============================Rede de Divulgação
Se tivéssemos plena consciência do nível de santidade que Jesus exige, veríamos que é impossível alguém se salvar através de obras de justiça. Se tivéssemos coragem de encarar os mandamentos de Jesus em suas consequências mais profundas, veríamos que não há outra saída a não ser nos refugiar debaixo da cruz. Se a salvação for conquistada apenas pela obediência aos mandamentos santos todos nós estamos irremediavelmente condenados.
Jesus ensina que devemos amar até mesmo nossos inimigos; que devemos dar a outra face quando somos esbofeteados; prega que devemos abrir mão de nossos confortos e levar uma vida modesta para que o que sobrar distribua com os pobres. Fala que o ódio é homicídio e um olhar mais insinuante já é adultério. Ele ensina que divórcio só tem um motivo, a dureza de nossos corações, o que nos leva a ver que para o crente perdão e reconciliação sempre será o único caminho que agrada a Deus, mesmo quando acontece a maior das ofensas. Se não perdoarmos aqueles que nos agridem, tampouco seremos dignos do perdão do Pai.
Para Jesus perdão não é este que cobra preço e que nos coloca sempre com um pé atrás em relação ao outro. Ele fala de perdão mesmo, perdão igual ao de Deus que se doa por inteiro, mesmo após todas as ofensas que diariamente fazemos contra Ele e contra Sua santidade.
Você conhece alguém que viva isso? Veja bem, não estou falando de quem tenta, estou falando de quem efetivamente vive estas verdades. E isto é apenas uma amostra! Pois mesmo que alguém cumpra qualquer mandamento, se o fizer por sentimento de obrigação, de constrangimento, de barganha, de autopromoção, de medo, ou qualquer outra motivação que não seja o amor, de nada vale, pois qualquer mandamento se não tiver amor nada serve.
Mas acontece que somos tendenciosos à justiça própria. Como não podemos alcançar este padrão de santidade determinado por Cristo, tentamos abrandar a dureza do seu discurso. Para satisfazer os nossos anseios de ser, de alguma forma, dignos da salvação ou da atenção especial de Deus, nós nos satisfazemos em caminhar na periferia dos mandamentos. Por isso consideramos que quem foi ofendido e não guarda ódio ou amargura no coração já pode dizer que perdoou; se ajudarmos algumas pessoas já podemos colocar na conta de nosso amor ao próximo; vamos à igreja aos domingos e chamamos isto de fidelidade; se somos dizimista podemos considerar como consagração... Andamos em conformidade com o que achamos possível ou desejoso para nós e chamamos isto de santificação e, à semelhança de Adão e Eva, tentamos esconder com as folhas de figueira da nossa santidade rasa a vergonha da nossa nudez ante o Senhor.
Assim vamos enganando a nós mesmos, crendo que nossa “santidade” acomodada e burguesa, fortemente calcada nas questões sexuais é o que nos recomenda perante o Deus Santo. Valorizamos como ápice de santidade o celibato para os solteiros, a fidelidade conjugal para os casados e a heterossexualidade para todos. Ao mesmo tempo em que somos lenientes com outros pecados tão ou mais graves. Mas Jesus não fala de “esforço bem intencionado”, como se bastasse tentarmos “fazer o nosso melhor” para com isto alcançarmos o favor de Deus. Em todas as passagens bíblicas em que se coloca como juiz Ele separa aqueles que cumprem daqueles não cumprem os mandamentos, simples assim.
Por viver este engano de que nossas obras valem alguma coisa além de serem trapos de imundícia é que vivemos esta santidade mentirosa baseada em não toque, não prove, não manipule que até possuem aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e disciplina do corpo, mas que não tem valor algum, a não ser para a satisfação da carne, como Paulo denuncia em sua epístola aos Colossenses 2:20-23.
É muito mais fácil determinarmos que roupa vestir, quais palavras são proibidas ou quais comportamentos sexuais são aceitos. É mais simples conhecer a hierarquia dos demônios, fazer cultos festivos e tomar posse das bênçãos. Por outro lado, é muito mais difícil e complicado amar ao próximo como a nós mesmos, perdoar setenta vezes sete, amar nossos inimigos, caminhar a segunda milha, dar a outra face, nos doar aos necessitados e encararmos a nós mesmos e nossas contradições, ambiguidade e hipocrisias sabendo que, mesmo se cumpríssemos tudo isto, ainda assim seríamos servos inúteis que não teriam feito nada além do que aquilo que lhes foi ordenado.
Analisando todas as implicações, com o coração aberto e sem máscaras, só podemos chegar a uma conclusão: é impossível cumprir todos os mandamentos de Jesus na plenitude que Ele exige. Precisamos nos ver como somos. E a verdade é que perante Deus todos nós somos miseráveis, pobres e nus. A diferença é que muitos além de miseráveis, pobres e nus, ainda por cima não se enxergam.
Só quando nos vemos com os olhos santos de Deus, sem justificativas, sem desculpas, sem vestes da mentira, é que percebemos que estamos irremediavelmente condenados, todos nós, seja pela lei de Moisés, seja pelos mandamentos de Jesus que são ainda mais profundos e exigentes que a própria lei.
