobre a posição embaraçosas, daqueles que não aceitaram ou ainda não conhecem a obra "Maravilhosa do Salvador Jesus, "O COM LIMITES!" Este pertence ao Espírito Santo de Deus na forma da "TRINDADE" que completa a Obra, assim sendo, não estamos aqui para "Separar", falar do perdido, homem nenhum deve fazer qualquer "elucidação" sobre a vida e salvação de qualquer ser humano. 

Para ser um pouco mais claro, podemos até afirmar: SOMOS O POVO DE DEUS! por contrário nunca poderei dizer: "Você é o "COM LIMITES!" Sabemos que muitos padecerão, mas se o Mestre Jesus ordenou "Ide pregai o Evangelho". Acreditamos haverá mudanças, Deus sabe muito bem o quer, "Deus " não é falho, a grande questão é, em que circunstâncias colocamos o "Ide", repito: não importa, precisamos ir buscar o pecado é ordem de Cristo? A princípio só pertence ao Senhor Altíssimo tal situação,  não esqueçamos  os desígnios do Pai Celeste.

Desta forma abro com muita fé e alegria, um grande espaço para falarmos da "Vida, vida em abundância, esta oferecida pelo Salvador Eterno!" Jesus Cristo Sem Limites! "Com Limites", poderemos com certeza não alcançar o "Ide!" 

É NOSSA MISSÃO O "IDE"

Se conseguirmos olhar o simples, se conseguirmos olhar para nosso interior. Sentir o vento bater em nosso rosto. Contemplar o infinito azul do céu. Escutar o cantar dos pássaros. Deixar por um instante o minuto já vivido e, saber alcançar e viver Jesus Cristo com paz que Ele oferece, viveríamos uma vida bem mais pautada em nossos dias, sentiríamos esta Paz no Senhor que muitas vezes ficamos “Longe” por nossa própria culpa, a falta da “Comunhão e fé”.

Saber ter paciência, Saber compreender, saber ouvir, saber agir sem magoar. Agir com atitudes nos fara chegar com mais carinho ao nosso dia a dia ao nosso “próximo”, aquele olhar sábio para o meu “Irmão mais próximo”. Assim estaremos caminhando para um viver real, com “gosto” prazeroso.

Jesus está ao nosso lado a todos os momentos, desperdiçamos simplesmente boas oportunidades de mudanças no viver. Nos amarguramos constantemente e esquecemos o “Amor”. Jesus não tem limites para os seus e para todos que O procura. Aceitar a Jesus é “viver!” Ele nos rodeia, percebe todas as nossas necessidades, assim precisamos decidir, procurar, encontrar, e aceitar. Viver em comunhão e fé com Cristo é ter vida Eterna.

Seremos sim! Mais alegre. Com toda certeza temos uma vida se regenerando a todo momento. Jesus viveu pelo amor, Jesus só falou do amor, Jesus só falou em perdão e amou os Seus. Jesus morreu por esse amor, para salvar o homem, o qual, acredite, O Mestre tem “amor e amor” em abundância.

E você tem amor? Amor por sua vida? Amor por seu trabalho? Amor por sua família? Amor por tudo que você fez e faz, amor pelo seu próximo e, este com certeza, é o que precisamos plantar com mais urgência. Nosso próximo precisa sentir e aceitar este amor.

Precisamos aprender a amar com a humanidade que Jesus Cristo amou, só iremos melhorar em comunhão com Ele, entendendo o que Jesus tem para mim. Aceitar a Jesus é uma “opção” aberta para todos que creiam Nele. Jesus sem limites! Sem distinção sem separação. Alcancemos de forma "verdadeira e saudável", o verdadeiro amor, que até aqui encontramos como fonte única, gratuita e sem limites. Jesus Cristo, nossa fonte de vida Eterna. 




Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

domingo, dezembro 28, 2014

UM TRIO DA PESADA: CENOURA, BETERRABA E LARAMJA



A cenoura é um tubérculo com um alto valor nutritivo e que traz numerosas vantagens para o organismo humano. Trata-se de um vegetal que se pode comer cru, cozido, como parte de pratos elaborados... e destaca-se pela sua brilhante cor laranja. Podemos encontrar cenouras durante todo o ano, pelo que podemos incorporá-las na nossa dieta habitual sem problemas. Se quer conhecer todas as propriedades desta hortaliça.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DESTE VEGETAL

Este vegetal destaca-se pelo seu alto teor em vitamina A, é rica em carotenoides, um micronutriente que se transforma nesta vitamina e que tem como funções principais a formação de pigmentos visuais da retina, a manutenção das células que revestem a pele, os olhos, a boca e os órgãos internos.

Além disso, os carotenoides têm propriedades antioxidantes, que ajudam a cuidar da pele, evitam que o envelhecimento e ajudam no bronzeado.

A cenoura é depurativa pelo seu conteúdo em fibra, que arrasta as toxinas do seu organismo e regula também o trânsito intestinal.

Também tem propriedades antissépticas, de normalização do sangue e ajuda em processos de distúrbios digestivos.

Além disso, a cenoura é diurética, pelo seu alto conteúdo em água, ajudando a eliminar pedras de oxalato de cálcio nos rins, e é por sua vez altamente saciam-te, pelo seu alto conteúdo em fibra e água.

Note-se também que é rica em fósforo, pelo que se torna num grande revigorante, útil para as mentes cansadas e como restauradora dos nervos.

BETERRABA

Dentre os benefícios da beterraba, o mais destacado é no combate e prevenção da anemia devido ao seu alto teor em ferro e vitamina C. Para além disso, a beterraba tem ainda os seguintes benefícios para a nossa saúde:

Ajuda no controle da hipertensão.
Previne problemas no fígado e no baço.
Ótima aliada para problemas de prisão de ventre, pois contém pectina que atua como laxante.
Ajuda a prevenir problemas cardíacos.
Fortalece o sistema imunitário.
Excelente fonte de proteínas, ferro e vitaminas.
Ajuda no combate à perda excessiva de líquidos.
Atua no controle do colesterol, por conter substâncias como flavonoides e carotenoides.
Auxilia no fortalecimento dos músculos, devido ao seu alto teor em manganês e potássio.
Ajuda no tratamento da artrite.
Pode ser útil no tratamento de problemas de origem sexual.
Auxilia no tratamento das pedras nos rins.
Beterraba na gravidez
As mulheres grávidas podem consumir beterraba sem qualquer problema. Devido ao seu alto teor em ácido fólico, a beterraba torna-se em uma excelente aliada na prevenção da má formação do bebê. Além disso, ajuda a tornar o sistema imunitário do bebê mais forte.

LARANJA

A laranja é uma fruta muito famosa por seu elevado conteúdo em vitamina C, uma vitamina que tem magníficas propriedades para o corpo humano. Mas ela também é uma fonte muito rica de vitaminas A, B e G e minerais como cálcio, fósforo, magnésio e potássio. Tudo isso faz com que o consumo de laranjas seja ideal para fortalecer o sistema imunológico, prevenir muitas doenças e gozar de um estado de saúde ótimo.

O ácido cítrico que contém converte a laranja em um poderoso desinfetante e depurativo, sendo ótima para dissolver os resíduos acumulados que se encontram nos diferentes órgãos e favorecer a digestão dos alimentos. 

É uma fruta muito boa que exerce uma ação diurética ajudando a limpar, por exemplo, o fígado e os rins e a eliminar líquidos. Também, seu conteúdo em fibra regula o trânsito intestinal e reduz a absorção de gordura.

Deste modo, outra das propriedades da laranja destacadas é a que protege o organismo perante as doenças cardiovasculares. Comer uma laranja diariamente é ótimo para melhorar a circulação sanguínea, já que favorece sua fluidez, e mantém nosso coração mais saudável. Também, se destaca sua capacidade para diminuir o colesterol e reduzir a pressão arterial alta.

