EDIFICAÇÃO
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"A Eleição que Jesus Perdeu" De
um lado Barrabás. Do outro Jesus de Nazaré. Entre dois procuradores romanos na
Palestina, Pôncio Pilatos, representando o sistema político-militar vigente na
região. De Jesus muito se sentia Espiritualmente, o amor ao próximo, às curas,
Sua Missão, enfim não se pode relatar tudo que o Senhor fez e nos deixou.
A respeito de Barrabás pouco ou quase nada é
sabido. Uma nesga da história narra Barrabás como um criminoso, culpado de
sedição e homicídio, que merecia morrer por crucificação segundo a lei romana.
Outros historiadores tentam colocar uma neblina de charme à sua biografia,
taxando-o de terrorista que promovera algumas ações na tentativa de derrubar o
governo romano na Palestina.
De uma forma ou de outra alguém que
vivia ao arrepio da lei. Merecedor, portanto, de julgamento e condenação, o que
de fato ocorrera já que Barrabás estava na prisão tão somente à espera da hora
de ser crucificado. Do ponto de vista eleitoral o cenário estava completo em
Num patamar superior.
Lembrando os palanques de campanha dos
dias de hoje os dois candidatos. Junto a eles o TRE daquele tempo, representado
na pessoa de sua excelência Pôncio Pilatos. O período de campanha, embora curta
fora muito bem trabalhado por um dos contendores e seus correligionários. O
outro candidato não teve o direito de falar nada, embora anteriormente já
tivesse feito inúmeros discursos sobre a Sua Missão naquela altura já quase que
totalmente concluída. Naquele momento totalmente esquecido pelo marketing
empregado, havia uma nítida vantagem para Barrabás sobre Jesus de Nazaré.
Os cabos eleitorais do bandido
doutrinavam o povo sob intenso frenesi. Havia pressa, uma vez que não era
desejo da elite religiosa permitir que o eleitorado viesse a raciocinar.
Barrabás tinha que ganhar mesmo que condenáveis os métodos utilizados. Esse
paralelismo em torno dos fatos reais da condenação de Jesus serve para
demonstrar como são irracionais, em certas ocasiões, as escolhas que fazemos em
nossas vidas.
Em sã consciência ninguém deixaria de
votar em Jesus para sufragar o nome de Barrabás. Mas todos sabem o desfecho
ocorrido naquele tempo. Por leviandade, emocionalismo e superficialismo
gritante, cometeu-se uma das maiores injustiças já praticadas pela humanidade,
fruto de um processo eleitoral cheio de vício e de técnicas deturpadas de
persuasão coletiva. “Barrabás venceu a eleição!”
Embora não tendo a carga dramática da
escolha que condenou Jesus à morte, o processo político vivido pelo Brasil
atualmente tem uma importância crucial para a vida de milhares e milhares de
pessoas.
E da mesma forma que naquele tempo,
processos cavilosos de comunicação e persuasão tentarão vender gato por lebre,
fantasia por realidade. O direito de exercer o voto é algo realmente
extraordinário. Através dele ciclos inteiros na vida da humanidade foram
alterados. Pela força do voto, não somente o voto do ponto de vista eleitoral,
mas todo processo de escolha que envolva um posicionamento, uma alternativa, o que era deixou de ser e o que não era passou
a existir. Falo do voto muito além do contexto político.
Das tomadas de decisão que temos de
adotar diariamente, de pessoas que temos de escolher como companheiros,
parceiros, sócios. Dos processos que tomamos parte e que envolvem outras vidas.
As chefias nas empresas, o comando nos quartéis, a liderança que exercemos na
vizinhança, na comunidade, no seio da família... Em todo momento há a
necessidade de votar, de escolher, de se direcionar.
E todo processo de escolha deve ser
visto e tratado com responsabilidade e equilíbrio, visando o bem comum. E
Jesus? Ah, a Ele nós traímos diariamente. Há uma tendência generalizada de
condenar as pessoas que condenaram Jesus. Assistindo aos relatos da Paixão de Cristo
as pessoas choram se emocionam e julgam
quem levou Jesus à cruz. Acontece que a todo instante um processo de escolha se
estabelece diante de nós. Entre o que Ele nos ensinou e o que nosso querer
determina. E agora, qual o procedimento a ser adotado? Viver a Palavra que
Jesus Cristo nos deixou é o caminho a ser seguido. Perdoar, amar ao próximo,
não corromper nem ser corrompido, defender o direito dos mais fracos, dos mais
humildes. Mas, será que é assim?
Ao agir diferente do Seu legado estamos
ou não O traindo como os escribas e fariseus fizeram naquele tempo? O período
eleitoral de agora é também uma oportunidade de praticarmos o bem comum levando
a sério o processo de escolha. Você
confirma?Estamos aceitando até os dias de hoje os sistemas adotados para
levar alguém ao poder?Jesus perdeu em momento único! Com isto nos deixou a
vitória “Eterna” logo após Sua crucificação. Amém.
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O Blog - " A Serviço do Senhor
Diác. Rilvan Stutz " O Servo com Cristo "
Professor Gerson Aranha - Membro Shvoong
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