De acordo com Oberteuffer e Ulrich (1977, p.4): a educação do “físico” isolado não é possível; e o termo Educação Física significa educação por meio de experiências que envolvem não apenas atividades e movimentos, mas também componentes emocionais, comportamentais e intelectuais.
E a Educação Física moderna é uma parte do processo de
educação e deve ser julgado por seu impacto no homem inteiro e não somente
em algumas de suas partes.
A Educação Física procura dar assistência à totalidade
vital.
Observando o ser humano como um todo, podemos perceber que existem
dimensões desse ser que são desprivilegiadas em função de uma visão
mecanicista do corpo e do homem.
Faz-se necessário uma reformulação dessa concepção que
ainda predomina tanto no senso comum como no meio acadêmico
e científico.
Nesse sentido, os escritos de Capra (2004) ressaltam que vêm
acontecendo mudanças de paradigma desde meados do século passado no campo
da ciência, ou seja, rupturas descontínuas e revolucionárias
de concepções, ideias, valores, técnicas, que têm repercutido também no âmbito
social gerando uma transformação cultural muito ampla.
O paradigma que agora está retrocedendo dominou a nossa cultura
por várias centenas de anos, durante as quais modelou nossa moderna
sociedade ocidental influenciou significativamente o restante do mundo.
Esse paradigma consiste em várias ideias
valores entrincheirados, entre os quais a visão do universo como um
sistema mecânico composto de blocos de construção elementares, a visão do
corpo como uma máquina (...).
E na verdade está ocorrendo, na atualidade, uma revisão
radical dessas suposições. (CAPRA 2004, p. 24).
Embora a transição para um novo paradigma seja demorada, pois,
além da mudança nas percepções e na maneira de pensar, é preciso a mudança
nos valores e atitudes, surge a necessidade de compreendermos a real
intenção do trabalho corporal, não mais sob a visão mecanicista como até então
estava sendo aplicado, mas com uma nova e ampla perspectiva, integrada a
abordagem holística; permitindo conexão efetiva dos aspectos físicos,
cognitivos, afetivos e sociais consentindo ao homem um olhar mais abrangente de
si mesmo e do ambiente no qual está inserido.
A nova abordagem da atividade física ressalta meios que
viabilizem as pessoas crescimento no processo de auto observação e auto
conscientização, atividades que trabalhem o ser humano como um todo e que
valorizem suas experiências pessoais.
Muitas práticas associadas às filosofias orientais vêm conquistando
adeptos principalmente no Ocidente, cuja cultura industrial enfatiza mais
o pensamento auto afirmativo (competição, dominação) que o pensamento
integrativo (cooperação, parceria).
Ai está a importância de ressaltar as já conhecidas
atividades Yoga, Tai Chi Chuan, Lian Gong e mesmo os exercícios de
expressão corporal e as danças.
A nova proposta se baseia em criar condições de auto expansão em
atividades que usualmente são praticadas por nós, inclusive incorporar em
cada prática conceitos e ideias de meditação e relaxamento em suas mais
variadas formas.
Como vimos, a meditação está relacionada com o acréscimo de
bem-estar e qualidade de vida das pessoas e consequentemente da
sociedade. Nesse sentido, essas práticas proporcionam um equilíbrio entre
as diversas dimensões que compõem o ser humano (cognitiva, afetiva,
psicológica, física, social e espiritual).
Faz-se necessário também repensar os conteúdos disciplinares dos
cursos de formação relacionados ao corpo, (atividades físicas, expressivas
e cognitivas) bem como discutir o papel dos profissionais da área da saúde
é de fundamental importância para o progresso da auto conscientização em
direção uma compreensão holística do ser humano.
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