Para Jesus perdão não é este que cobra preço e que nos coloca sempre com um pé atrás em relação ao outro. Ele fala de perdão mesmo, perdão igual ao de Deus que se doa por inteiro, mesmo após todas as ofensas que diariamente fazemos contra Ele e contra Sua santidade.
Você conhece alguém que viva isso? Veja bem, não estou falando de quem tenta, estou falando de quem efetivamente vive estas verdades. E isto é apenas uma amostra! Pois mesmo que alguém cumpra qualquer mandamento, se o fizer por sentimento de obrigação, de constrangimento, de barganha, de autopromoção, de medo, ou qualquer outra motivação que não seja o amor, de nada vale, pois qualquer mandamento se não tiver amor nada serve.
Mas acontece que somos tendenciosos à justiça própria. Como não podemos alcançar este padrão de santidade determinado por Cristo, tentamos abrandar a dureza do seu discurso. Para satisfazer os nossos anseios de ser, de alguma forma, dignos da salvação ou da atenção especial de Deus, nós nos satisfazemos em caminhar na periferia dos mandamentos. Por isso consideramos que quem foi ofendido e não guarda ódio ou amargura no coração já pode dizer que perdoou; se ajudarmos algumas pessoas já podemos colocar na conta de nosso amor ao próximo; vamos à igreja aos domingos e chamamos isto de fidelidade; se somos dizimista podemos considerar como consagração... Andamos em conformidade com o que achamos possível ou desejoso para nós e chamamos isto de santificação e, à semelhança de Adão e Eva, tentamos esconder com as folhas de figueira da nossa santidade rasa a vergonha da nossa nudez ante o Senhor.
Assim vamos enganando a nós mesmos, crendo que nossa “santidade” acomodada e burguesa, fortemente calcada nas questões sexuais é o que nos recomenda perante o Deus Santo. Valorizamos como ápice de santidade o celibato para os solteiros, a fidelidade conjugal para os casados e a heterossexualidade para todos. Ao mesmo tempo em que somos lenientes com outros pecados tão ou mais graves. Mas Jesus não fala de “esforço bem intencionado”, como se bastasse tentarmos “fazer o nosso melhor” para com isto alcançarmos o favor de Deus. Em todas as passagens bíblicas em que se coloca como juiz Ele separa aqueles que cumprem daqueles não cumprem os mandamentos, simples assim.
Por viver este engano de que nossas obras valem alguma coisa além de serem trapos de imundícia é que vivemos esta santidade mentirosa baseada em não toque, não prove, não manipule que até possuem aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e disciplina do corpo, mas que não tem valor algum, a não ser para a satisfação da carne, como Paulo denuncia em sua epístola aos Colossenses 2:20-23.
É muito mais fácil determinarmos que roupa vestir, quais palavras são proibidas ou quais comportamentos sexuais são aceitos. É mais simples conhecer a hierarquia dos demônios, fazer cultos festivos e tomar posse das bênçãos. Por outro lado, é muito mais difícil e complicado amar ao próximo como a nós mesmos, perdoar setenta vezes sete, amar nossos inimigos, caminhar a segunda milha, dar a outra face, nos doar aos necessitados e encararmos a nós mesmos e nossas contradições, ambiguidade e hipocrisias sabendo que, mesmo se cumpríssemos tudo isto, ainda assim seríamos servos inúteis que não teriam feito nada além do que aquilo que lhes foi ordenado.
Analisando todas as implicações, com o coração aberto e sem máscaras, só podemos chegar a uma conclusão: é impossível cumprir todos os mandamentos de Jesus na plenitude que Ele exige. Precisamos nos ver como somos. E a verdade é que perante Deus todos nós somos miseráveis, pobres e nus. A diferença é que muitos além de miseráveis, pobres e nus, ainda por cima não se enxergam.
Só quando nos vemos com os olhos santos de Deus, sem justificativas, sem desculpas, sem vestes da mentira, é que percebemos que estamos irremediavelmente condenados, todos nós, seja pela lei de Moisés, seja pelos mandamentos de Jesus que são ainda mais profundos e exigentes que a própria lei.
Quando eu me enxerguei como sou, percebi que não há esperança que não seja a graça de Deus que se entregou na cruz em Cristo. Não há caminho que não seja me entregar, depor meu orgulho espiritual e entender que o único caminho é confiar, sem méritos, sem obras, apenas crendo em um Deus misericordioso que se fez homem apenas para que a minha injustiça fosse feita justiça perante Ele.
Igreja Presbiteriana do Brasil
Blog " A Serviço do Senhor "
Diác. Rilvan Stutz " O Servo com Cristo "
Fruto do Espírito - Pr.Denilson Torres
uau! Muito sensato! Eu nunca tinha visto um religioso pregar que não precisamos ser perfeitos. Para mim, perfeição rima com frustação. Ninguém é ou será perfeito. A quem enganamos, senão a nós mesmos? Não me lembro de ter lido alguma passagem da Bíblia na qual Cristo dissesse: "Sejam perfeitos." Se esta passagem existe, eu a desconheço.
ResponderExcluirAna Bailuni,fico grato com sua participação no Blog. Fique na Paz de Deus. Blog Rei dos Reis
ResponderExcluirRilvan
Ana Bailuni,fico grato com sua participação no Blog. Fique na Paz de Deus. Blog Rei dos Reis
ResponderExcluirRilvan