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“COMO ENTENDER O “ TERCEIRO DIA” EM QUE JESUS RESSUSCITOU?”
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O amável consulente enviou-me um enorme capítulo em que se discute detalhadamente, e se constesta, a interpretação clássica do terceiro como terceiro dia mesmo. Lamento que modernamente essa questão tome tempo de irmãos, quando quando há importantes aspctos da verdade cristã que estão sendo, não só ignorados por muitos, mas enxovalhados por modernos intérpretes movidos por diferente formas de cobiça pessoal.
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Nos quatro volumes das Institutas de Calvino, que teve o previlegio de traduzir, na estupenda Enciclopédia Bíblica editada por James Orr e na obra clássica sobre os tempos e a vida de Jesus Cristo, de autoria de Edersheim (The Life and Times of Jesus the Messiah), não encontrei nada que se refira à preocupação de que estqamos falando. ( Não afirmo que não há; digo não encontrei..) Encontrei algo no exelente comentário de Mateus de Broadus. Vou tentar sintetizar o que ele diz.
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Sobre Mateus 16.21, ele diz: “ Ao terceiro dia, assim também em Lucas; o ‘depois de três dias’ de Marcos, é equivalente; veja-se sobre 27.62. Esta predição de ressurgir ao terceiro dia tinha sido dada obscuramente [por Jesus Cristo] aos seus inimigos (Jo 2.19; Mt 12.40); e é agora dada distintamente aos discípulos, e repetida subseqüentemente em duas ocasiões (17.23) também Mc [9.31]; 20.19)”.
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Comentando Mateus 27.62, Broadus afirma que “o único meio natural de entender ‘depois de três dias’ dita por um judeu” (da Palestina ou de fora) é “contar tanto o primeiro como o último dia, de modo que signifique qualquer tempo no terceiro dia”. Esse entendimento do modo de pensar dos judeus é suavemente importante. Broadus acrescenta: “A frase ‘no terceiro dia’ é empregada em sete declarações independentes acerca da ressurreição de nosso Senhor” e cita (I) Mt 16.21 (e Lc 9.22); (2) 17.23 (e Mc 9.3, “texto comum”); (3) 20.19 (e Lc 18.33); (4) Lc 24.7; (5) Lc 24.21; (6) Lc 24.46; (7) 1 Co 15.4.
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Nos quatro volumes das Institutas de Calvino, que teve o previlegio de traduzir, na estupenda Enciclopédia Bíblica editada por James Orr e na obra clássica sobre os tempos e a vida de Jesus Cristo, de autoria de Edersheim (The Life and Times of Jesus the Messiah), não encontrei nada que se refira à preocupação de que estqamos falando. ( Não afirmo que não há; digo não encontrei..) Encontrei algo no exelente comentário de Mateus de Broadus. Vou tentar sintetizar o que ele diz.
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Sobre Mateus 16.21, ele diz: “ Ao terceiro dia, assim também em Lucas; o ‘depois de três dias’ de Marcos, é equivalente; veja-se sobre 27.62. Esta predição de ressurgir ao terceiro dia tinha sido dada obscuramente [por Jesus Cristo] aos seus inimigos (Jo 2.19; Mt 12.40); e é agora dada distintamente aos discípulos, e repetida subseqüentemente em duas ocasiões (17.23) também Mc [9.31]; 20.19)”.
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Comentando Mateus 27.62, Broadus afirma que “o único meio natural de entender ‘depois de três dias’ dita por um judeu” (da Palestina ou de fora) é “contar tanto o primeiro como o último dia, de modo que signifique qualquer tempo no terceiro dia”. Esse entendimento do modo de pensar dos judeus é suavemente importante. Broadus acrescenta: “A frase ‘no terceiro dia’ é empregada em sete declarações independentes acerca da ressurreição de nosso Senhor” e cita (I) Mt 16.21 (e Lc 9.22); (2) 17.23 (e Mc 9.3, “texto comum”); (3) 20.19 (e Lc 18.33); (4) Lc 24.7; (5) Lc 24.21; (6) Lc 24.46; (7) 1 Co 15.4.
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Broadus explica o “aparente conflito” entre “ao terceiro dia” e “depois de três dias”. Ele estabelece que, primeiro, “o terceiro dia “ não pode significar após 72 horas, ao passo que a frase “três dias e três noites ‘pode ser entendida como significando três onahs ou períodos de noite-dia, de vinte quatro horas, sendo contada uma parte de tal período, de acordo com o Talmude como um onah inteiro”.
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Comentando Mt 12.40, Broadus, apud Lightfoot, cita o Talmude de Jerusalém [Interpretação rabínica da Torá], que registra estas palavras de dois rabinos: “Um dia e uma noite fazem um Onah, e uma parte de um Onah é como um todo”.
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Concluindo sua exposição de Mt 27.62, Broadus conclui: “Não há, pois, razão sólida, para afirmar que nosso Senhor permaneceu no sepulcro setenta e duas horas. E as narrativas mostram que ele esteve de fato uma pequena parte de um dia, todo o dia segundo, e menos da metade do terceiro”.
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Rev. Odayr Olivetti
Escritor, Tradutor. Professor de Teologia Sistemática
Seminário Presbiteriano de Campinas.
Igreja Prebiteriana do Brasil
Broadus explica o “aparente conflito” entre “ao terceiro dia” e “depois de três dias”. Ele estabelece que, primeiro, “o terceiro dia “ não pode significar após 72 horas, ao passo que a frase “três dias e três noites ‘pode ser entendida como significando três onahs ou períodos de noite-dia, de vinte quatro horas, sendo contada uma parte de tal período, de acordo com o Talmude como um onah inteiro”.
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Comentando Mt 12.40, Broadus, apud Lightfoot, cita o Talmude de Jerusalém [Interpretação rabínica da Torá], que registra estas palavras de dois rabinos: “Um dia e uma noite fazem um Onah, e uma parte de um Onah é como um todo”.
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Concluindo sua exposição de Mt 27.62, Broadus conclui: “Não há, pois, razão sólida, para afirmar que nosso Senhor permaneceu no sepulcro setenta e duas horas. E as narrativas mostram que ele esteve de fato uma pequena parte de um dia, todo o dia segundo, e menos da metade do terceiro”.
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Rev. Odayr Olivetti
Escritor, Tradutor. Professor de Teologia Sistemática
Seminário Presbiteriano de Campinas.
Igreja Prebiteriana do Brasil
Por Rilvan Stutz
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