O perdão tem se tornado raro tem sumindo no “mercado da vida”, pioramos a cada momento. A distância fica cada vez maior do nosso próximo. O nosso coração balança incerto de hora a hora. A “dureza” do coração já nos acompanha por aonde vamos. Tem faltado a coragem, a humildade de pedir perdão e de perdoar.
Como pecadores, devemos reconhecer nossas fraquezas, precisamos tratar nossos semelhantes com igualdade e de forma digna. Isto não tem acontecido, infelizmente, pela dureza do coração. Sabemos que Jesus se entristece, pois nos tornamos cruéis por demais, em nossos duros comportamentos. Não temos sido verdadeiros em nossos relacionamentos. Viver o perdão é lei para os nossos corações e dignifica nossa conduta frente aos ensinamentos de Cristo.
Hoje, perdoar tem sido uma tarefa quase impossível! Cadê o meu amor? Precisamos refletir muito quanto ao “Eu”. Estou uma vergonha, sim! Estamos uma vergonha! Tenhamos a coragem de pensar e repensar, aceitar e mudar métodos. Sem Cristo em nosso viver, não podemos continuar assim “machucando”, fazendo sempre o que quero com as pessoas que estão ao meu redor.
Um momento de reflexão se torna necessário. O ensinamento de Cristo é pratico, rápido, sem fuga, isto é enfrentar de peito aberto minha conduta. Digamos: ir direto ao problema e não procurar “rodeios e desculpas incompetentes”.
Quando Pedro pergunta: “até quantas vezes devo perdoar meu irmão?” Jesus de forma amorosa e extensiva, como olhando para até o final da vida de Pedro diz: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18-21). Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.
A parábola do credor sem compaixão ensina o motivo pelo qual deve-se perdoar sem limites. Nosso Pai celeste nos perdoou em vários momentos a ponto de nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo sem olhar o passado de cada pessoa. Devemos reconhecer que o dever do perdão é o mínimo que podemos praticar a favor do meu próximo.
Devemos refletir e visualizar a bondade divina, que tem sido derramada em nosso viver, mas se não ajudarmos com nossas práticas, impedimos a ação do Espírito Santo. Pratiquemos com urgência o dom do perdão. É necessário que o perdão esteja em primeiro lugar em nossas vidas. Assim, estaremos sendo obedientes ao Pai Glorioso através do Filho.
Pratiquemos o perdão.
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Igreja Presbiteriana do Brasil
Por Diác. Rilvan Stutz - Membro Catedral
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
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