Observamos a algum tempo, certos grupos defensores que “Cristianismo não é religião”. Lamentamos muito, pois sabemos bem Cristo é a “Cabeça da Igreja”, desta forma é o Senhor da Igreja. A Igreja não pode aceitar e seguir tal pensamento. Lamentamos que este pensamento se insira a incautos e desinformados grupos que defendem tais princípios incompatíveis ao Cristianismo. Colocamos a pergunta: “ O Cristianismo não é religião?” Ora, destacamos mais uma vez, Cristianismo vem de Cristo que é a cabeça da Igreja, sendo assim o que é a Igreja? Esclarecemos com carinho a este grupo “separatista”, fica uma reflexão sobre o tema.
o início o cristianismo se deparou com grandes desafios. A pregação de Jesus ressoou, desde logo, como uma mensagem nova, sobretudo concernente à noção de Deus e do homem. Frente ao politeísmo pagão, o cristianismo prega um monoteísmo trinitário. Cristo apresentou seu ensinamento não com o caráter de uma nova forma de filosofia a ser aceita somente por seu valor demonstrativo racional, mas como a religião revelada por Deus, a ser aceita pela fé, ou seja, como uma forma de vida. Esta religião tem pouco em comum com as precedentes. A doutrina de Cristo, que significa um grande enriquecimento do pensamento humano, não podia deixar de influenciar na filosofia a partir do momento em que esta e o cristianismo entrassem em confronto.
O cristianismo
nasceu no meio do judaísmo e do helenismo. Compreende-se e apresenta-se a si
mesmo como aperfeiçoamento do judaísmo, pois a revelação divina, iniciada no
tempo dos patriarcas e profetas, conclui-se com a pregação do evangelho. Os filósofos
cristãos, por sua vez, consideram o helenismo a expressão mais acabada da
cultura antiga.
O contraste se estabelece entre evangelho e sabedoria pagã. Os
pensadores cristãos entendem o evangelho como sabedoria divina, que se dirige à
fé, e o helenismo como uma sabedoria humana que fala à razão.
O
cristianismo não nasce nem se apresenta como uma filosofia. No tempo de Cristo,
os filósofos discutiam o, mas eram tão grandes as discrepâncias de suas
opiniões que não ofereciam uma certeza. Jesus, que se apresenta como o filho de
Deus, ensina que seu reino não é deste mundo; não expõe teorias que rivalizem
com as dos filósofos, mas promete que quem nele crer terra a vida eterna.
O
cristianismo nasce, pois, como religião. A filosofia parte do homem, apelando
ao seu intelecto, tratando de noções e problemas puramente naturais; a
religião, ao contrario, sobretudo a religião cristã, parte de Deus, de sua
revelação e dirige-se à carência espiritual e moral do homem. A filosofia tem o
objetivo de proporcionar uma interpretação racional do mundo, da natureza, da
sociedade, do homem e de sua vida interior. A religião visa oferecer a salvação
ao homem.
O
cristianismo e a filosofia aparecem, pois, em dois planos distintos, sendo o
primeiro uma religião, uma doutrina de salvação, apoiada na autoridade de Deus
e a segunda, produto da razão, com todas as imperfeições inerentes à própria
natureza humana.
Por Dc. Rilvan Stutz
Holdings – Tel Aviv – Jafra – Israel
Dc. Rilvan Stutz “O Servo com Cristo”
Dc. Rilvan Stutz “O Servo com Cristo”
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