MENSAGEM
A história da literatura estuda os movimentos literários, artistas e obras de uma determinada época com características gerais de estilo e temáticas comuns, assim como todas as modificações ocorridas nas produções literárias e sua sucessão ao longo da evolução da sociedade no tempo.
A história da literatura estuda os movimentos literários, artistas e obras de uma determinada época com características gerais de estilo e temáticas comuns, assim como todas as modificações ocorridas nas produções literárias e sua sucessão ao longo da evolução da sociedade no tempo.
Como todas as outras artes, a literatura reflete as
relações do homem com o mundo e com seus semelhantes. Na medida em que essas
relações se transformam historicamente, a literatura também se transforma, pois
sendo sensível às peculiaridade de cada época, tende a problematizar a
existência, questionar a realidade e idealizar a organizar e convivência social
etc.
Por isso,as obras de um determinado período histórico,ainda que se
diferenciem umas das outras,possuem certas características comum que as
identificam.Essas características dizem respeito tanto á mentalidade
predominante na época quanto ás formas, ás convenções e ás técnicas expressivas
utilizada pelos autores.
Chamamos de escolas literárias os grandes conjuntos
em que costumamos dividir a história da literatura. Essas divisões tem uma função, sobretudo didático, ajudando-nos
a compreender as transformações da arte literária ao longo do tempo.
As mudanças desses estilos, no entanto, não
acontecem abruptamente. É comum haver um período de transição. Portanto, os
estilos não admitem limites cronológicos rígidos. O que é um contínuo
modificar-se, um processo dinâmico.
Não se pode dizer que há a simples substituição de
estilo. As características de um período sobrevivem em outro. Se há
substituição de algumas delas, podem-se identificar zonas fronteiriças em que
as características se interpenetram, dificultando o estabelecimento de limites.
Estilos individuais
Classificar um autor como participante de um ou
outro período literário é uma preocupação de natureza didática ou científica.
Cada poeta ou prosador tem uma marca pessoal que o
diferencia dos demais. Essa marca é o seu estilo individual.
Ao se expressar, cada pessoa, utilizando-se de seu
estilo individual, faz escolhas entre as infinitas possibilidades que a língua
oferece.
Na literatura, o estilo se coloca a serviço da
criação artística e se manifesta, por exemplo, na seleção de palavras em função
da carga afetiva, do sentido (literal ou figurado), do valor expressivo das
rimas, do ritmo, e da sonoridade, na organização textual, no uso de inversões e
repetições.
Cada autor desenvolve seu estilo pessoal e imprime
em seus textos um modo muito particular de se expressar fazendo uso da língua.
Todo artista vive numa determinada época e suas
obras refletem de algum modo o espírito de seu tempo e de sua sociedade. Isso
faz com que as obras literárias de artistas de uma mesma época
histórico-cultural apresentem características comuns, tanto na forma, quanto no
conteúdo.
Apesar de apresentarem afinidades com os estilos
predominantes em suas épocas, os grandes escritores procuram produzir obras
originais, transcendendo então as características dos períodos literários a que
estão associados.
Além disso, a obra de um mesmo autor pode, por
exemplo, apresentar traços românticos em certo momento e, depois, mostrar-se
marcadamente realista. É o caso de Machado de Assis. Seu livro Crisálidas
(1864) apresenta versos ainda românticos, mas ele é considerado, nos livros de
história da literatura, o principal representante do Realismo brasileiro.
Essas marcas coletivas, essas semelhanças de
autores dessemelhantes, constituem os estilos de época ou Escolas literárias.
Cada escola literária pressupõe uma estética, isto
é, uma maneira peculiar de entender e fazer arte. Assim, as expressões escolas
escola literária, estilo de época e estética costumam ser usados como
sinônimos.
Estilos de época:
Em um dado momento, convivem diversos autores,
portanto diversos estilos individuais.
Notam-se, no entanto, certas afinidades entre as
obras de uma mesma época, semelhanças, por exemplo, quanto à linguagem, aos
temas abordados, ao modo como se apropriam da realidade e a recriam, à visão de
mundo e do ser humano. Assim como cada autor tem seu estilo individual, cada
época também tem seu estilo, identificado pelas características predominantes
nas obras produzidas nesse período, ou seja, coexistem, num mesmo momento
histórico, estilos individuais e o estilo de época, também chamado de movimento
literário. Pode também ocorrer a convivência de estilos de época distintos em
um mesmo momento. Um exemplo: na segunda metade do século XIX, paralelamente ao
Realismo e ao Naturalismo na prosa, manifestou-se, na poesia, o Parnasianismo.
Como a realidade muda sempre, muda também o modo
como o ser humano percebe essa realidade e como se relaciona com ela. Isso
reflete tanto nos estilos individuais quanto nos estilos de época.
Enfim, há um diálogo constante entre as estéticas
literárias, assim como há também um diálogo que se estabelece entre a
literatura e o contexto histórico-social e entre a arte literária e outras
artes.
Procurando principalmente facilitar a compreensão
dessas transformações da arte literária, estudiosos, relacionando critérios
sócio-históricos e estéticos, preocupam-se em dividir a história da literatura
e nomear os vários períodos literários, aos quais correspondem estilos de época
específicos.
Assim como, na História Geral fala-se em Idades
(Idade Média, Idade Moderna), na História da Literatura temos certa quantidade
de Escolas Literárias em blocos chamados Eras. As Eras Literárias relacionam-se
culturalmente com as idades históricas.
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