Mateus 6. 9
a 15. - Os discípulos de nosso Senhor desejavam saber como deveriam orar. Eles
vieram a Ele solicitando-Lhe que os ensinasse a orar, tal como João, o batista,
ensinara aos seus próprios discípulos. Conforme Lucas 11:1-4.
Muito graciosamente, o Senhor aquiesceu, dando-lhes
a mais preciosa gema de oração. Ela é nosso modelo por causa da autoridade de
Jesus Cristo, que a ensinou a seus discípulos. Tão bela que se tornou o modelo
para todas as orações. “ Pai Nosso que estás nos céus”. E, no entanto, essa
oração nunca foi dada aos discípulos a fim de ser repetida monotonamente.
Antes, é para nos fornecer um modelo, cujas partes constituintes formam uma
base aceitável a Deus, assim também como preenche todas as exigências dos
princípios da oração.
Um aspecto
mui digno de nota nessa amável oração é a sua divisão. A primeira metade é
vazia de petições, porém é dedicada completamente a adoração, à reverência e ao
louvor a Deus. Que comentário sobre nossas próprias orações em geral, as quais
geralmente principiam e terminam com pedidos insistentes. Se este modelo nos
ensina alguma lição primária, é que o primeiro requisito para que façamos uma
oração verdadeira é o reconhecimento da onipotência de Deus e a consequente
adoração que Lhe é devida. Seu nome deve ser santificado (separado), honrado.
Em seguida
vem nossa concordância sincera de que os planos e propósitos de Deus são fiéis
e perfeitamente justos. O desejo dos nossos corações é que o Seu reino venha, e
Sua vontade seja feita em toda parte. Essas devem ser coisas bem reais na vida
de todo crente. Esses são assuntos que melhorarão toda a maneira de viver da
humanidade.
E, no
entanto, Deus percebe perfeitamente as necessidades básicas de seus filhos, e,
por isso, o restante da oração fala com eloquência, do interesse de Deus pelas
vidas individuais de Seus filhos. Sendo a origem de todas as boas dádivas, é
Ele quem nos pode proporcionar perdão diário. Como Pai e Juiz, Ele perdoa
nossas iniquidades; como sábio Guia através da vida, Ele nos desvia da tentação
e do mal. Nada que a alma humana requer deve ser omitido de nossas orações
diárias. E não há coisa alguma que seja tão difícil que nosso Pai celestial não
possa prover.
A oração
modelo termina com uma adoração de louvor. Nunca foi dito tanto em tão poucas
palavras. Aqui se encontram todas as possíveis necessidades do homem. Aqui
temos a realização completa de nossa relação para com nosso Pai celestial. Em
verdade, é sábio o filho de Deus que molda a sua oração, segundo esse modelo.
Algumas
Condições de Sucesso de nossas orações
A oração a
Deus deve ser uma oração A Deus. Devemos tomar em consideração a grandeza
Daquele a quem estamos a orar, crendo, igualmente, na Sua habilidade de
responder aos nossos maiores pedidos. A oração nunca pode ser da estatura que
deveria ser, enquanto não estivermos plenamente convencidos de que nada... Absolutamente
nada, é demasiadamente difícil para Ele. Deus se deleita em responder se...
Suponhamos uma pessoa verdadeiramente regenerada, um crente. Significa isto que
agora ela pode apelar aos recursos de Deus, por qualquer coisa que seu coração
venha desejar? A resposta é “sim”, se a petição se conforma à vontade do
Altíssimo. Não há nada neste mundo que esteja além do alcance de nossas orações...
Se orarmos segundo a vontade do Senhor. Que significa orar conforme a vontade
de Deus? Antes de tudo, aceitemos o fato de que Deus também tem vontade, um
propósito, um plano. Este universo não é apenas um titubeio, uma vacilação da
mente de Deus.
Há sabedoria atrás de tudo. Deus tem um plano importantíssimo, e
Ele esta tornando real aquele plano, dia a dia. Ele não está atrasado nem um só
minuto, e nada daquilo que Deus planejou deixará de ser cumprido. Nada é mais
certo na vida que os propósitos de Deus, pois serão levados até o fim.
Dentro deste
pensamento, com a humildade a frente de nossas vidas, nossas vontades, deixe o
egoísmo de lado e pratiquemos com sabedoria, a perfeita oração do Senhor, “Pai
nosso que estás nos céus”. Amém.
Por Rilvan Stutz
O Blog – “A Serviço do Senhor”
Diác. Rilvan Stutz – “O Servo com Cristo”
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