A miocardiopatia hipertrófica é a doença cardíaca genética mais comum e considerada a principal causa de morte súbita em jovens atletas. A doença é caracterizada por um aumento de todo ou parte do músculo cardíaco (miocárdio). A espessura do músculo acima da normal dificulta o correto funcionamento do coração, que não consegue bombear sangue suficiente para o corpo, o que causa falta de ar e cansaço. Além do tratamento clínico com medicamentos e da cirurgia, nos últimos 15 anos um tratamento inovador vem ganhando destaque na cardiologia mundial. É a chamada alcoolização septal, procedimento realizado por cateterismo que conta com 29 casos realizados no INC desde 1999, o que faz do Instituto um dos principais centros públicos do Brasil a realizá-lo.
Após criteriosa avaliação clínica, que inclui exames complementares e avaliação familiar, os médicos do Departamento de Miocardiopatias do INC, setor clínico específico para as doenças do músculo do coração, indicam qual é o tratamento mais adequado para cada paciente. O tratamento clínico da miocardiopatia hipertrófica é feito com medicamentos, atendimento psicológico e orientação sobre atividade física e hábitos alimentares. Quando não é possível controlar os sintomas da doença apenas com o tratamento clínico, o paciente é indicado a um dos procedimentos intervencionistas disponíveis: a cirurgia ou a alcoolização septal.
Existem duas cirurgias para tratar a miocardiopatia hipertrófica. Nos casos em que todo o músculo é afetado, pode ser indicado o transplante cardíaco. Quando o problema se restringe à parte do coração chamada de septo interventricular, indica-se a cirurgia de miectomia septal. Aprimorada desde os anos 1960, ela ainda é considerada o “padrão-ouro” para o tratamento da doença. Isso quer dizer que a miectomia septal obtém ótimos resultados e que os demais tratamentos têm seus resultados comparados a ela. Na cirurgia, é retirada a parte hipertrofiada no septo do coração. Depois de operada, a pessoa se vê livre de sintomas como cansaço e falta de ar. A melhora na qualidade de vida é significativa e a pessoa passa a ter uma rotina normal, evitando apenas atividades físicas intensas. Apesar de eficiente, a miectomia representa os riscos inerentes a toda cirurgia cardíaca, necessitando de abertura torácica, anestesia geral, uso de respirador e de internação em um centro de terapia intensiva (CTI).
O INFARTO DO BEM
A alcoolização septal (ou ablação septal) é um tratamento mais recente e menos agressivo que a cirurgia. Ele vem sendo utilizado com sucesso em centros de excelência em cardiologia de todo o mundo desde que foi descrito em 1994 pelo médico alemão Ulrich Sigwart. No procedimento, que não é feito no centro cirúrgico, mas na sala de cateterismo cardíaco, o médico intervencionista injeta uma pequena quantidade de álcool absoluto na artéria coronária septal do paciente através de um cateter. O objetivo, singular na cardiologia, é causar um pequeno infarto, limitado ao septo do paciente – a parte hipertrofiada do músculo cardíaco. Após o infarto, o septo atrofia, passando a ter a espessura adequada e possibilitando ao coração recuperar sua função de bombear o sangue de forma eficaz.
“No Brasil, ainda há resistência de alguns cardiologistas em implementar o procedimento, mas nossa prática vem mostrando que a alcoolização septal é segura e eficaz quando realizada de forma adequada” – afirma a Dra. Helena Martino, a chefe do Serviço de Miocardiopatias do INC.
O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de morte no ocidente. Já o infarto septal, provocado em condições adequadas, é um tratamento considerado seguro e minimamente invasivo para a miocardiopatia hipertrófica. Como todo procedimento invasivo, a ablação septal apresenta riscos – caso do chamado bloqueio cardíaco, que deve ser corrigido com o implante de marcapasso definitivo. O procedimento é indicado principalmente para pacientes de risco elevado para a cirurgia e requer um tempo de internação menor.
“Eu não podia caminhar. Sentia falta de ar, parecia ter um sapato apertado dentro do peito, minhas pernas inchavam e eu me cansava muito.” – conta a shiatsoterapeuta Ivanize, de 45 anos, que passou pela alcoolização septal no INC em fevereiro de 2007 e hoje não apresenta mais os sintomas.