Está provado que a laranja, assim como o limão, é eficiente para proteger as células do organismo e impedir o crescimento de determinados tipos de células cancerosas. Isto acontece graças ao seu conteúdo em compostos anticancerosos como o limoneno ou os aminoácidos como a serina ou a alanina. Por isso, comer esta fruta diariamente significa incorporar à nossa dieta um grande alimento antioxidante que ajuda a prevenir várias condições e, entre elas, o câncer.

De fato por ser um forte antioxidante e contar com um elevado conteúdo em vitamina C, a laranja também é considerada como uma fruta capaz de cuidar da pele. Neste sentido, destaca-se entre as propriedades da laranja, sua capacidade para atrasar o envelhecimento dos tecidos da derme e combater impurezas e imperfeições.
Uma vez conhecidas todas as propriedades da laranja, não hesite em incluí-la em sua alimentação diária para começar a aproveitar seus benefícios.



Diácono Rilvan Stutz
Portal Saúde Umcomo.com

quarta-feira, dezembro 24, 2014

AS CARETAS DO FELIPÃO



No penúltimo jogo da Seleção Brasileira de Futebol, contra a equipe do Chile, pudemos notar o técnico Luiz Felipe Scolari demonstrando certa irritação com os atletas. Quando transmitia alguma orientação aos jogadores, retornava balançando a cabeça como que desabafando: “assim não dá!”.

No entanto, os atletas não esboçavam melhoras. Bem ao contrário, e equipe se mostrava cada vez mais apática e perdida. Felizmente a cena não se repetiu na partida contra a Colômbia.

Deixando de lado uma análise técnica da partida, que não nos sentimos habilitados a fazê-lo, penso que podemos analisar as atitudes do líder e como ela influi em sua equipe. Muitos pais, diante de um defeito ou de uma atitude inadequada que se repete nos filhos também costumam se perder em lamentações do tipo “eu já falei mil vezes e você não me ouve!”, ou, pior ainda “eu desisto de você!”.

Diante de atitudes desse tipo convém indagar qual é a real intenção do líder. Será que ele espera de verdade que com essas reclamações os filhos se decidam motivadamente a mudar o comportamento? Ou, ao contrário, é uma simples atitude de desabafo de quem não está decidido a lutar com valentia para que os filhos melhorem?

A intencionalidade que está por detrás de toda ação educativa é fundamental. Isso se aplica muito especialmente aos pais e professores, mas também convém ser meditada por todos que exercem de algum modo autoridade. Assim, quando se busca o bem dos filhos, alunos e subordinados, assim como daqueles com quem eles convivem ou necessitam dos seus serviços, a ação do líder deve ser no sentido de motivar. Trata-se de expor o que se espera deles de uma maneira proativa, ao mesmo tempo em que se demonstra total confiança de que eles saberão corresponder.

Isso não significa que sempre se assumirá uma atitude de “passar a mão na cabeça”. Por vezes será necessário corrigir, inclusive com rigor, expondo claramente o comportamento inadequado e, principalmente, os motivos pelos quais devem emendar e mudar o comportamento. Mas sempre com aquele pano de fundo bem definido, qual seja, o desejo sincero e determinado que melhorem.

Não é fácil, porém, manter essa atitude permanente de motivar e demonstrar confiança. É frequente desanimarmos e nos perdermos em lamentações. Convém não ignorarmos, porém, que a mansidão está muito relacionada com a fortaleza, ao passo em que a grosseria e a irritação estão muitos relacionadas com a fraqueza. O forte, precisamente porque soube se dominar é manso, sabe mandar, sabe exigir, com energia, por vezes, mas sempre com respeito, comedimento e ponderação.

Em educação, como em quase tudo, ninguém dá o que não tem. Por isso, o líder deve ser sereno, confiante, que acredita na vida e que a felicidade é possível nesta vida. E por isso transmitem essa convicção. Sua mensagem deve sempre estar impregnada de confiança, por mais que as atitudes anteriores daquele que lidera pareçam não merecê-la.

