Segundo
uma pesquisa feita pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética
(Isaps),em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP),
entre 2008 e 2011, o aumento da procura pelas operações chegou a 43,9%..
Apesar
de populares, as cirurgias não podem ser feitas indiscriminadamente. Os
procedimentos feitos nos lábios, por exemplo, podem prejudicar a saúde bucal.
Alguns produtos podem formar granulomos reação de corpo estranho quando
aplicados. Também podem ocorrer acidentes na aplicação, caso o profissional
desconheça os detalhes da anatomia, o que ocorre muito com a banalização dos
procedimentos anilares, que são procedimentos de apoio, como o preenchimento
labial.
A
principal contraindicação é para pacientes que queiram fazer o preenchimento
com ácido hialurônico já tendo passado pelo procedimento com
Poli MetilMetAcrilato (PMMA), pois pode causar uma reação inflamatória grave. O
ácido hialurônico também não deve ser usado em gestantes, mulheres em
aleitamento, portadores de doenças autoimunes e de transtornos do
comportamento.
Para
quem está com alguma doença bucal, é preciso fazer o tratamento com o dentista
antes de enfrentar a cirurgia plástica. Os procedimentos bem indicados,
realizados por profissionais habilitados e com técnica e materiais apropriados,
não prejudicam a saúde bucal, entretanto, todos os procedimentos cirúrgicos
envolvem riscos.
Independente
do procedimento, os cuidados com a saúde bucal são muito importantes e nunca
devem ser abandonados. Nos procedimentos ambulatoriais (como o preenchimento),
o paciente pode seguir sua rotina de higiene normalmente algumas horas após o procedimento.
Em cirurgias maiores, é importante seguir a orientação do médico, que pode
variar, desde o uso de enxaguantes bucais, até os cuidados normais.
Ultrapassando
a barreira da estética, existem cirurgias plásticas necessárias para
proporcionar à pessoa uma saúde bucal adequada. A cirurgia ortognática restaura
os padrões faciais com a correção de prognatismo - queixo para frente - ou
retrognatismo - queixo para trás. Ainda há a cirurgia de lábio leporino e fenda
palatina a formação incompleta do lábio superior (fissura) ou do teto da boca
(palato).
A
maioria das pacientes querem tratar as ruguinhas peri orais (chamadas
popularmente de código de barras) e aumentar o volume dos lábios. Mas é preciso
ter cuidado com alterações da anatomia. O lábio deve estar em harmonia com o
restante da face e os exageros devem ser evitados.
O
Brasil é o terceiro país no ranking mundial de cirurgias plásticas por
habitante. São 4,6 procedimentos por mil habitantes. Segundo uma pesquisa feita
pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps),em parceria
com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), entre 2008 e 2011, o
aumento da procura pelas operações chegou a 43,9%.
Apesar
de populares, as cirurgias não podem ser feitas indiscriminadamente. Os
procedimentos feitos nos lábios, por exemplo, podem prejudicar a saúde bucal.
Alguns produtos podem formar granulomas – reação de corpo estranho – quando
aplicados. “Também podem ocorrer acidentes na aplicação, caso o profissional
desconheça os detalhes da anatomia, o que ocorre muito com a banalização dos
procedimentos ancilares, que são procedimentos de apoio, como o preenchimento
labial”, diz o cirurgião plástico Marcio Castan, membro da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica.
Segundo
o cirurgião-plástico Victor Hugo Cardoso de Sá, professor da Faculdade de
Medicina do ABC, a principal contraindicação é para pacientes que queiram fazer
o preenchimento com ácido hialurônico já tendo passado pelo procedimento com
PoliMetilMetAcrilato (PMMA), pois pode causar uma reação inflamatória grave. O
ácido hialurônico também não deve ser usado em gestantes, mulheres em
aleitamento, portadores de doenças autoimunes e de transtornos do
comportamento. “Os pacientes em uso de anticoagulantes, ou com doenças
sanguíneas que causem alterações na coagulação, devem evitar o procedimento”,
alerta.
Para
quem está com alguma doença bucal, é preciso fazer o tratamento com o dentista
antes de enfrentar a cirurgia plástica. “Processos inflamatórios e/ou
infecciosos na cavidade oral podem contraindicar a realização do procedimento”,
diz Cardoso de Sá. No entanto, o profissional tranquiliza quem está decidido a
mexer nos lábios. “Os procedimentos bem indicados, realizados por profissionais
habilitados e com técnica e materiais apropriados, não prejudicam a saúde
bucal, entretanto, todos os procedimentos cirúrgicos envolvem riscos”, destaca.
Um
meio de se assegurar é buscar informações sobre a formação do profissional pelos
sites do CRM - www.cremesp.org.br - e sites da sociedade médica específica, e
sobre o material utilizado.
Independente
do procedimento, os cuidados com a saúde bucal são muito importantes e nunca
devem ser abandonados. Nos procedimentos ambulatoriais (como o preenchimento),
o paciente pode seguir sua rotina de higiene normalmente algumas horas após o
procedimento. Em cirurgias maiores, é importante seguir a orientação do médico,
que pode variar, desde o uso de enxaguantes bucais, até os cuidados normais.
CIRURGIAS
DE REPARAÇÃO
Ultrapassando
a barreira da estética, existem cirurgias plásticas necessárias para
proporcionar à pessoa uma saúde bucal adequada. Uma delas é a cirurgia
ortognática, que restaura os padrões faciais com a correção de prognatismo -
queixo para frente - ou retrognatismo - queixo para trás. Essas condições podem
acarretar em problemas de mordida.
Ainda
há a cirurgia de lábio leporino e fenda palatina. A formação incompleta do
lábio superior (fissura) ou do teto da boca (palato) pode ocorrer
individualmente ou em conjunto. “A reparação do lábio leporino e da fenda
palatina é um tipo de cirurgia plástica para corrigir o desenvolvimento
anormal, visando restaurar a função e deixar a aparência mais próxima do
normal”, explica Victor Hugo.
EXCESSOS
No
consultório de Márcio Castan, geralmente, as pacientes querem tratar as
ruguinhas peri orais (chamadas popularmente de código de barras) e aumentar o
volume dos lábios. Segundo o cirurgião plástico Nelson Letízio, membro da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o Brasil passa por um momento
cultural de mídia da busca por lábios, mamas, nádegas, pernas exuberantes.
“Devemos ter sempre cuidado com alterações de nossa anatomia, muitas vezes não
é possível uma reversão para os padrões anteriores, o que poderá ocasionar um
problema definitivo”, diz.
Para
Cardoso de Sá, é preciso lembrar que o lábio deve estar em harmonia com o
restante da face e que os exageros devem ser evitados. “Cabe ao médico avaliar,
entender o desejo do paciente e definir a possibilidade/necessidade de
realização”, afirma.
fonte; Terra.
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