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
Por se dedicar especificamente à cardiologia, o INC oferece as condições ideais para tratar os portadores de miocardiopatia hipertrófica. O INC oferece atendimento clínico com os médicos do Departamento de Miocardiopatias, realiza a miectomia septal no Centro Cirúrgico e a alcoolização septal no Serviço de Hemodinâmica. Os pacientes com miocardiapatia hipertrófica e outras doenças graves são acompanhados por anos após a realização da miectomia ou da alcoolização septal. Com Serviços voltados a todas as subespecialidade da cardiologia, o INC cumpre sua missão de Instituto ao implementar no Brasil tratamentos inovadores como a alcoolização septal, um procedimento hemodinâmico delicado.
Para atingir com precisão a fina artéria septal de cada paciente com um cateter, médicos como o Dr. Paulo Sergio de Oliveira, chefe do Serviço de Hemodinâmica do INC, contam com uma vasta experiência com os mais de 300 procedimentos hemodinâmicos realizados por mês no Instituto.
Existem duas cirurgias para tratar a miocardiopatia hipertrófica. Nos casos em que todo o músculo é afetado, pode ser indicado o transplante cardíaco. Quando o problema se restringe à parte do coração chamada de septo interventricular, indica-se a cirurgia de miectomia septal. Aprimorada desde os anos 1960, ela ainda é considerada o “padrão-ouro” para o tratamento da doença. Isso quer dizer que a miectomia septal obtém ótimos resultados e que os demais tratamentos têm seus resultados comparados a ela. Na cirurgia, é retirada a parte hipertrofiada no septo do coração. Depois de operada, a pessoa se vê livre de sintomas como cansaço e falta de ar. A melhora na qualidade de vida é significativa e a pessoa passa a ter uma rotina normal, evitando apenas atividades físicas intensas. Apesar de eficiente, a miectomia representa os riscos inerentes a toda cirurgia cardíaca, necessitando de abertura torácica, anestesia geral, uso de respirador e de internação em um centro de terapia intensiva (CTI).
O INFARTO DO BEM
A alcoolização septal (ou ablação septal) é um tratamento mais recente e menos agressivo que a cirurgia. Ele vem sendo utilizado com sucesso em centros de excelência em cardiologia de todo o mundo desde que foi descrito em 1994 pelo médico alemão Ulrich Sigwart. No procedimento, que não é feito no centro cirúrgico, mas na sala de cateterismo cardíaco, o médico intervencionista injeta uma pequena quantidade de álcool absoluto na artéria coronária septal do paciente através de um cateter. O objetivo, singular na cardiologia, é causar um pequeno infarto, limitado ao septo do paciente – a parte hipertrofiada do músculo cardíaco. Após o infarto, o septo atrofia, passando a ter a espessura adequada e possibilitando ao coração recuperar sua função de bombear o sangue de forma eficaz.
“No Brasil, ainda há resistência de alguns cardiologistas em implementar o procedimento, mas nossa prática vem mostrando que a alcoolização septal é segura e eficaz quando realizada de forma adequada” – afirma a Dra. Helena Martino, a chefe do Serviço de Miocardiopatias do INC.
O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de morte no ocidente. Já o infarto septal, provocado em condições adequadas, é um tratamento considerado seguro e minimamente invasivo para a miocardiopatia hipertrófica. Como todo procedimento invasivo, a ablação septal apresenta riscos – caso do chamado bloqueio cardíaco, que deve ser corrigido com o implante de marcapasso definitivo. O procedimento é indicado principalmente para pacientes de risco elevado para a cirurgia e requer um tempo de internação menor.
“Eu não podia caminhar. Sentia falta de ar, parecia ter um sapato apertado dentro do peito, minhas pernas inchavam e eu me cansava muito.” – conta a shiatsoterapeuta Ivanize, de 45 anos, que passou pela alcoolização septal no INC em fevereiro de 2007 e hoje não apresenta mais os sintomas.
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
Por se dedicar especificamente à cardiologia, o INC oferece as condições ideais para tratar os portadores de miocardiopatia hipertrófica. O INC oferece atendimento clínico com os médicos do Departamento de Miocardiopatias, realiza a miectomia septal no Centro Cirúrgico e a alcoolização septal no Serviço de Hemodinâmica. Os pacientes com miocardiapatia hipertrófica e outras doenças graves são acompanhados por anos após a realização da miectomia ou da alcoolização septal. Com Serviços voltados a todas as subespecialidade da cardiologia, o INC cumpre sua missão de Instituto ao implementar no Brasil tratamentos inovadores como a alcoolização septal, um procedimento hemodinâmico delicado.
Para atingir com precisão a fina artéria septal de cada paciente com um cateter, médicos como o Dr. Paulo Sergio de Oliveira, chefe do Serviço de Hemodinâmica do INC, contam com uma vasta experiência com os mais de 300 procedimentos hemodinâmicos realizados por mês no Instituto.
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