As pessoas sempre podem mudar. Por isso, pais e professores não têm o direito de jamais desistirem dos seus filhos e alunos. Enquanto tiverem a missão de formá-los  e a dos pais não termina nunca – deverão alimentar a esperança de que vão melhorar, de que mesmo que seja nos derradeiros momentos da sua passagem por esta vida decidirão a trilhar os caminhos a que foram desde sempre convidados.

“Os homens como o vinho, melhoram com o tempo” dizia um grande homem. De fato, temos de confiar que nossos filhos, alunos e todos os que dependem de nós estão destinados a ser cada vez melhores. É certo que o vinho, para que fique cada vez mais refinado, precisa ficar muito bem acondicionado, além de já ser de boa qualidade. De certo modo – ainda que toda analogia seja imperfeita, todo ser humano é de excelente qualidade e espera que lhe demonstremos confiança, que lhes mostremos mais com o nosso exemplo do que com palavras que a vida vale a pena, que lhes aguarda uma imensa felicidade quando se decidirem de verdade a serem bons, por amor.



 
Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
Fábio Henrique Prado de Toledo – Juiz de Direito 

sexta-feira, dezembro 19, 2014

O CLAMOR DO POVO



O povo estava cansado e foi às ruas para clamar contra o governo vigente, enviando representantes seus ao dirigente máximo para que providenciasse a reforma política do país, o qual há muito vinha sendo dirigido por um governo centralizado numa pessoa, que fazia o que bem queria, designando seu representante diante do povo. Este clamava por novos rumos para o país e por um governo que atendesse aos seus clamores, para que a nação tivesse o respeito de outros povos mais adiantados.

 Esse fato não aconteceu no Brasil, nem no Egito, nem nos nossos dias, como alguns possam pensar, mas há cerca de 3 mil anos, no meio do povo de Israel. E o governo que queriam derrubar era o teocrático, isto é, o governo de Deus. Desde que tirara o povo do Egito, Deus o vinha dirigindo, por cerca de 400 anos, através de juízes que ele mesmo escolhia. O povo agora não queria mais esse regime, mas um rei, como ocorria com outras nações. E isso foi dito a Samuel, juiz à época.

Se fosse nos dias de hoje, iriam às ruas para clamar “Abaixo a teocracia. Queremos a monarquia!”. Numa linguagem atual, diríamos que o povo estaria pedindo a renúncia de Deus. E Deus, mesmo sabendo que o povo fazia escolha desfavorável, resolveu renunciar, mandando que Samuel atendesse às pretensões do povo, como lemos e 1Samuel 8.7: “Disse o Senhor a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles”. E DEUS RENUNCIOU. E por que Deus renunciou? O Senhor mesmo revela o motivo: “Segundo todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até hoje, pois a mim me deixou e a outros deuses serviu, assim também o faz a ti” – v. 8. Deus renunciou porque o povo já tinha renunciado a ele.

Além disso, a corrupção dominava a liderança, como ocorre também nos dias de hoje: “Tendo Samuel envelhecido constituiu seus filhos por juízes sobre Israel. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito” – vers1e3.

E isso tudo ocorreu no seio do povo de Deus. Eles estavam cansados de ser dirigidos por Deus e de estar sob sua soberania. Queriam outra experiência e outro rei. E Deus o permitiu para que o povo aprendesse a lição de que era melhor servir a Deus do que aos homens. A maioria dos reis de Israel realizou mau ou péssimo governo. E o povo sofreu muito nas mãos desses reis, que lhe impuseram pesados impostos e os obrigaram a atos abomináveis, chegando Israel a praticar a idolatria, a imoralidade, a corrupção e até barbaridades, como a entrega dos filhos para serem queimados em holocausto ao deus Moleque. E o povo se desviou tanto de Deus que terminou no cativeiro da Babilônia. Só então é que se lembrou de Deuseclamouaele.

