NOTICIAS PELO MUNDO
É o nome dado à onda de
protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que
eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países,
provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre
com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede
melhores condições de vida.
Países envolvidos.
Países envolvidos.
Egito, Tunísia, Líbia, Síria,
Iêmem e Barein.
Ditaduras derrubadas.
A onde de protestos e revoltas já
provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da
Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muammar
Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva
da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários
meses, até transferir o poder a um governo provisório. A Síria foi o único país
que até agora (12/03/2012) não conseguiu derrubar o governo do ditador Bashar
AL-Assad.
Transição para as novas
democracias.
Tunísia e Egito realizaram eleições
em 2011, vencidas por partidos islâmicos moderados. A Tunísia é apontada como o
país com as melhores chances de adotar com sucesso um regime democrático. No
Egito, os militares comandam o conturbado processo de transição, e a população
pede a sua saída imediata do poder.
Geopolítica árabe.
Os Estados Unidos eram aliados de ditaduras
árabes, buscando garantir interesses geopolíticos e econômicos na região, que
abriga as maiores reservas de petróleo do planeta. A Primavera Árabe põe em
cheque a política externa de Washington para a região. A Liga Árabe, liderada
pela Arábia Saudita e pelo Catar, assume um papel de destaque na mediação das
crises e dos conflitos provocados pela Primavera Árabe.
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As redes sociais desempenharam um papel
considerável nos recentes movimentos contra a ditadura nos países árabes. A
propagação do movimento conhecido como Primavera Árabe, que começou em 2010 na
Tunísia, para todo o Norte da África e Oriente Médio não teria sido a mesma sem
os recursos proporcionados pela internet.
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Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, Mohamed, ateou fogo ao próprio corpo como forma de manifestação contra as
condições de vida no país que morava. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que
terminou com a própria vida, daria consequência ao que, mais tarde, viria a ser
chamado de Primavera Árabe.
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