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Duas realidades são colocadas diante do homem. De um lado, está a religião que faz com que o homem tenha uma base para se constituir no mundo, conferindo a ele a esperança de viver, a crença em algo maior e a segurança de uma vida futura. De outro lado, irrompe a ciência que apresenta ao homem a realidade do mundo enquanto visível e sensível. Por muitos séculos sustentou-se uma infindável discussão entre a ciência e a religião, onde a religião se identificava com a fé e a ciência com a razão. Até João Paulo II se colocou a pensar sobre a questão, desta reflexão surgiu o texto “fides et ratio” , que teve como objetivo apresentar a necessidade de um meio termo entre as duas realidades.
Duas realidades são colocadas diante do homem. De um lado, está a religião que faz com que o homem tenha uma base para se constituir no mundo, conferindo a ele a esperança de viver, a crença em algo maior e a segurança de uma vida futura. De outro lado, irrompe a ciência que apresenta ao homem a realidade do mundo enquanto visível e sensível. Por muitos séculos sustentou-se uma infindável discussão entre a ciência e a religião, onde a religião se identificava com a fé e a ciência com a razão. Até João Paulo II se colocou a pensar sobre a questão, desta reflexão surgiu o texto “fides et ratio” , que teve como objetivo apresentar a necessidade de um meio termo entre as duas realidades.
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Cada uma destas realidades tem uma forte tendência de mostrar-se como soberana. A ciência faz de tudo para mostrar que a religião está errada e é incompleta e a religião usa inúmeros argumentos para dizer que a ciência é inútil. Algumas vezes travam uma contenda desnecessária, onde cada uma reivindica seu poder e autoridade sobre a outra. Contudo ambas se constituem como realidades completamente distintas, mas não opostas. Nada mais são que faces de uma mesma realidade.
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Deste modo, toda essa discussão serve somente para que uma auxilie na purificação da outra. Na medida em que a ciência apresenta os pontos falhos da religião, esta se vê na obrigação de dar uma resposta cabível e cada vez mais depurada às questões da fé. É evidente a existência de religiões fundamentalistas que não têm a coragem de se dispor aos questionamentos da ciência, são religiões incoerentes e estão fora da dinâmica da vida, pois criam um mundo paralelo e totalmente supersticioso.
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A verdadeira religião tem a coragem de se colocar numa discussão com a ciência, neste embate as duas se completam e se purificam. A religião sabe-se inócua sem a razão e a ciência tem consciência de sua finitude. A ciência sabe que pode ir somente até um determinado ponto, que, além disso, não há uma explicação racional aceitável, assim cala-se e deixa que a religião responda às últimas questões.
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Albert Einstein, um dos maiores cientistas dos últimos tempos, conhecido mundialmente pela teoria da relatividade que proporcionou a grande revolução da física, escreveu em um de seus textos: “Esta situação pode ser expressa por uma imagem: a ciência sem religião e aleijada, a religião sem ciência e cega.”
FONTE SHVOONG
Por Rilvan Stutz
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