Estamos observando, notadamente no Brasil, certa tendência de grupos evangélicos que estão se rebelando contra a soberania de Deus, para seguir outros reis, tenham os títulos que tiverem, a fim de buscar experiências contrárias ao verdadeiro culto a Deus, às suas leis e às sua Palavra, voltados mais para o que lhes interessa do que para os interesses de Deus. E usam o nome de Jesus, não como Salvador de suas almas, mas como salvador de suas finanças e de seus problemas imediatos. O resultado é que o povo, iludido por essas promessas, se afasta cada vez mais da verdadeira doutrina, do verdadeiro Deus e do verdadeiro Salvador. Melhor é estar sob o domínio, o governo e a proteção de Deus, do que estar subserviente aos reis deste mundo, que nos podem levar ao cativeiro do pecado por toda
A Eternidade

E a nossa igreja, que rumo está tomando? Será que, como o povo de Israel, está cansada do Deus soberano, clamando contra o seu domínio, no desejo de experiências novas, por influência dos reis deste mundo, pedindo, por seu comportamento, a renúncia de Deus? O risco que corremos é de que Deus nos possa atender, como fez com Israel. E então o que será de nós?


 
Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
Thiago Rodrigues Rocha – Teologia Brasileira

terça-feira, dezembro 16, 2014

EUTANÁSIA E CONSENTIMENTO



O direito é moldado, com efeito, para garantir um mínimo de responsabilidade ética para a sua realização, assegurando a harmonia social. Essa responsabilidade deve evitar, por exemplo, que o direito de aceitar o consentimento do paciente, como se fosse apenas uma variável a mais sujeita a uma avaliação moral, fosse determinante para direcionar todas as demandas aí envolvidas.

A compaixão moral permissiva tem de dar lugar a uma garantia jurídica responsável. Obviamente se o suposto direito de exigir a morte fosse apenas uma solução última e desesperada, frustradas as possibilidades médicas de solução, o debate sobre as garantias essenciais tornar-se-ia central para o argumento aqui exposto.

Pode-se objetar que descriminalizar a conduta de terceiros não implicaria em legalizar no sentido próprio do termo. Tal distinção dogmático-jurídica não parece não ter muito significado prático, como a referência à objeção de consciência tem nos casos de aborto. Não se admira que este fator esteja presente nas recentes tentativas de abordagem, independentemente de qualquer apelo à transcendência, do futuro da natureza humana.

Isso se dá, por exemplo, na visão de Habermas, para quem, a sujeição da tutela daquilo que denomina pré-vida pessoal, a fins terapêuticos produziria uma perda de sensibilidade da nossa visão de natureza humana, a ponto de que um incentivo de tal prática abriria os caminhos para a eugenia liberal.

O paralelismo entre o direito e a saúde, presente já na antiguidade grega, vai mais além de sua condição de saberes práticos. Inseparável do direito é a exigência de simetria, derivada da radical exigência de tratar o outro como um ser igual. Não muito distinto é o ponto de vista moral do trato não instrumentalizado de uma segunda pessoa, perceptível na lógica da cura.

Na mentalidade eugenésica, existe uma ruptura da aludida simetria, quando os pais decidem de acordo com suas próprias (e, não raro, inconfessadas) preferências, como se o doente fosse uma coisa. A liberdade é concebida como algo natural indisponível, na qual a pessoa cria um liame com sua própria origem, de modo que, a partir de um dado momento, não dependa mais de outra.

Se o foco recai sobre a autodeterminação do enfermo, a questão da simetria seria desnecessária, ao se apresentar a eutanásia como um ato de renúncia pessoal. Surgiria um dilema entre a liberdade pessoal do doente e a imposição heterônomo de critérios despersonalizados. Novamente, o juízo moral se mostrará mais propício a assumir um enfoque de uma atitude juridicamente responsável.

O direito se vê na obrigação de resgatar a visibilidade do outro em um plano bidimensional. Como a liberdade se insere num âmbito essencial de solidariedade, na verdade, assistimos a um choque de duas liberdades. A liberdade do profissional médico, com a salvaguarda do exercício do direito de objeção de consciência. Mas ele não é o único protagonista na realidade posta.

