A maior busca do ser humano atual sempre foi a sua própria realização, e os dias atuais, essa realização está atrelada ao fator econômico. Na sociedade atual, o status econômico é sinônimo de vida saudável, sucesso profissional, popularidade, realização de seus objetivos... Ou seja, da análise de um único aspecto, o econômico, conclui-se que aquele indivíduo estaria feliz, satisfeito com os rumos de sua vida. No entanto, convivendo melhor com essas pessoas, percebemos que o sucesso econômico nem sempre significa satisfação.
Muito ao contrário, essas pessoas têm as mesmas
angústias, as mesmas apreensões, as mesmas preocupações. Sofre quem tudo tem, e
sofre aquele que nada tem... E esse quadro se nos repete mais variados tipos de parâmetros. Cultos que,
apesar de todo seu conhecimento, sofrem como os incultos; doentes que sofrem da
mesma forma que sofrem as pessoas saudáveis; pessoas expansivas que sofrem como
as pessoas tímidas.
É verdade que as causas são as mais variadas possíveis, enquanto um doente sofre pelo medo da morte, um saudável sofre pelo medo de adoecer, assim como pessoas socialmente conhecidas sofrem pela possibilidade de não mais ter aquele mundo de gala, pessoas marginalizadas sofrem por não estarem incluídas naquele mundo.
É verdade que as causas são as mais variadas possíveis, enquanto um doente sofre pelo medo da morte, um saudável sofre pelo medo de adoecer, assim como pessoas socialmente conhecidas sofrem pela possibilidade de não mais ter aquele mundo de gala, pessoas marginalizadas sofrem por não estarem incluídas naquele mundo.
Desse modo, muito embora diferentes as causas, a
verdade é que todos sofrem. E continuarão a sofrer... ... Até que surge algo em
sua vida. E esse algo está relacionado não ao sucesso em si, ao fator
econômico, ao status, mas sim a realização pessoal de ter criado um objetivo,
ter lutado por ele e tê-lo visto realizado. Criar objetivos é a melhor forma
para se evitar, por exemplo, a depressão. A depressão é ausência de objetivos,
pois a pessoa que sofre desse mal não consegue valorizar nada que está a sua
volta, sente-se fraco, incapaz.
Mas criando um objetivo, ainda que aparentemente
pequeno, precisará despender esforços para a realização desse objetivo.
Concretizando-o, sentir-se-á melhor e perceberá que é capaz de realizar algo.
Colherá os frutos dessa sua conquista e procurará um novo objetivo, com certeza
maior e mais complexa que o primeiro.
Sem dúvida, sua vida terá melhorado, seu mundo terá
melhorado, estará mais saudável. Ter objetivos é dar sentido à vida. Aspectos
relativos como o dinheiro, status social ou popularidade são passageiros e se
tirados do indivíduo podem fazê-lo sofrer, tudo porque sua base não está no
indivíduo, mas fora, nos aspectos externos.
E objetivos pautados nesses aspectos são também
relativos, superficiais, tornando a vida dessa pessoa também superficial. Mas
objetivos que tenham por fim o enobrecimento da pessoa, a dignidade e o
respeito, esses sim são pautados no próprio indivíduo e, quaisquer que sejam os
aspectos externos ou situações que viva, estará firme na sua realização,
convicto de sua busca.
Por isso, adotar aspectos relativos como o
econômico como realização pessoal não significa que seremos felizes. Mas, a
adoção de objetivos centrados na evolução do ser, pautados no próprio
indivíduo, aí sim, haverá uma pessoa realizada na plenitude da palavra. E os
aspectos relativos como os antes citados, serão consequência, caso esse
indivíduo assim o deseje. Sua vida, inegavelmente, será melhor.
O Blog - "A Serviço do Senhor"
Diác. Rilvan
Stutz “O Servo com Cristo”
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
Prof. Giuliano Pereira -
Portal ShvoongCatedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
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