A garota entrou em casa
correndo e, chorando, lançou-se nos braços da mãe, dizendo que as crianças
vizinhas não queriam brincar com ela também.
- Mas por que, minha filha?
Isso não pode acontecer sem uma razão.
- Não sei, não sei. Ninguém
gosta de brincar comigo, mamãe.
E efetivamente era assim
mesmo.
Nenhuma criança apreciava a
sua companhia.
A mãe desejava muito que
ela se distraísse com amiguinhas.
Era filha unica e acabava
sempre sozinha dentro de casa.
Algumas vezes a mãe deixava
seus afazeres para distraí-la, mas não podia fazer isso sempre.
- É tão sem graça brincar
sozinha, mamãe.
Por que não convida titia
para passar uns dias conosco?
Assim poderia brincar com o priminho! - falou.
- Boa ideia - disse a mãe.
- Vou fazer isso. - E fez.
Que alegria ver chegar o
primo.
Levou-o ao seu quartinho e
lhe mostrou todos os brinquedos.
Parecia que iam se dar
muito bem.
Mas no dia seguinte a mãe
foi de novo interrompida no trabalho.
Era a filha se queixando do
priminho.
Desanimada, ela levantou-se
para tentar conciliaras duas crianças.
- Não fui eu, titia - dizia
o menino, disposto a brincar novamente.
- Alcina - disse a cunhada
- fique observando por um pouco como os dois brincam e assim poderá ver qual
deles é o culpado.
Começaram a brincar e a
menina exigiu desempenhar o papel principal:
- Serei a unica dona da
quitanda e você só sera o fregues disse a garota.
- Não. Uma vez cada um -
atalhou o garoto.
Não chegaram a um acordo
porque a menina não cedeu e se pois a chorar.
- Compreendo agora - disse
a mãe.
- Assim você nunca brincara
com ninguém.
Sabe como se chama essa
feia maneira de proceder?
Chama-se egoísmo.
Você só quer o primeiro
lugar e a melhor parte nos brinquedos.
Ninguém pode apreciar mesmo
a sua companhia para brincar.
Eu quero que a minha filha
aprenda a ser dócil e gentil, cedendo aos outros também a boa parte.
Os dias foram passando e,
lentamente, a garotinha ia atendendo ao conselho da mãe.
Não lhe foi nada fácil
ficar em segundo plano, recusando a melhor parte em favor dos amiguinhos,
porem, tentava sempre lembrar-se a respeito
daquilo que a mãe lhe
falara: Desejava vê-la dócil e gentil.
Foi assim que
gradativamente ela passou a sentir alegria em participar das brincadeiras,
permitindo aos outros escolherem.
- Venha brincar com a gente
- diziam as amigas.
- Que parte você quer no
jogo?
- Qualquer uma me agrada -
respondia finalmente feliz.
- Podem escolher primeiro e
a parte que restar eu aceitarei contente.
Estava correta a assertiva
do apóstolo quando orientou os cristãos em Corinto: "Ninguém busque o
proveito próprio, antes cada um o que é de outrem".
ATÉ QUE PONTO PROCEDEMOS
NÓS DESSA MANEIRA?
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Jafra – Israel
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Rilvan Stutz “O Servo com Cristo”
O
Blog Rei dos Reis - “A Serviço do Senhor
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de Pesquisas (Arqueológicas) – Israel – Membro
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de Natânea – Israel – Membro
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Roberto Barbosa).
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