O paciente também participa e o direito não pode reduzir a resolução do problema ético apenas garantindo a segurança do consentimento do enfermo que solicita a eutanásia, como se tudo se resumisse a tal ato. Se se amplia o espectro de visibilidade, emerge a responsabilidade jurídica de garantir a vontade de outros doentes que, em condições similares do exercício de sua liberdade, não a solicitaram.

No choque entre o exercício de um presumido direito alheio de morrer com um induvidoso direito à vida do paciente, reforça-se a importância de se assegurar juridicamente os meios para o exercício de uma lógica da cura, muito mais compatível com a citada simetria do que a almejada capacidade de dispor sobre a vida de outrem.

Não há dúvida de que uma atitude de abertura à transcendência tem privilegiado os argumentos para manter o primado da dignidade como fundamento da autonomia da vontade do paciente. Mas isso só serve para destacar o quanto o problema atual da eutanásia reside no fracasso das tentativas de estabelecê-lo para além deste ponto de apoio.





Diácono Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro
André Gonçalves Fernandes
Juiz de direito titular de entrância final

domingo, dezembro 14, 2014

O NOVO GENOCÍDIO




É um fato, independentemente do valor que isso acarreta, que a sociedade em que vivemos hoje é baseada em nada mais além da competição e da meritocracia. Aqueles que forem melhores que os demais, que obtiverem mais méritos pouco importando seu patamar de início, serão aqueles que possuirão as vagas nas melhores universidades, os melhores salários, o status social mais elevado.

Percebe-se nisso uma espécie de paranoia, principalmente dos pais para com os filhos, na preparação para os desafios que a vida propõe. Um exemplo está no filme Doze é Demais 2, de Adan Shankman, quando ocorre uma bizarra e intrigante competição esportiva para que seja determinada a melhor família. O pai de uma delas, ambicioso e obcecado pela vitória, impõe um treino pesado e desgastante a seus filhos, que posteriormente se rebelam devido ao fato de não terem escolhido livremente ao ritmo de treinamento. O pior é que essa privação de liberdade e autonomia pode tomar aspectos ainda mais drásticos, chegando a algo que em muito se aproxima da eugenia nazista.

A imposição em sua forma mais autoritária é o aborto eugênico, hoje chamado de aborto terapêutico, aquele que interrompe a gravidez em caso de malformação do feto ou em casos que o bebê não atinge o padrão esperado pelos pais.  O primeiro caso de maior aceitação e infelizmente legalizado no Brasil pode não parecer, mas é mais grave.

Abortar um bebê anencéfalo é o mesmo que comparar um ser humano a um objeto. A tal criança, argumentam os abortistas, nascerá com baixa expectativa de vida e numa condição que não lhe será útil a vida, e sendo assim, de nada vale aguentar sua existência, tirando-lhe logo a vida.

É uma monstruosa concepção utilitarista da vida; esta seria apenas uma dicotomia dor/prazer, e quando a primeira é maior, de nada vale a existência. Ou ainda pior, seria entre o status de útil ou inútil que se definiria o valor de uma vida. E resultado seria uma aniquilação dos seres ditos inúteis, independentemente se estiverem ou não no útero de alguém.

Se a filosofia do aborto eugênico é ruim, pior é a sua ética. Ao invés de se promover a pesquisa e o amparo para prevenir as más formações em suas causas, e de sustentar as famílias com meios adequados onde acontecer o nascimento de tais indivíduos, que trazem encargos econômicos e humanos difíceis, mas superáveis com nada mais que amor, prefere-se dar-lhes o desprazer e a agonia da morte. Uma sociedade que se qualifica por sua arrogância em provocar um fim precoce aos fracos e não por sua capacidade de ajudá-los é, com certeza, uma sociedade doente.

