EDIFICAÇÃO
É possível afirmar com plena convicção que não há sequer um ser humano que viva sobre a face da Terra sem cultivar algum sonho em seu coração. Esta é uma afirmação irrefutável: Todos nós temos sonhos! Claro, há diferentes dimensões e maneiras para se classificar sonhos, mas isso não muda o fato de que os temos e sempre os teremos. Há quem tenha sonhos grandiosos, quase devaneios, outros têm sonhos mais simplórios, e há, até mesmo, aqueles que supostamente já desistiram de sonhar. O tamanho dos sonhos que podemos gerar em nosso coração está intimamente ligado às percepções do mundo que fomos submetidos durante o período de formação da nossa personalidade.
É possível afirmar com plena convicção que não há sequer um ser humano que viva sobre a face da Terra sem cultivar algum sonho em seu coração. Esta é uma afirmação irrefutável: Todos nós temos sonhos! Claro, há diferentes dimensões e maneiras para se classificar sonhos, mas isso não muda o fato de que os temos e sempre os teremos. Há quem tenha sonhos grandiosos, quase devaneios, outros têm sonhos mais simplórios, e há, até mesmo, aqueles que supostamente já desistiram de sonhar. O tamanho dos sonhos que podemos gerar em nosso coração está intimamente ligado às percepções do mundo que fomos submetidos durante o período de formação da nossa personalidade.
Quero, na verdade, falar sobre sonhos
no sentido de projetos de vida, anseios de alma que nutrimos, muitas vezes, por
toda nossa existência consciente, mas que, quem sabe, ainda não tenhamos
alcançado. Durante a nossa jornada neste mundo é inevitável pensarmos, muitas
vezes, que talvez jamais consigamos alcançar nossos sonhos. Quando nos sobrevêm
estes pensamentos, é comum refletirmos sobre a viabilidade daquilo que traçamos
como ideal de vida e, não raro, abandonamos nossos projetos por julgá-los
grandes demais pra nós, assim como fazemos com a vaga na fila do caixa que
demora mais do que nossa paciência nos permite perseverar.
Segundo a psicologia moderna, os
primeiros anos de vida de uma pessoa são decisivos para a gênese de sua futura
personalidade. Quando ainda éramos bem pequenos, mesmo que não tivéssemos
ciência disto, éramos como pequenas esponjinhas absorvendo e armazenando todas
as informações que recebíamos do mundo externo para, mais tarde, novamente
externarmos tudo aquilo que formou em nós uma maneira de ver e lidar com o
mundo e, claro, de lidar com o mundo que não vemos. Só parafraseando, é
exatamente por isso que ouvimos tantas pessoas afirmar que não crê na
existência de Deus, mesmo não possuindo nenhum argumento que defenda sua tese,
pois, possivelmente, elas foram submetidas ao ceticismo por seus educadores
quando sua personalidade ainda estava em formação.
A verdade é que Deus só pode fazer
grandes planos se eles envolverem pessoas que tenham estrutura para sonhar
grandes sonhos, mas isso não é fácil de encontrar. Ele escolheu a nós, criação
Sua, para sermos a executiva de Seus planos aqui neste mundo físico. Como diz a
Bíblia, é impossível uma videira dar figos ou uma figueira dar olivas, por isso
também é impossível alguém que não tem grandes perspectivas de vida alcançar
grandes posições na vida. É esta condição interior do ser humano que define o
campo de ação de Deus em sua vida.
Para entendermos a magnitude dessa
realidade aos olhos de Deus e à luz da Bíblia, usaremos um dos maiores exemplos
históricos do que é ser alguém que não viu e não impôs limites para sonha-lo de
Deus na vida do homem. Este alguém é José, filho Jacó.
O versículo 3 do capítulo 37 do livro
de Gênesis, nos mostra de onde veio o fundamento, a base sólida do caráter
visionário de José: “E Jacó amava a José mais do que a todos
os seus filhos, porque era filho da sua velhice”.
A Palavra de Deus mostra que José foi concebido e criado com muito amor. O amor
e a aceitação dos pais são o alicerce para a construção de uma auto imanem
sadia. Portanto, este versículo 3 é a prova de que a psicologia moderna é correta
ao afirmar que o caráter e a visão de mundo de um indivíduo são determinados
por seus tutores, ainda nos primeiros anos de vida.
A base de amor incondicional e fé dada
a José por seus pais permitiu a Deus sonhar grandes sonhos em sua vida, desde
que ele era um garoto. A Bíblia nos conta em Gênesis 37:5 que, quando ainda era
muito jovem, certa noite José teve um sonho. Ao acordar, perplexo e ignorante
sobre seu significado, cometeu o primeiro erro que jamais devemos cometer com
nossos sonhos: contou para toda a sua família o que tinha sonhado. A Bíblia
relata em Gênesis 37:8 que seus irmãos, que já nutriam certo desafeto por ele
ser o predileto de seu pai (37:4), foram tomados pela inveja e insegurança que
o significado daquele sonho pudesse representar. Este é o erro mais básico e
imaturo que jamais devemos cometer! Se quisermos trazer nossos sonhos à
realidade algum dia, temos que aprender este primeiro princípio: Devemos
guardá-los SEMPRE só para nós mesmos.
