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Realmente, a criança sofre influência das pessoas que a cercam. Essa influência acontece de forma natural e, geralmente, inconsciente. Para as crianças, os adultos são modelos de comportamento e a forma como agem diante de situações boas, prazerosas ou situações difíceis, complicadas, é um referencial fundamental para sua formação. A prova disso é que muitas vezes nós, pais e mães “nos enxergamos” nas atitudes de nossos filhos.
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O que se torna um grande problema é quando os pais tentam fazer dos filhos uma continuação de si mesmos, ou ainda, tentam dar na vida dos filhos uma reviravolta que gostariam de ter dado em suas próprias vidas. Aí, os adultos passam a ser “ditadores” do destino de seus filhos, causando, muitas vezes, discórdia e sofrimento, pois pensam que podem controlar o presente e o futuro das crianças e adolescentes. Os pais, de modo geral, fazem somente planos bons para os filhos, sonham coisas maravilhosas para a vida deles. Mas, é importante levar em conta que nem sempre esse sonho é o melhor para eles.
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Muitos exemplos podem ser considerados, como aqueles pais que querem escolher a carreira profissional que os filhos devem seguir. Por vezes, essa carreira é a que eles, os pais, por um motivo ou outro, não conseguiram seguir. Tem-se a impressão que querem ver nos filhos a si próprios, quando mais jovens, interferindo até mesmo na aparência física, opinando sobre os cuidados com o corpo dos filhos, o que devem fazer, revelando nesse modo de agir os ideais de sua própria beleza.
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A criança e o adolescente precisam ter os próprios sonhos, precisam idealizar a própria vida. A influência desse modo pode acarretar insegurança e medo de não se dar bem em uma profissão que não foi a escolhida pelos pais e isso pode fazer com que os filhos acabem escolhendo e se ajustando a sonhos que não eram os seus. Percebe-se, então que, muitas vezes, semelhanças existentes entre pais e filhos, pode ser fruto da convivência, do comportamento dos adultos. E aí está um grande desafio nas relações familiares: aprender a aceitar as diferenças, as opiniões de outras pessoas, aceitar que os desejos dos filhos podem ser diferentes dos desejos dos pais. E que os filhos podem sim, ser felizes escolhendo e lutando, eles mesmos, pelo seu futuro.
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Professora: Sonia das G. Oliveira Silva
Editado Por Diácono Rilvan Stutz
Catedral Presbiterina do Rio de Janeiro
http://www.reierei.blogspot.com/
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