Sobre o segundo caso temos como exemplo principal o que acontece na Índia. No anseio de não haver incômodos com a prole, o pais Indianos descartam, de forma drástica, os bebês do sexo feminino. Devido à cultura de tal país, a mulher é muito mal vista socialmente, então ninguém quer possuir filhas mulheres, apelando para o aborto no caso em questão.

E esse problema é tão grande que na Índia há uma disparidade enorme entre os sexos, algo que forçou o governo indiano a proibir os exames pré-natais que indicam o sexo do bebê para tentar conter a eugenia parental.

Alguns, incrivelmente, ainda argumentarão a favor da eugenia através de escolhas de genes e fertilização in vitro (como o ilustre Adolf Hitler e o jusfilósofo contemporâneo Robert Dworking), dizendo que ela, quando de forma livre e não imposta pelo Estado, molda a sociedade de forma positiva. Dworking mesmo diz: "se brincar de Deus significa lutar para melhorar nossa espécie, (...) e melhorar o que Deus ou a natureza fizeram ao longo de milênios, então o primeiro princípio do individualismo ético comanda essa luta".

O problema da eugenia liberal é que a liberdade é para apenas uma das partes. A criança que nascerá mais apta aos estudos do que aos esportes, graças às escolhas dos pais, será não apenas impossibilitada de escolher como terá uma dívida para com seus pais, que lhe colocaram no mundo como um objeto que tem uma única finalidade: ganhar o prêmio Nobel.

O remédio para tudo isso, como já foi dito, não vai além do amor. Os pais só encontrarão a felicidade e respeitarão a dignidade da pessoa humana ao terem os filhos como fim último do amor conjugal, não como meio para se exibir aos vizinhos ou vencerem competições. Todo este hiperempenho pela perfeição representa um excesso ansioso de maestria e dominação que deixa de lado o sentido de dádiva da vida. 






Diácono Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro
Com Pedro Toledo 

quarta-feira, dezembro 10, 2014

CALMA NO SENHOR




Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando a procura de grandes cousas, nem cousas maravilhosas demais para mim.
 
Não há nada tão grandioso e temível acima do Senhor Deus. Não existem “algo mais” que possam ser capazes de descrever a santidade de seu nome. Nenhum livro chega perto de sua Soberana Palavra, (destacamos aqui a Bíblia. O testemunho fiel), Ele é inefável e incomparável, tudo é possível por sua infinita misericórdia, Deus nos escolheu, somos miseráveis pecadores mas a Bondade do Mestre através do Filho nos recupera do mais profundo “abismo”.  

Diante de todas as maravilhas celestes e, em contraste com o pecado que corrompe e derrota a muitos que não creram no “Chamado Eterno”. Ele é humilde e justo para cuidar sempre dos seus filhos, (procuremos sempre o arrependimento), devemos viver nas promessas do Pai.

Para você ter uma pequena noção do que é a grandeza de Deus, basta observar os feitos e promessas do Mestre: “Os montes te veem e se contorcem…” Se Deus faz os montes que visivelmente são mais resistentes do que o homem, se “contorcerem!” Imagine o que poderá fazer por nós!

Por isso, é essencial sermos tementes a Sua vontade, submissos a Sua Palavra. Quem somos nós para dizer “não” ao Senhor Deus? Se todos os seres e a maioria que ainda despreza nosso Deus, se o mundo pudesse enxergar a Grandeza infinita que há em Deus, seriam com certeza herdeiros das bênçãos do Espírito Santo e possuidores confirmados da Salvação Eterna.

Desta forma, temos certeza todos estariam agarrados ao “Amor infinito prometido por muitas vezes”, digo: “O meu socorro vem do Senhor”, quem mais nos socorrerá com tanto amor”.

A voz de Deus é tão profunda que é capaz de atravessar qualquer limite físico para alcançar os aflitos e, repetimos: atribulados na fé, cansados, perdidos no pecado, pois o Senhor nos concede a solução, “Aceite a Jesus Cristo como seu Salvador”, aceite-O como nosso socorro urgente alivio para nossa Alma.