José não sabia deste importante
princípio por talvez não ter tido ninguém que o ensinasse, ou nenhum caso
precedente que o admoestasse a respeito. Fato é que nós, hoje, temos este
ensinamento com a vida do próprio José, que pagou um altíssimo preço por causa
deste erro capital. Como se não bastasse, José persistiu nesse erro.
O garoto sonhador (como era chamado por
seus irmãos) teve então um segundo sonho, relatado em Gênesis 37:9-11. Mesmo
que José não entendesse o significado, Deus já mostrava que tinha algo
grandioso escrito para sua vida. Ele podia não entender, mas certamente sentem
que aqueles não eram sonhos convencionais e sem importância como os tantos
outros que já havia tido. Justamente por isso, em sua lúdica inocência foi
procurar esclarecimento com aqueles que, supostamente, o amavam: seus próprios
irmãos. O resultado de seu inocente ato? Ser lançado em uma cova e ser vendido
como escravo por seus próprios irmãos! Aqui aprendemos nosso importante segundo
princípio: Muitas vezes nossos maiores inimigos estão dentro da nossa própria casa!
Quantas vezes somos surpreendido por
aquele parente que tanto estimamos falando mal por nossas costas? Ou aquele
colega de trabalho que achávamos uma pessoa bacana, fazendo intriga com nosso
chefe pra tentar tomar nosso lugar? Ou pior, mas infelizmente mais ainda comum
aquele irmãozinho “benção” da igreja que tenta malignamente nos difamar só pra
sermos afastados do ministério e, então, ele tenha o caminho livre pra ser
“consagrado” em nosso lugar?
Em todos os casos citados acima vemos
os irmãos de José que podemos ter em nossa vida. Justamente por isso, somos
obrigados a não esquecer jamais este segundo princípio, pois na maioria das
vezes não temos como saber quem, dos que estão a nossa volta, é Ruben e quem é
Judá.
Entre o capítulo 37 e 40 de Gênesis
vemos que a história da vida de José foi de profundo sofrimento e injustiça,
mas não de amargura e desilusão. Vemos um jovem traído, humilhado,
vilipendiado, injustiçado e difamado, mas jamais vimos um José amargurado,
violento, maldizente e desiludido. Deus tinha grandíssimos sonhos com a vida
daquele rapaz e que, por sua vez, não deixara de crer e sonhar que sua sorte
iria mudar mesmo, passando por tudo o que passou. Aqui aprendemos nosso, não
menos importante, terceiro e último princípio: Quem tiver grandes sonhos para
realizar, se prepare para enfrentar grandes batalhas sem retroceder!
De onde vinha a força de José para
continuar lutando? Como ele conseguia não murmurar diante de toda a sua
desgraça? Em que esse jovem se agarrava pra não perder a fé de que Deus ainda
olhava por ele? Quantos de nós suportaríamos um décimo do que suportou José sem
sequer abrir a boca pra questionar a Deus o porquê de tudo aquilo? A diferença
entre a vida José e a de muitos de nós é, justamente, a semente que foi plantada
durante a constituição de seu caráter ou de sua fé, aquilo que tiver ocorrido
primeiro.
A vida deste homem é realmente
intrigante. Ainda muito jovem, foi lançado fora como um saco de roupas velhas
que sua própria parentela não queria mais. Foi vendido como escravo a um povo e
uma terra muito distantes da sua. Por ter aprendido a não abrir mão de seus
sonhos, agiu como um nobre, sofrendo injustiças sem ousar defender-se a si
mesmo. De um momento a outro, sem sequer imaginar, foi elevado ao trono, ao segundo
posto mais alto da nação onde servia como escravo!
O Senhor Jesus nos disse que para
entrarmos no Reino dos Céus deveríamos ser como crianças. Sabe o que Ele quis
dizer com isso? Crianças têm a faculdade de aprender o que queira a vontade de
seu educador. Crianças não sabem o que é desilusão. Crianças desconhecem
limites para sonhar. Crianças têm fé e não duvidam que coisa alguma seja
possível.
Você tem algum grande sonho em sua vida
e acha impossível alcançar? Lembre-se sempre de José! Caso ache um exemplo
muito remoto mudemos, então, José por nosso atual presidente, Luis Inácio Lula
da Silva: de um simples operário assalariado, oriundo de uma família muito
humilde, a presidente da República, o posto mais importante de uma nação
presidencialista. Claro que isso não aconteceu da noite para o dia, tampouco
aconteceu sem sangue, suor e, por que não, muitas lágrimas, mas este é o preço
a ser pago por quem almeja grandes coisas, tanto na vida secular, quanto na
vida com Deus. Eu tenho certeza que ele jamais deixou de acreditar em seus
sonhos, mesmo quando teve um de seus dedos amputados por um acidente de
trabalho.
Alguém ou alguma situação em sua vida
conseguiu amputar os seus sonhos? Torne-se como criança outra vez e volte a
acreditar que é TUDO é possível, como o próprio Senhor Jesus disse: “Se tu podes crer tudo é possível ao que crê.” (Marcos 9:23).
Que a Paz e os Sonhos de Deus sejam
reais sobre nossas vidas
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