=
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
=
Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem. Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor.
=
Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, o leitor tem a opção escolher o que quer ler, reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler.
=
Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.
=
Professor Renam Castro
Canal Shvoong - Membro
Editado Por Diácono Rilvan Stutz
Catedral Preasbiteriana do Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo, obrigado e volte mais vezes...