Muito sofredor é aquele que nega ou resiste a Voz do Mestre, pois Deus não convive com a desobediência, Deus enviou o seu próprio Filho para nos salvar Eternamente.  Existem grupos de pessoas que atraem e conduzem outros para o mal.  Deus não aprova estas condutas, assim sofremos as consequências, cresce a rebeldia, vivemos sem Paz, precisamos muito reconstruir nossa convivência no dia a dia com o Mestre dos Mestres, fortalecendo nossa convivência com os Frutos do Espírito do Senhor.

De forma se não houver uma recuperação a mudança necessária total em nossa vida, uma reconstrução no comportamento, na comunhão com o Mestre, sofreremos e muito.  

Amados a chamada do Mestre, muitas vezes sentimos e ignoramos, pois achamos que certas coisas do Mundo em certos momentos são melhores. Muitos clamam pelas “Bênçãos do Senhor”, mas não se entregamos ao arrependimento, este é a necessária atitude para seguirmos o bom caminho.

Quando o pecador se curva para a Palavra de Deus e confiando em seu poder, seguindo seus ensinamentos a resposta é imediata.   A caminhada para recebermos as bênçãos e a proteção de Deus, pode demorar, pode ser longa aos olhos do homem, mas não impossível de ser “alcançada,” chegará em bom tempo”.

 A caminhada pode ser bastante longa, difícil e árdua, todavia as recompensas são o prêmio do “Vencedor”.  Que nesta luta contra o mal, nossa recompensa chegue coroadas de “Galardões!”   Enquanto vivermos seguindo o Mestre, certamente nunca nos esquecerá. Amados o Mundo se tornou mal, não devemos estar longe do Mestre.

Glorifiquemos ao Pai, usou de misericórdia pelos seus filhos, porque Deus é “Puro” em amor e Misericórdia, Ele escolheu os Seus e não podemos penetrar nos desígnios de Deus. Precisamos aceitar a Voz do Mestre e Seu Filho amado, caminharmos sempre com Cristo, observemos  com sabedoria o bom caminho, com certeza estaremos pertinho do Senhor.

Portanto, assim como os montes se contorcem na presença de Deus, os homens ficarão perplexos e impactados com tudo que o Senhor é capaz de fazer. Nunca desista do que Deus prometeu! A espera pode ser longa, mas a resposta é certa, as bênçãos chegam como a chuva caem do céu, assim é confirmada a Palavra de Deus”.





Por Diácono Rilvan Stutz
Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro

segunda-feira, dezembro 08, 2014

COSMOVISÃO E MISSÃO



Entendemos que o homem e a mulher foram criados por Deus com uma disposição para buscar a verdade e, como seus representantes, administrar a criação de forma a evidenciar a soberania divina, através do cumprimento dos mandatos espiritual, familiar e cultural.

Reconhecemos que a queda de nossos primeiros pais trouxe a esse projeto consequências danosas para a humanidade e o próprio cosmo.

Cremos que Deus está efetuando a redenção do ser humano e do cosmo e que todos aqueles que foram alcançados pela sua ação regeneradora são chamados a participar deste programa retentivo na história.

Estes elementos de nossa cosmovisão, criação, queda e redenção, fundamentados na Escritura, são essenciais para capacitar-nos a reconhecer a verdade, distinguindo-a do erro. Tais elementos constituem a estrutura para uma vida de crescente aprendizado e serviço.

É a partir desta cosmovisão que desejamos despertar vocações que integrem erudição e piedade, caráter e serviço, com vistas a uma vida integral tanto na docência em instituições de ensino, quanto em pesquisa e outras esferas da vida acadêmica e profissional, na esperança de que estes esforços, usados por Deus, contribuam paraO avanço e futura consumação do seu Reino.


Assim, o Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper prepara líderes para ministérios, buscando desenvolver nestes uma profunda compreensão da Palavra de Deus e um profundo desejo de utilizar esse conhecimento a serviço do Criador.





Diácono Rilvan Stutz
Portal Andrew Jumper
Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro