Falando de limites, independente de quais sejam: dos adolescentes, da velocidade, do uso da bebida alcoólica, das drogas, das leis, esbarra-se sempre no respeito. Talvez não confiemos na possibilidade de que um limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites.
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Somos auto-indulgentes, auto-piedosos, sempre prontos a nos perdoar e a culpar os outros ( o problema-o inferno, segundo Sartre, são os outros). Isso fica transparente no que diz respeito às leis, onde não vemos vantagens dos limites para nós mesmos, só para os outros.
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Os antigos viam o limite como a capacidade de auto-domínio, de controlar as emoções, de viver o meio-termo. Isso, permanece até hoje, se pensarmos de maneira ética. Todo limite é uma experiência que se forma na relação com o outro. Nesse espaço entre o "eu" e o "outro" o que entra é o RESPEITO.
Os antigos viam o limite como a capacidade de auto-domínio, de controlar as emoções, de viver o meio-termo. Isso, permanece até hoje, se pensarmos de maneira ética. Todo limite é uma experiência que se forma na relação com o outro. Nesse espaço entre o "eu" e o "outro" o que entra é o RESPEITO.
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Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar, a dor protetora que permite saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite.
Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar, a dor protetora que permite saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite.
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Porque o respeito é o modo de olhar o outro como algo positivo, ver alguém que mesmo sendo próximo, carrega dentro de si algo que não pode dizer de si mesmo, e portanto é para mim, intócavel.
Porque o respeito é o modo de olhar o outro como algo positivo, ver alguém que mesmo sendo próximo, carrega dentro de si algo que não pode dizer de si mesmo, e portanto é para mim, intócavel.
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A ausência de respeito pelo outro, e essa existe, é caracterizada pela figura do perverso, o anti-social. Ele, o perverso, é aquele que por algum motivo rompeu com o limite. Ele vive da crença de que é capaz de submeter o outro. No entanto, mesmo quando detrói o outro, não deixa de enganar à si mesmo. Ele vive da crença de que tomou posse de sua vítima, mas é apenas uma crença. O perverso, em momento algum, mesmo não respeitando sua vítima, chegará ao âmago daquela pessoa.
=A ausência de respeito pelo outro, e essa existe, é caracterizada pela figura do perverso, o anti-social. Ele, o perverso, é aquele que por algum motivo rompeu com o limite. Ele vive da crença de que é capaz de submeter o outro. No entanto, mesmo quando detrói o outro, não deixa de enganar à si mesmo. Ele vive da crença de que tomou posse de sua vítima, mas é apenas uma crença. O perverso, em momento algum, mesmo não respeitando sua vítima, chegará ao âmago daquela pessoa.
Porque, na verdade, o limite é, no fundo, o lugar inatingível de cada um.
Postado Por Sheilla Carvalho Stutz
Heldings. Tel - Aviv - Jafra - Israel
Diác. Rilvan Stutz - Membro Shvoong
Dra. Alexandra Fernandes - Shvoong
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
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